Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Alves de Oliveira
Após a pseudodemocracia brasileira
abortar colocando na Presidência da
República um Jânio Quadros, um Collor de Mello, um José Sarney e um Fernando
H.Cardoso, não surpreende que dela tenha surgido outras “bestas”, como um Lula da Silva, uma
Dilma Rousseff e um Michel Temer. Pois “elas” estão disseminadas em todas as frentes ideológicas: direita,
centro, esquerda, indefinida, e por aí vai. Isso ocorre porque a “democracia”
brasileira de “papel” nunca correspondeu à verdadeira democracia, à sua
realidade essencial, mas à sua antítese, à democracia deturpada, degenerada, corrompida,
virada ao “avesso”.
Melhor explicado: à OCLOCRACIA - na
compreensão dada pelo historiador e geógrafo grego Políbio (203 a.c-120 a.C), - sustentada pela massa ignara e despolitizada,
em proveito da patifaria política que se adonou do Brasil, onde encontrou
fertilidade nesse lodo moral para se desenvolver. Ora, uma democracia real é
feita pelos costumes democráticos sadios, não pelas definições dos manuais
políticos. Isso quer dizer que são os costumes democráticos que fazem as
democracias, não as leis e os manuais.
Sob o comando alternado de todas as
ideologias políticas que já tiveram oportunidade de se instalar e governar o Brasil, na
verdade nenhuma delas deu certo no sentido de abrir caminho para o desenvolvimento das melhores potencialidades
humanas do país. A “esquerda” foi a pior delas. Na versão “tupiniquim”, ela foi
erguida como uma salada de frutas misturando porções dos socialismos
“menchevique”, ”fabiano” e sobretudo “gramscista”. Ganhou algum espaço na
política a partir da primeira metade dos
anos sessenta, no Governo João Goulart, e mais fortemente de 2003 até 2016, onde
teve oportunidade de mostrar a que veio. Mas a “preliminar” deu-se já nos dois
períodos presidenciais anteriores a Lula, de 1995 a 2003, sob o “marxismo fabiano” do Presidente FHC.
Logo que chegou ao poder essa
esquerda “salada-de-frutas” mostrou as suas “garras”. Instalou uma ditadura
mascarada pelas urnas (da oclocracia). Aparelhou todos os Poderes do Estado até
onde alcançaram as suas “garras”, com um único objetivo: dominar a política
para sempre, no melhor estilo marxista. Sua força humana emergiu não só daquela
rafuagem política oriunda das urnas “oclocráticas”, coincidente com a pior
escória da sociedade, mas também do aparelhamento de todos os Poderes do Estado,
inclusive da Instância máxima do Poder Judiciário, o Supremo Tribunal
Federal-STF, e demais Tribunais Superiores e Federais Regionais.
E nos postos de comando burocrático
da Administração só tinham lugar os funcionários que eram
seus “capachos”, formando um
exército de servidores públicos,
similar ao que ocorreu durante a “Nomenklatura”, da União Soviética de
Stalin, um corpo de funcionários que
mandava despoticamente e nunca produziu absolutamente nada. Sem dúvida essa “tchiurma” constituiu o
ESTAMENTO BUROCRÁTICO DO ESTADO, na feliz expressão do alemão Max Weber, um dos pioneiros da
sociologia, genialmente adaptada à realidade brasileira por Raymundo Faoro, em “Os Donos do Poder”.
Com
essas experiências mal sucedidas, de todas as ideologias políticas, a
conclusão só pode ser uma: ”o Brasil não deu certo”. Não por mera coincidência,
essa é a premissa central que move o ânimo dos INDEPENDENTISTAS DO SUL,
convencidos que as suas próprias potencialidades humanas e naturais, e também as das demais regiões e povos do
Brasil l, só poderão ser plenamente
desenvolvidas a partir do momento
em que cada um tomar as rédeas do próprio destino rumo à decência e
prosperidade ,com independência soberana, livres do poder político despótico de Brasília, capital de um Estado
Unitário disfarçado de Estado Federativo.
