Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja
Segundo Antonio Gramsci, teórico do marxismo cultural,
“O mundo civilizado em sido saturado com cristianismo por 2000 anos, e um
regime fundado em crenças e valores judaico-cristãos não pode ser derrubado até
que suas raízes sejam cortadas”
(O texto abaixo foi transcrito do Wikipedia)
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As origens do marxismo cultural devem ser procuradas nos primeiros anos do século XX. Justamente depois da revolução russa, os marxistas ocidentais esperavam uma iminente revolução das massas trabalhadoras no resto da Europa. No entanto, essa revolução não teve lugar além de Hungria e Alemanha. Nestes dois países, os revolucionários não tiveram o seguimento esperado entre os trabalhadores, e ambas as revoluções foram abortadas. Porque os trabalhadores não se revoltaram? A resposta a esta pergunta deram os pensadores marxistas, o italiano Antonio Gramsci e o judeu-húngaro Georg Lukács. A resposta foi que os trabalhadores não eram capazes de ver seus interesses de classe porque estavam imersos na cultura ocidental, portanto, é no plano cultural onde se deve preparar a revolução.
(O texto abaixo foi transcrito do Wikipedia)
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As origens do marxismo cultural devem ser procuradas nos primeiros anos do século XX. Justamente depois da revolução russa, os marxistas ocidentais esperavam uma iminente revolução das massas trabalhadoras no resto da Europa. No entanto, essa revolução não teve lugar além de Hungria e Alemanha. Nestes dois países, os revolucionários não tiveram o seguimento esperado entre os trabalhadores, e ambas as revoluções foram abortadas. Porque os trabalhadores não se revoltaram? A resposta a esta pergunta deram os pensadores marxistas, o italiano Antonio Gramsci e o judeu-húngaro Georg Lukács. A resposta foi que os trabalhadores não eram capazes de ver seus interesses de classe porque estavam imersos na cultura ocidental, portanto, é no plano cultural onde se deve preparar a revolução.
O trabalhador deve estar interessado em ter extirpada a sua
cultura e sua história, isso deve ser feito através do que Gramsci denomina
"combate cultural", "caminho largo" ou "marcha
larga". Esta "marcha larga" devia dirigir-se para todas as
instituições possíveis: escolas, museus, igrejas, seminários, jornais,
revistas, televisão, cinema,
etc., desde onde se propagaria uma anti-cultura, que acabaria com as fundações e
as convicções da cultura ocidental, para que as pessoas aderissem aos ideais
marxistas que haviam rejeitado de forma natural.
Em 1923 o multimilionário marxista judeu Felix
Weil, estabeleceu em Frankfurt um círculo de reflexão dirigido por
Lukács. Este círculo recebeu o nome de Instituto para a Investigação Social, e
é mais conhecido como Escola de Frankfurt.
Em 1930, o Instituto passa ser dirigido pelo judeu Max Horkheimer, um seguidor de Sigmund Freud e
da psicanálise.
Horkheimer reafirma as teses marxistas, segundo as quais a superestrutura é uma
mera conseqüência da infra-estrutura econômica. Suas reflexões o levaram a
formular o que o mesmo denominou "Teoria Crítica".
O que é a Teoria Crítica? Max Horkheimer afirma que a maneira de
destruir a civilização ocidental é o ataque sistemático a todos seus valores, e
não a formulação teórica de uma sociedade alternativa. Valor: o matrimônio é a
união de um homem e uma mulher com o objetivo de formar uma família, ter filhos
e transmitir a eles os valores de seus antepassados. Crítica: o matrimônio pode
ser qualquer tipo de união onde intervenha a atração sexual sem nenhum fim
concreto. Resultado: instauração do "matrimônio homossexual".
Outros membros do Instituto para a Investigação Social foram os
judeus Theodor W. Adorno, Erich
Fromm e Herbert Marcuse. Estes dois últimos
autores desenvolveram uma teoria segundo a qual as diferenças sexuais são
construções sociais próprias da sociedade burguesa.
O Instituto para a Investigação Social foi encerrado em 1933 com
a chegada dos nacionais socialistas ao poder. Seus
membros, em sua grande maioria judeus, se refugiaram nos Estados Unidos e
restabeleceram o Instituto com ajuda da Universidade de Columbia, em Nova
York. Durante a Segunda Guerra Mundial participaram
ativamente no esforço bélico americano, Marcuse, por exemplo, trabalhou para a
OSS, organização precursora da CIA.
Pós-Guerra
Depois da guerra, o Instituto para a Investigação Social voltou
a ser aberto em Frankfurt. No entanto, Marcuse, seu expoente naquele momento,
permaneceu nos Estados Unidos e
se converteu no ideólogo das revoltas estudantis dos anos 60, e inspirará a
alguns líderes dos movimentos revolucionários negros. Sua obra Eros e Civilização, transformou-se na 'Bíblia' dos hippies.
