Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Loryel Rocha
Toda eleição americana é antecedida
de um monumental lançamento editorial da mais alta qualidade, escrito por
especialistas. Quando, no Brasil, ocorreu tal coisa? Nunca. Ao contrário, aqui,
inexiste gente que analise as entranhas do candidato, que procure apresentar
suas ideias e caráter. Alías, é proibido falar qualquer coisa do governo do
sujeito (incluso suas ideias) e os supostos historiadores falam que precisam de
um certo "distanciamento histórico" (algo em torno de 20 anos) para
analisar documentos, atos governamentais, etc. Nos EUA, depois que a eleição
passa, os livros continuam sendo lançados. Sim, há respeito ao Conhecimento e
ao público. No Brasil, inexiste uma ou outra coisa. Eis uma das grandes
diferenças entre esses países.
A notória jumentice intelectual dos
políticos brasileiros (exceto FHC) é consabida e não tem paralelo com os
políticos americanos. Qualquer político americano, do pior tipo, seria um Rui
Barbosa perto do cenário político atual. Os EUA, para além de ser um pais que
respeita suas origens, não as nega e sobretudo, orgulha-se dela. O Brasil,
renega Portugal, renega o Império e mente sobre a República. Eis outra das
grandes diferenças entre esses países.
A fundação do Império e da República
são fraudes do início até os dias atuais. A fundação dos EUA nunca foi uma
fraude. Os Pais Fundadores dos EUA construíram uma Pátria calcada em Valores
Cristãos, no Pensamento grego-latino e no Trabalho árduo. Os fundadores do
Império e da República NUNCA chegaram sequer perto disso, tampouco se ocuparam
em buscá-lo, muito embora tivessem intelectuais vigorosos no poder. Ao
contrário, investiram maciçamente na formação de grupos criminosos oligárquicos
maçônicos (entre a chamada maçonaria vermelha e a maçonaria azul) e em como distribuiriam
o poder entre eles. Algo semelhante à uma premiação pelos "despojos da
guerra". Eis outra das grandes diferenças entre esses países.
Inúmeras outras diferenças podem ser
citadas. Vale citar mais uma. A trajetória pessoal Donald Trump, tido pela
mídia globalista como um bufão caricato e inculto, desmente tais epítetos.
Desde 1987 Trump tem vários livros publicados. O primeiro, "The Art of the
Deal”, escrito quando tinha 41 anos (portanto, há mais de 30 anos atrás)
explica o poder da psicologia e do embuste. Em Junho, quando se apresentou como
candidato às presidenciais americanas, disse: “O que precisamos é de um líder
que tenha escrito The Art of The Deal”, frase que passou a adotar em muitas das
suas aparições públicas (conforme lembrou o esquerdista Carlos Lozada).
No "The America We Deserve"
(2000) fala da necessidade de o Presidente assumir a condução dos acordos
internacionais ao invés de deixá-los nas mãos de burocratas globalistas. Tema
este que retorna no "Time To Get Touch"(2011). Temas estes que
repetiu ao longo de toda a sua campanha. Para além disto, as análises de Trump
sobre os globalistas, os comunistas, o terrorismo e o radicalismo do Islam são,
não só pertinentes como assustadoramente corretas. Inclusive, antes do atentado
ao WWC, ele havia predito que os EUA estavam correndo esse risco. Em 2011,
lançou "Time to Get Tough: Making America #1 Again", Regnery
Publishing, senha da sua campanha.
Donald Trump tem mais de 20 livros
publicados ao longo de mais de 30 anos. Alguém fala disso? O novo Presidente
dos EUA é um intelectual de proa, além de um negociador agressivo. E como não
sê-lo quando não se faz parte do grupo dos globalistas? E como derrotar
globalistas sem ser "agressivo" como ele foi durante toda a sua
campanha vitoriosa sob todos os aspectos?
Nicholas Hagger fala que desde a
década de 2000 se sabia que as eleições americanas de 2016 seriam decisivas
para os EUA e o esquema globalista internacional. Nos EUA, estudos da época do
primeiro governo de Barack Obama já apontavam para uma vitória de Donald Trump
no futuro. Até o desenho animado dos Simpsons, de modo jocoso, demonstraram
esses estudos.
Portanto, a vitória de Trump não foi
um mero acaso, uma intervenção Divina, um mero surto de conservadorismo do
americano. Bilionário e burro são uma conjugação que não combinam.
CONHECIMENTO, INTELIGÊNCIA E ESTRATÉGIA são valores que os globalistas
cultivam, pois como pensar que jumentos podem ter o projeto de dominar o mundo
sem saber como, quando e de que modo fazê-lo? Trump e sua equipe, igualmente,
combinam CONHECIMENTO, INTELIGÊNCIA E ESTRATÉGIA, mas, para o lado do BEM, do
BOM e do BELO, a trilogia da perfeição do Pensamento judaico-grego-cristão que
fundaram e mantém os EUA. Venceram.
Por tudo isso, comparar qualquer
político brasileiro com Donald Trump é sinal de demência e de proselitismos
insandecidos.
A vitoriosa história de sucesso dos
EUA explica-se, em parte, pelo apreço e cultivo verdadeiro ao CONHECIMENTO. A
ruína do Brasil é o desapreço ao CONHECIMENTO.
Loryel Rocha é Filósofo.
Originalmente publicado no facebook do autor em 9 de novembro de 2016.
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