Neste sentido é muito difícil
compreender o estúpido “patriotismo” radicado na cabeça de grande parte dos
brasileiros, chegando ao extremo de criarem expressões totalmente divorciadas
do bom senso, como, por exemplo, “BRASIL ACIMA DE TUDO”. Essa visão deturpada
corresponde exatamente à postura do “corno manso”, no enfrentamento de uma
situação concreta, onde levou “chifres”,e
que apesar de traído pela mulher “amada”, ou vice versa, deixa por isso
mesmo e se conforma com a situação de corno, continuando a vida em comum com a
parceira (o), como se nada tivesse acontecido. Ora, tanto quanto pode haver
traição de parceiros na relação amorosa,
do mesmo modo pode haver traição do país com os seus cidadãos. O inverso nunca
vai acontecer.
Essa inversão de valores geralmente
se dá quando o homem é considerado exclusivamente um servo, uma “pertença”do
Estado, existindo tão somente para servi-lo , não o contrário, como deveria
ser. Essa discussão diz respeito ao “problema finalístico do Estado”, nem
sempre merecendo a atenção que deveria ter,se resumindo em saber se o homem
deve servir o Estado, ou o Estado deve servir o homem, em resumo. Por isso não
adianta o Estado estar bem e o seu povo andar mal. Mas é exatamente isso o que se passa no Brasil. O Estado Brasileiro
não cumpre as suas obrigações com a sua população, exigindo, todavia, que a
recíproca seja verdadeira, não tendo mais qualquer freio em aumentar a todo o
momento a carga tributária, já insuportável pelos sofridos contribuintes.
Desacreditados pelos seus 500 anos de
história negativa que o Brasil possa algum dia oferecer alguma oportunidade
para os seus diversos povos, nasceu com
toda a força nos anos noventa , no SUL
DO BRASIL (PR,SC e RS), o movimento independentista ou autodetermista dessa Região, capitaneado pelo MOVIMENTO O SUL É O
MEU PAÍS, que inclusive realizou uma consulta plebiscitária informal no Sul, em
2016 (Plebisul), com vitória de 95% para o SIM, o que deverá se repetir em
2017. Essa consulta foi realizada por conta própria em virtude da Justiça
Eleitoral se negar a ceder a sua estrutura para isso.
O povo não tem nenhum direito junto à
Justiça Eleitoral, que só faz o que o “Sistema” ordena ou deixa. Qualquer
“besteira” pode ser objeto de plebiscito, desde que do interesse de grupos
políticos. Não custa lembrar que essa mesma “Justiça Eleitoral” - ao lado da
“máquina” de Arrecadação Tributária, que implementou o “terrorismo tributário”
- pelo qual os brasileiros são os que hoje
pagam os mais altos tributos do
mundo - são as organizações públicas mais bem aparelhadas e caras de todas.
Não há limites de verbas públicas
para essas áreas privilegiadas, ao contrário de todas as outras realmente
importantes e prioritárias para sociedade (saúde, educação, segurança, etc.). É
que impostos e “Justiça Eleitoral” (para executar a “oclocracia”) são os pontos
que mais interessam aos políticos.
Considerando a eleição presidencial
de 2014, segundo turno, que apontou a sua reeleição e a vitória de Dilma
Rousseff sobre Aécio Neves, somado ao fato da “derrota” expressiva dessa chapa
vencedora na Região Sul do Brasil, a pergunta que se impõe é se houve, ou não,
democracia para a Região Sul, e se essa Região deve ou não se submeter à vontade da maioria de outras
regiões. Dilma venceu ”disparado” no Norte e Nordeste. A tal de “bolsa família”
deu resultados. Mas ela perdeu no Sul. Isso foi democracia para o “derrotado”?
Ressalte-se, contudo, para afastar
confusões, que antes de uma vitória de Aécio no Sul, o maior desejo da Região foi o de imprimir uma derrota a Dilma e ao
seu PT. Aécio representava a única alternativa de rejeição a Dilma. Tudo
sinaliza uma “democracia” empurrada goela-abaixo do povo, e que só por isso já
deixa de ser democracia. Aécio não venceu; foi Dilma quem perdeu. Mas o Sul não
questiona o direito do Norte e Nordeste de
escolherem o candidato que melhor lhes aprouver. Todavia é imperioso que
tratem de construir o seu próprio país para ser governado por quem só eles escolherem. O Sul não tem nenhuma
obrigação de aguentar as consequências das escolhas dos outros. Nem de consumir Lula, Dilma, ou Temer. O “Código do
Consumidor” deveria prevenir tais situações,ou seja,o consumo obrigatório de coisas indesejadas.
