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Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Chagas
Caros amigos: Quando prestei concurso
para a Escola de Comando e Estado Maior do Exército (ECEME), em 1984, fui
sabatinado nas seguintes matérias: História, Geografia, Inglês e Movimento
Comunista Internacional (MCI). Anos depois, face à imposição de atitudes
“politicamente corretas” diante da ascensão da esquerda revolucionária – o
antigo inimigo interno – aos postos chaves do governo, o conhecimento sobre o
MCI deixou de ser avaliado no concurso para a ECEME, sem, no entanto, deixar de
ser motivo de acompanhamento e de estudo pelo sistema de inteligência militar,
encarregado de alimentar a Força e seu Comando com as informações necessárias à
montagem dos planos de emprego e das tomadas de decisões no cumprimento das
missões constitucionais.
Hoje, ao olhar o Brasil e o mundo, podemos avaliar tanto a
impropriedade da exclusão politicamente correta da matéria MCI do concurso para
a ECEME, quanto a correção da postura profissionalmente correta de não
negligenciar da atitude anticomunista e do estudo evolutivo das estratégias do
comunismo internacional. A situação da Venezuela, em que pesem as
idiossincrasias próprias das suas Forças Armadas, é o melhor exemplo do erro
que aqui não se permitiu cometer.
A autocrítica do Partido dos Trabalhadores, divulgada por
ocasião de seu último congresso nacional, quando se refere a sua incapacidade
para influir na formação dos quadros militares e na promoção dos Generais,
atesta a correção da atitude profissional adotada.
Ao contrário do que alardeavam os interessados, o
comunismo internacional não deixou de existir nem de atuar e de evoluir após o
fim da Guerra Fria e da queda do “Muro de Berlim”, pelo contrário, reformulou
inteligentemente seus métodos e estratégias destrutivas, visando, agora, com
mais ênfase, o enfraquecimento das estruturas éticas e morais da cultura
judaico cristã do mundo ocidental.
Estamos vendo o resultado desse trabalho, aqui, na Europa
e nos Estados Unidos, no descoramento das tradições e dos costumes sociais e
religiosos em favor de um multiculturalismo estribado na maldição
“politicamente correta”, promíscuo e carente de princípios e de valores, que,
ao contestar convicções seculares, põe em dúvida a importância da família e
introduz no tecido social, dentre outros absurdos, o delirante conceito de
“transgeneridade”.
No Brasil e nos demais países geopoliticamente
estratégicos para os interesses do comunismo, podemos sentir a presença do MCI,
mais vivo e atuante do que nunca, sofrendo outro, mas ainda não o último,
revés.
Paulo Chagas é General de Brigada na reserva.
Um comentário:
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