“País Canalha é o que não paga
precatórios”.
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
Exímios cultores da última flor do
Lácio, os jovens de hoje estranham
palavras, expressões e figuras de
linguagem usadas no passado.
Escandalizam-se quando ficam sabendo
da existência em Portugal, do Palácio do Buçaco.
Imaginam coisas picantes! Nunca este
país será como dantes!
Diante de um resultado pífio, jamais
ocorrer-se-lhes -ia a afirmação:
A montanha pariu um rato!
Até numa paródia a Camões, pensam
rebarbativo e sem jeito,
dizer:
Ó tu que tens de humano o gesto e o
peito; não me venhas de borzeguins ao leito.
Caídos em pecado, por ansiedade ou
outra maldade, não se penitenciam.
Dobram a meta!
Como mula sem cabeça, botando fogo
pelas ventas, está o nosso bel paese.
Como diria um sábio amador: Não há
melhor namorado para uma jovem tímida e insegura, que o Saci Pererê. Ele jamais
dar-lhe-á um pé na bunda, pois ele próprio cairá. Há filosofia mais profunda?
Emília, a boneca de trapo, cheia de
macela, casar-se-á com o Marquês de Rabicó?
É melhor um porcino consorte ou ser o
bobo da corte?
Tia Anastácia também está enrolada?
O Festival de Merda apenas começa.
O circunspecto cavalheiro só diz:
“Homessa!”
Carlos Maurício Mantiqueira é um
livre pensador.
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