Só abrindo um parênteses, para compreensão desse raciocínio. Se o mundo tivesse um governo único, com
plena “democracia”, cada eleitor valendo um voto, certamente venceria o candidato
apoiado pelos países mais populosos.
Somadas as suas populações, China e Índia, sozinhas, têm praticamente a
metade da população mundial. O “Presidente do mundo” sairia daí. Se fosse o
caso, teria havido democracia em relação ao Brasil e a outros países menos
populosos? Claro que não.
Portanto, a eleição presidencial de
2014 demonstrou forte divergência política entre as regiões do Brasil,
estabelecendo uma convivência
política muito difícil, quase impossível,
ainda mais tendo a região “perdedora” (a Sul) plena consciência de que é uma
das que mais trabalha e produz riquezas
para sustentar o “todo maior”, inclusive a gastança irrefreada e a corrupção
generalizada de Brasília. Concomitantemente , o Sul recebe de volta em
investimentos federais uma ínfima
parcela do que remeteu. Ao invés desse
“plus” ficar na própria Região, para investimentos nas áreas que necessitiam,
ele é “doado”, compulsoriamente,na “marra”, para a capital federal fazer dele o que bem entender e comprar os
apoios políticos que necessita para se manter. Nesse sentido os Sulistas,
dentre poucos outros , são os “trouxas” ,os “escravos”, dessa “federação”
forjada. E há que se colocar um basta nessa situação.
O ritmo acelerado imprimido ao
projeto INDEPENDENTISTA DO SUL já abriu discussão até sobre o “nome de batismo”
do novo país a ser criado pela união dos três Estados do Sul. Existe até uma
aprovação provisória denominando-o de “UNIÃO SUL-BRASILEIRA-USB”, do qual
inclusive sou adepto. Mas pode ser qualquer outro,desde que alcançada a
AUTODETERMINAÇÃO DO SUL.
Surpreendentemente, até causando
certo impacto, entrou no “páreo” das
proposições de nomes do futuro pais ,uma pessoa muito conhecida na política brasileira. Esse “nome” tem sido
apontado em pesquisas eleitorais como o provável vencedor da disputa
presidencial que vai acontecer em outubro de 2018. Mas esse nome é rejeitado no
Sul, apesar de ganhar em outras regiões, estando a sua grande força política no
Norte e Nordeste, onde ele ainda é considerado um “Deus”, apesar de todo o mal
que já causou ao Brasil, liderando a maior quadrilha de ladrões do erário já
vista no mundo.
Implicado profundamente nas
investigações de corrupção da “Operação Lava Jato”, protagonizada pela Polícia,
pelo Ministério Público Federal, e pelo Juízo Federal da 13ª Vara de Curitiba, que
apuram em Primeira Instância a
roubalheira de políticos e administradores, em conluio com empreiteiras da
PETROBRÁS, o investigado Lula da Silva passou a se defender com o seu habitual
estilo agressivo e “debochado”, denominando a Operação Lava Jato, onde está
implicado, de “REPÚBLICA DE CURITIBA”, provavelmente tentando associar essa
denominação, ”debochadamente”, ao
projeto independentista que tramita no Sul desde a década de 90.
Ora, é evidente que Lula, assim como
praticamente todos os outros políticos do Brasil, abominam essa ideia. Mas se
“eles” são contra, com certeza essa alternativa só pode ser boa. Mas na verdade
esses políticos lacaios de todas as ideologias estão usando um legítimo
direito: o direito de “legítima defesa”. Com certeza sabem que o ambiente politicamente nefasto, poluído
e corrupto que conseguiram construir, direta ou indiretamente, por ação ou
omissão,e onde vivem, é o único que oferece condições ideais para suas
sobrevivências políticas. Os políticos e os burocratas da “Nomenklatura” entram em desespero com essa
alternativa.
É sinal que ela só pode ser positiva,
oportunizando de fato o verdadeiro e pleno desenvolvimento da potencialidades,
não só do Povo do Sul, mas também de todos os outros que quiserem e preencherem
os requisitos necessários para uso da alternativa independentista. Detalhe:
quem der uma pesquisada nas redes sociais verá que essa alternativa está
surpreendentemente crescendo em todas as regiões do Brasil. Parece que também
outros se convenceram que “o Brasil não deu certo”, além dos sulistas.
Existiria algo em comum entre a
“REPÚBLICA DE CURITIBA” - genial criação de Lula – e a proposta INDEPENDENTISTA DO SUL?
