Moradores
constroem com R$ 5 mil ponte que a Prefeitura tinha orçado em R$ 2 Milhões
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
A definição de valor exige que
consideremos a idéia do soldado valente. No campo de batalha demonstra sua
coragem diante do inimigo e aceita
dar a própria vida para proteger sua
fé, sua pátria, sua família e sua cultura, negando ao inimigo o acesso a seu
território.
Povo sem exército não é povo. É
manada.
Em tempos de paz, objetos e
sentimentos podem ser classificados por três critérios:
-valor de uso (função principal e
funções secundárias)
Um objeto qualquer pode ser comparado
com outro similar. O que mais se presta a sua função principal, vale mais . Por
exemplo: duas facas de cozinha. Qual delas tem a melhor lãmina? A melhor
empunhadura? (ergonomia). Seu preço de aquisição tende a ser maior do que o da
similar (mas nem sempre, como veremos depois).
Quanto dinheiro ou quanta moeda vale?
Sabemos que a amizade é uma espécie
de dinheiro.
Ganhamos a faca de um amigo e não
gastamos nossas moedas.
-valor de troca
Um objeto tem sempre um valor de
troca. O colecionador de selos talvez não vendesse ou doasse um de seus
favoritos; mas está disposto a trocá-lo por outro que deseja mais.
-valor de estima
Uma caneta velha e já inutilizável,
pode valer muito para um neto de seu primitivo dono.
Uma roupa de grife vale mais que
outra (apta para o mesmo uso) porque a marca confere algum status imaginário a
quem a veste.
Toda propaganda moderna objetiva
aumentar o valor de estima dos objetos, atribuindo-lhes um glamour artificial.
Maiores lucros para fabricantes e vendedores à custa dos ingênuos.
Sugestão de leitura:Filosofia del dinero, MATHIEU Vittorio/ ISBN 84-321-2567-9
Carlos Maurício Mantiqueira é um
livre pensador.
Um comentário:
Senhor Carlos Maurício,
Segundo antiga tradição, a pessoa que recebe uma faca de presente de um amigo deve dar, em troca, uma moeda, para que o fio da faca não arranhe a amizade.
Abraço.
(Cadê a Dona Onça??)
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