O marxismo cultural
de Marcuse e a Escola de Frankfurt, não foram direcionadas para o proletariado,
mas sim aos filhos da alta burguesia e
das classes médias. Neste novo contexto, a luta de classes, que pregava o
marxismo econômico, foi reformulada: a classe deixa de definir-se com base na
propriedade dos meios de produção, mas em função do grupo cultural à qual
pertence. A cultura deixa de ser um mero produto das relações de produção. Para
o marxista cultural, é a cultura que determina as relações de produção
imaginárias: um trabalhador da construção, homem branco e da civilização
ocidental é um explorador, enquanto que um desportista, milionário africano, é
um explorado.
No marxismo econômico, as leis da História requerem a eliminação
dos proprietários dos meios de produção bem como a expropriação desses meios
pelo Estado. No marxismo
cultural, quem deve desaparecer são todas aquelas pessoas que conservam padrões
culturais europeus. As pessoas de cultura ocidental são, por definição, uma
classe opressora e malévola por natureza, independentemente de sua situação
econômica.
Em contraste, a nova classe oprimida e boa por natureza, é
constituída por todos os indivíduos não ocidentais, como negros ou índios. Esta
última posição retoma claramente a idéia do bom selvagem, de Rousseau. As raças
não-européias devem adicionar grupos como os homossexuais e
as feministas.
Igual ao marxismo econômico, que pretendia a expropriação dos
bens da burguesia e o desaparecimento final dessa classe social, o marxismo
cultural busca o desaparecimento final da civilização ocidental e dos
portadores dessa civilização. Isto se realiza mediante a colonização massiva,
na Europa e Estados
Unidos, pelas massas do Terceiro Mundo, e mediante a aplicação da chamada
"discriminação positiva". Por que
positiva? Porque se realiza a favor de grupos étnicos e culturais que são, de
acordo com esta, "bons por natureza", e indo contra grupos que são
"maus por natureza".
Uma vez vistos os novos parâmetros em que se define a luta de classes, ou melhor, a luta de
grupos culturais, resta salientar que o programa anti-europeu dos marxistas
culturais seja levado a cabo, com muita escassa oposição, em praticamente todos
os países da Europa Ocidental, assim como nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Entre os anos 1960 e 1970,
as leis que favoreciam a imigração européia, e restringiam a imigração não
européia, foram revogadas nos Estados Unidos e Austrália, quando ocorreu o
início de um processo de colonização sistemática de ambos os países, por parte
das massas do Terceiro Mundo.
Esse processo se acelerou ao longo dos anos, e hoje é mais
rápido que nunca. Na Europa Ocidental, o processo de ocupação do Terceiro Mundo
tem sido completamente análogo, e em cidades como París ou Londres, a população nativa viu-se
reduzida a menos da metade. A colonização veio acompanhada da discriminação,
cada vez mais acurada, da população nativa frente aos novos colonos, nos Estados
Unidos e na Inglaterra.
A "discriminação positiva" é algo que está presente em
todas as partes. Na França, onde esta discriminação já se aplica na concessão
de ajudas sociais, se estão fazendo esforços contínuos para impor a mesma em
todos os âmbitos da sociedade. A tendência é a mesma em todos os países da
Europa.
Tanto a esquerda como a direita tem admitido em uma ou outra medida os postulados do
marxismo cultural, para ele não havia sido necessária uma revolução violenta,
os marxistas culturais, eles têm imposto graças a três fatores, em primeiro
lugar o apoio de banqueiros internacionais, que tem os utilizado para
impulsionar o processo de globalização econômica. Em segundo lugar, seu domínio
do que Gramsci chamava "combate cultural", ou seja, a infiltração
massiva do movimento associativo.
Associações ecologistas, pacifistas, universitárias, culturais,
de defesa dos direitos da mulher, e todo tipo de ONGs já criadas ou infiltradas
pelos marxistas culturais. O fator mais importante foi, no entanto, a ausência
total de resistência. Efetivamente a direita conservadora não teve a
capacidade, nem política ou ideológica, para se opor ao avanço do marxismo
cultural, de fato, e terminou por aceitar como próprias muitas idéias
fabricadas pelos marxistas culturais.
O marxismo político e econômico se encontrou, em seu avanço, com
uma ideologia que contribuiu com uma solução alternativa aos problemas sociais
dos quais se alimentava a ideologia marxista, uma solução nacional e identidade
em contraste com a solução internacionalista marxista. Depois da Segunda Guerra Mundial,
não houve nada capaz de frear a expansão do marxismo cultural. Atualmente. uma
das invenções mais propaladas, no meio político, através do marxista
cultural Theodor Adorno é o Diagrama de Nolan, que coloca o
marxismo cultural no mais alto grau de liberdade.
O Diagrama
de Nolan é um questionário para auxiliar
os indivíduos a entenderem melhor o seu posicionamento político em relação ao
governo, Vejam:
O governo deve regular a imprensa e a internet?
O alistamento militar deve ser obrigatório?
Deve ser feita uma seleção dos estrangeiros que desejarem morar no Brasil?
A produção, comercialização e uso de drogas deve ser combatida?
A discriminação deve ser considerada um crime?
O governo deve regular a imprensa e a internet?
O alistamento militar deve ser obrigatório?
Deve ser feita uma seleção dos estrangeiros que desejarem morar no Brasil?
A produção, comercialização e uso de drogas deve ser combatida?
A discriminação deve ser considerada um crime?
Carlos I. S. Azambuja é
Historiador.
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