Certamente que existe. E muito. Apesar
dessas mobilizações não se comunicarem, nem se relacionarem uma à outra, ambas
são movidas pelo mesmo espírito, o espírito de limpeza política no Brasil. Mas
a única que tem alguma chance de prosperar é a dos independentistas. Isso
porque é uma verdade que “o homem é produto do meio”.
A “República de Curitiba”, apesar de
muito difícil, até teria alguma chance de “limpar” o Brasil Político, afastando
ou prendendo os maus elementos em exercício na
vida pública e os seus cúmplices da iniciativa privada. Mas eles não
acabariam. O “Sistema”,o “meio-Brasil” ,se encarregaria logo de preencher os espaços vagos na política. Mas esses
“novos” políticos que preencheriam tais espaços
viriam certamente com os mesmos defeitos de “fabricação” que o outros
afastados. Seriam produto do mesmo meio, moral e politicamente abalado.
Na verdade a única grande diferença existente entre a “República
de Curitiba” e o “Independentismo do
Sul”, apesar dos seus objetivos de “limpeza” coincidirem, está no fato de que a
primeira coloca no palco central da sua ação principalmente o aspecto JURÍDICO
da discussão, ficando o aspecto POLÍTICO meramente como seu pano de fundo. No
Independentismo Sulista essa relação se inverte: o principal é o aspecto
POLÍTICO, e o secundário , o JURÍDICO.
Não há como separar totalmente um do outro.
O que seria preciso, portanto ,primeiro é mudar o MEIO que gera a
corrupção, dissolvendo um país (o “meio”) que” não deu certo”, e que até hoje
só infelicitou todas as suas gerações ,oportunizando assim a seus diversos
povos de todas as gerações a construção de novos países de acordo com as potencialidades
naturais existentes , a vontade, a capacitação
e as conveniências específicas da cada um. Todos rumariam no sentido da
prosperidade plena, com certeza, não havendo nenhuma razão plausível para
manter intacto (“indissolúvel”) um país criado a partir do troca-troca
de interesses mesquinhos das cortes dos
seus primeiros colonizadores,
especialmente portuguesas e espanholas.
O futuro de um povo não pode ficar
amarrado por um simples dispositivo numa constituição, já que o poder do povo
está acima de qualquer constituição, por ser ele o único titular do poder
instituinte e soberano (todo o poder emana do povo). Esse preceito está na
própria Constituição do Brasil.
Em todo o caso finalizo esse texto deixando
o meu especial agradecimento ao ex-Presidente Lula pela sua gentileza de
“sugestão”, desde logo propondo aos líderes do MOVIMENTO O SUL É O MEU PAÍS que
incluam “REPÚBLICA DE CURITIBA”, como
uma das opções de denominação do novo
país. Prometo até que se for esse o nome escolhido me empenharei pessoalmente
para que seja erguida uma estátua de Lula da Silva na “República de Curitiba” ,
em local a ser determinado, homenageando e agradecendo a sua “sugestão”.
Também proporei que essa estátua seja
feita em tamanho natural, com ouro 24 K.
O custo dela poderia ser suportado
facilmente mediante uma “vaquinha” para
a qual as empreiteiras da Petrobrás certamente não se negariam de participar.
Sérgio Alves de Oliveira é Advogado e
Sociólogo.
5 comentários:
"O Brasil foi meticulosamente planejado pelo capeta para que aí todas as vidas dêem errado, exceto as que não merecem dar certo." "No Brasil, só o crime é capaz de unificar esforços. Tudo o mais se desmancha e se esfarela." (Olavo de Carvalho)
QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM BANDIDO ARMADO E UMA URNA ELETRONICA ??
RESOLUÇÃO: A URNA NÃO TE POUPA DE SER ASSALTADO POR UM COMUNISTA PETRALHA.
PERCEBEMOS ISSO ATÉ NO Z DE ZORRA GERAL, ATÉ HJ NÃO ENTENDO PORQUE O NOME BRASIL TINHA QUE TER O Z DA PIZZA E ZORRA GERAL KKKKK
ESTA NA HORA DE MUDANÇAS BOLSONARO OU INTERVENÇÃO MILITAR CONSTITUCIONAL
ESTA NA HORA DE MUDANÇAS BOLSONARO OU INTERVENÇÃO MILITAR CONSTITUCIONAL
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