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Por Avança Brasil Maçons Br
Diante de todos os desmandos
ocorridos nos últimos dias, escrevemos a carta de repúdio abaixo para os
parlamentares da impunidade. É necessário que aprendam que não estamos mais no
século 19.
Hoje todos sabem de tudo e não é mais
possível esconder a sem-vergonhice. Por isso esse documento histórico precisa
ser escrito, para cravar na pedra a insatisfação com a autocracia que
querem promover os políticos de Brasília.
Continuaremos trabalhando para que as
ideias dessas pessoas não se repitam na política. É necessário mais água limpa
nesse balde de água suja que se tornou a classe política brasileira. É preciso
o fim do foro privilegiado para destruir antigos tronos e cetros dos déspotas
que ainda acreditam que têm o povo sob os seus pés.
É preciso que a justiça atue no
compasso certo, na direção da retidão.
Que assim seja!
Senhoras e senhores parlamentares,
legisladores da impunidade,
A madrugada do dia 30 de novembro foi
a mais vergonhosa pela qual os brasileiros já passaram. Os deputados se
aproveitaram do luto e da comoção nacional pela tragédia do dia anterior para
legislar em nome da impunidade e do corporativismo da oligarquia política.
A dor do brasileiro não está sarando.
Dói ainda mais quando os políticos agem como verdadeiros sociopatas.
Aproveitaram-se da morte que entristeceu o mundo para, na calada da noite,
agravar a crise institucional e destruir a independência entre poderes.
Alegando combater um suposto
corporativismo do Ministério Público, fizeram isso, em causa própria. Tal gesto
ficará na memória como a hipocrisia do século 21.
É inconcebível que tenhamos tal nível
de comediantes como legisladores. A farsa montada na Câmara não passou
despercebida. O povo despertou para o escárnio, a perfídia, a mediocridade e a
falsidade que promoveu a sua classe política, tão desconectada da realidade do
resto do país.
A reação do povo, que quer acabar com
a impunidade, será nas ruas e nas urnas.
No dia 4/12/2016, uma vez mais, os
brasileiros voltarão às ruas para relembrá-los de onde vem os votos com que os
senhores se elegem. De onde emana o verdadeiro poder.
Sabemos que as excelências devem rir
do povo uma vez mais, tal é o descaso com a vontade da população que gera a
riqueza desse país.
Riqueza essa, usurpada pela volúpia
de corruptos e corruptores, personagens que as senhorias e excelências encarnam
ou protegem.
Todos nós conhecemos o ditado que diz
“Ri melhor quem ri por último”. O seu gesto de reduzir o projeto das Dez
Medidas a não mais que duas medidas, bem retrata, na expressão individual de
cada um dos seus votos, a confissão de crimes e o conluio com o ilícito.
Vocês já não temem enfrentar a
opinião pública diante do terror face ao inevitável enfrentamento da justiça
que chegará, mais cedo ou mais tarde.
Sois, cada um dos deputados e
deputadas, a encarnação da falsidade que, por detrás do manto das prerrogativas
da classe política, envergonham a população que deveriam representar.
Sim, é certo que se utilizaram de
prerrogativa legais e quiseram fazer parecer que o voto nominal e massivo
revestiria de dignidade a vossa maldade.
Ao contrário. O que, em sua
narrativa, daria legitimidade ao ato, na sabedoria popular, não passou de
confissão inconteste de que, de fato, existe uma conspiração para a
autoproteção e escamoteamento de crimes.
Aquela que deveria ser a casa do
povo, já não passa da casa do interesse próprio, de uma banca de jogatina e
promiscuidade. O que vocês chamam de política, atualmente, não passa de conluio
em torno de negociatas. Vocês não legislam para o povo, legislam apesar do
povo.
Mas isso está mudando de forma tão
vertiginosa, que a arrogância e o descaso não terão mais espaço. Os
parlamentares brasileiros viverão o inferno que estão criando para si mesmos,
imaginando-se inalcançáveis pelas mãos da justiça e do julgamento popular.
O povo agora possui memória. A
justiça retomará o rumo das medidas estruturais que vocês destruíram
na madrugada da vergonha.
A delação da Odebrecht, que está
apenas começando, promete colocar o Ministério Público no encalço de uma lista
cada vez maior de políticos.
É uma pena que a política nacional
seja feita com tanta sujeira. Mas como bem disse nosso irmão maçom e músico Zé
Rodrix, é preciso colocar mais água limpa no balde de água suja que é a
política atual.
A água limpa virá em 2018. E irá
arrastar grande parte da sujeira para longe. A sujeira ainda existirá, é claro,
mas continuaremos a jogar mais e mais água limpa até que tenhamos eliminado a
dor do povo brasileiro.
Essa é a dor da desigualdade perante
a lei, que torna os políticos seres superiores e impunes quanto aos seus
crimes.
Enquanto 2018 não chega,
preparem-se, pois haverá choro e ranger de dentes.
Continuaremos lutando, cada vez mais,
para que a justiça seja aplicada para todos, sem exceções e com igualdade.
Políticos não mais poderão continuar destruindo não apenas o dinheiro dos
pagadores de impostos, como também a nossa própria noção de ética e moral.
Os senhores proporcionaram a todos
nós, esta semana, uma sucessão de maus exemplos. Mas não só: apelaram até mesmo
para crimes, demonstrando a que vieram na política. Jamais irão nos servir. O
que querem é que nós os sirvamos.
A classe política não mais se servirá
do povo. A classe política servi-lo-á.
IGNE NATURA RENOVATUR INTEGRA
ALEA JACTA EST
Movimento Avança Brasil Maçons
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