Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Fabrizio Albuja
Ainda não entendo o porquê perdi tempo vendo alguns
segundos do discurso pré-gravado da ainda presidente do Brasil dizendo que
“cometemos erros”. É mais ou menos como assassinar uma pessoa a sangue frio e
dizer ao juiz: “apertei o gatilho com força exagerada”.
É fato que se fosse solicitado que nossa presidente amarre
o sapato sozinha, ela não conseguiria. Tenho uma teoria de ficção
científico-conspiratório de que a Dilma é um autômato (uma espécie de robô que
funciona por combinação de engrenagens). E quem faz a programação dos seus
movimentos é alguém que nunca sabe de nada e que pretende voltar em 2018.
Neste sete de setembro de 2015 tivemos uma quebra de
paradigma no que os socialistas tanto pregam que é “o poder ao povo”. Peraí!
Uma barreira de isolamento de metal para separar governo do povo, igualzinho ao
Apharteid.
Já estou vendo, em breve quem é brasileiro de fato vai
usar uma faixa com o desenho de uma coxinha no braço, assim como eram
discriminados os judeus no nazismo. Os de vermelho não são brasileiros,
continuarão recebendo ração de “mortantela”.
Mas há erros citados pela pseudo-chefe de Estado que vão
além desse terrorismo nazicomunopetralha. Digamos que são causas que deram
armas aos argumentos dessa ideologia hipócrita que se diz justa.
Em primeiro lugar está a estabilidade de funcionário
público. A única diferença entre funcionário público e privado deveria ser quem
paga o salário. Como todos sabem, temos um funcionalismo público podre, cheio
de benefícios e que os serviços não têm um comprometimento com o povo, apenas
com o cartão de ponto... Às vezes.
O sujeito estuda dez mil horas, se torna um dos seres
humanos mais competentes do universo, passa no concurso e põe a barriga para
descansar na mesa, pois agora não importa mais, na cabeça dele já se esforçou o
suficiente. Agora basta apodrecer numa repartição pública. E quem mais se
esforçou para fazer campanha para o PT foram pessoas que recebem salário que
sai dos nossos impostos.
Outra questão é o FGTS. Quando você trabalha, uma grande
parte do dinheiro que o seu chefe tem que desembolsar, e que vai além do
salário que tanto reclama, vai para depósito nos cofres da Caixa Econômica
Federal. Virtualmente ele está lá, mas na realidade ele se torna capital de
giro para o uso indiscriminado da ingerência dos nossos governantes. Ou seja,
se esse dinheiro fosse direto para sua conta, você teria a opção de poupar ou
não, e as conseqüências tanto positivas quanto negativas seriam suas, ou seja,
o poder do seu dinheiro seria seu!
A terceira está no discurso escroto socialista que prega
poder ao povo. A interpretação é tão básica que assim que essas pragas assumem
o poder, eles apenas esquecem. Na realidade o sentido é de diminuir o poder do
governo e aumentar a responsabilidade do povo.
Políticos recebem um salário de diretor de multinacional,
e ainda verba para assessoria e outros benefícios. Se, e somente se, eles
recebessem apenas o salário e com isso eles administrassem os seus assessores e
empregados, aí seria até justo pagar 36mil reais em folha.
Então, temos um pensamento comunista geral em que todo o
poder deve ser deixado com o governo e toda a responsabilidade também. Isso
gera uma bola de neve que dá cada vez mais poder a quem hoje está no comando
máximo.
O conceito de que Democracia é igualdade de direitos é uma
forma bem cômoda de valorizar o vagabundo e desvalorizar o esforçado.
Democracia é igualdade de oportunidades. O governo compra
votos dando bolsa disso e daquilo para continuar mantendo o poder, mas a fonte
secou. O tal “erro” vai além da corrupção e da má gestão pública. O Brasil
errou ao confundir direitos e oportunidades. Por isso não somos primeiro mundo,
já que temos potencial e recursos para tal. Mas as pessoas se apóiam em que a
responsabilidade é sempre do outro. No fim, responsabilidade vira poder e
a decisão de escravizar o Brasil é endossada na urna.
Se essa corja chegou ao poder, muito é nossa culpa. Se
assim como eu você também jamais votou neles, provavelmente não utilizou os
argumentos certos para conscientizar seus pares a respeito do que é a política.
Durante anos só se falou de tudo o que era ruim na época da ditadura, mas por
outro lado ninguém tinha referência de outro tipo de administração
governamental que sirva como comparativo.
Se 93% é contra o governo, como o mesmo foi eleito.
Independentemente das artimanhas imorais de compra de voto e urnas viciadas,
uma grande parcela que hoje sai às ruas com a camiseta da CBF para protestar,
votou de fato naquela senhora que discursa como um bêbado falando em Esperanto.
A questão é que o brasileiro precisa parar de se vender
para o que é dado e comprar a ideia de que as coisas podem ser conquistadas por
mérito. Só com um povo responsável poderemos ter gestores que não se escondem.
Aliás, um líder que tem medo dos seus liderados, perdeu o
comando.
Traduzindo: Impeachment extra-oficial.
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