Por Valmir Fonseca
Às vezes, a peçonha esquerdista age
intempestivamente. Uns dizem por afoiteza, outros por canhestra tentativa de
convencimento.
Portanto, há controvérsias. Mas todos concordam que
no frigir dos ovos, os resultados são favoráveis à institucionalização da
tirania.
Lembrai - vos do PNDH3.
De fato, as insinuantes tentativas para a
implantação de uma tirania, prosseguem à solta. Uma proposta aqui e um projeto
acolá aos poucos se tornam medidas politicamente corretas que somam
ao seu desatino, o aval de um bando de inocentes úteis.
Portanto, o fato de diversas barbaridades não
colarem inicialmente, um grupelho de bem intencionados as aceitam como um
benefício para a sociedade. Logo, um objetivo foi atingido, pois com intensa
propaganda, a boçalidade vai ganhando adeptos até ser consagrada
definitivamente.
O Gramsci sabia e ensinou isso.
Basta verificar que nos últimos dias varias
proposituras lapidares foram engendradas através de homiziados do petismo no
Congresso, para comprovar que aquelas estultices podem ser incutidas na cabeça
da população.
Os mais nítidos e recentes exemplos foram as
propostas de cerceamento do Poder Judiciário e da capacidade investigativa do
Ministério Publico (é a PEC da impunidade). Certamente, outras foram, estão
sendo ou serão intentadas.
Utilizando instrumentos legais, como as PEC, as
propostas geram terríveis confrontos entre os poderes que se desgastam e se
enfraquecem e aumentam o poder do Executivo.
Assim, pela cooptação de asquerosos parlamentares,
da base aliada do governo são propostas e conduzidas por aqueles mal
intencionados, as mais cretinas medidas que inclusive ferem a Carta nem tão
Magna, nem tão pétrea.
Eles sabem que aquelas tentativas estão fadadas ao
fracasso, mas isto não interessa, pois através de debates fajutos e apoteóticas
exposições na mídia cooptada, os seus impulsores apresentam argumentos que soam
para os imbecis como verdades.
Deste modo, foi implantada na mente dos desavisados
e desinteressados mais uma besteira politicamente correta, que em geral
pavimenta a tirania consentida e avalizada pela plebe ignara.
Assim, aos poucos são subvertidas no velho estilo (“uma
mentira repetida...”), tradições e procedimentos milenares, que destorcem
padrões de conduta e valores morais que eram os sustentáculos de uma nação
soberana.
Em todos os campos os abusos são freqüentes, alguns
não prosperam pelo alerta de atentos cidadãos ou por pessoas atingidas em
especial no bolso, e que por isso, denunciam.
Contudo, muitas passam despercebidas e ocorrem no
âmbito dos Ministérios e das Autarquias que extrapolam as suas atribuições, e
um dos exemplos mais explícitos refere - se à FUNAI que continua inventando
áreas pretensamente indígenas, apesar das restrições estabelecidas pelo STF, quando
do julgamento da demarcação da Reserva Indígena Raposa Serra do
Sol.
Em questão de poucos dias, uma instrução normativa
da Receita Federal e uma resolução do COAF - Conselho de Controle de Atividade
Financeira – confirmam a tendência autoritária do governo federal.
A incapacidade dos Tribunais de Contas de
fiscalizarem os “custos” das obras da “Copa” é uma soberba demonstração de que
eles podem tudo.
Na Área Militar, as investidas são constantes:
abertamente se insinuam nos currículos dos Estabelecimentos Militares, se
empenham em desacreditar a Escola Superior de Guerra (ESG), e ainda tem a
petulância de proibir que sejam comemorados episódios de nossa História Militar
e Política, como a traiçoeira e covarde Intentona Comunista de 1935 e a
Contrarrevolução de 31 de Março de 1964.
Sequiosos de implantar a sua tirania em curto
prazo, explicitamente, advogam a necessidade de controlar a liberdade da
imprensa e de inibir os partidos de oposição.
A grita popular sobre a necessidade da diminuição
da maioridade penal, medida que não é do agrado do desgoverno, morre no
nascedouro, pois os menores, declaradamente capazes de assassinar, de roubar,
de estuprar, e de votar, certamente, em reconhecimento, votarão nos seus
beneméritos defensores.
Hoje, diante de nossa leniência, não se limitam a cercar
os “porcos selvagens” e, descaradamente, estão metamorfoseando - os em dóceis
cordeiros, incapazes de qualquer reação.
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Presidente do
Termuna, é General de Divisão Reformado.
Um comentário:
gostaria que tudo que está em curso desabasse de uma vez para que esses idiotas úteis levasse logo um canhão na bunda. quem sabe aprenderiam a lição. que este bando que está no poder só querem aproveitar do povão. mente e engana o tempo todo. o povo burro.
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