Artigo no Alerta
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Por Ernesto
Caruso
A
inquisição do Roda Viva não deu certo. A tortura psicológica não funcionou. Até
porque as inquirições desfiguradas maliciosamente são as mesmas que o deputado
presidenciável — melhor posicionado nas pesquisas eleitorais — está acostumado
a responder em todas as entrevistas. Tirou de letra como se diz no futebol.
Ora,
quantas vezes já lhe questionaram a respeito da manifestação em favor do
coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, na votação do impeachment da terrorista
não arrependida que repete a ladainha da “luta pela democracia”.
Um outro
inquisidor se sai com uma pergunta inteligente, jamais feita, se ele é racista.
O candidato explica racismo com muita clareza e tranqüilidade.
Sobre
cotas raciais, ao tentar constrangê-lo face a possíveis eleitores, que nesse
dia especial da entrevista bateu expressivos índices de audiência, Bolsonaro,
com o argumento e peso da família que tem, responde com uma pergunta simples e
contunde: - Seria justo matricular minha filha, cujo sogro é conhecido por
Paulo Negrão.
Como se
expressou o âncora Ricardo Lessa “Estamos graças aos seguidores do deputado em
primeiro lugar mundial no twitter.” Quantos de tantos outros espectadores
decidiram votar no Bolsonaro devido à orquestração de jornalistas a condenar o
regime militar quando a juventude e grande parte da sociedade não se pautam
mais pelo movimento da esquerda estudantil e mestres da mesma coloração. Chega.
Muda de página.
Um teatro
montado que não engana a ninguém. O tele-jornal que antecede o programa de
entrevista requenta a matéria de 4 de julho para predispor o espectador contra
as Forças Armadas e em especial a candidatura do capitão-deputado. “A Corte
Interamericana de Direitos Humanos condenou o Estado brasileiro patati-patatá
morte de Vladimir Herzog”.
A seguir o
assunto é abordado na inquisição. Anistia vale ou não vale. Procuradoria Geral
da República e Supremo Tribunal Federal. Querem por querem derrubar a anistia
que já beneficiou bastante os ídolos de tantos jornalistas chegados a Fidel
Castro, honoráveis terroristas. Alguns tão inspirados na expropriação durante a
luta armada que a repetiram no Tesouro Nacional.
Bolsonaro
repete que é página virada. Que deixem os fatos para os historiadores e concita
os entrevistadores por mais de uma vez a olhar o porvir.
Não se
trata do Brasil ferido que precisa de socorro, da falta de segurança, a
destacar 60 mil homicídios por ano, mas da questão se Bolsonaro vai metralhar
ou não a Rocinha.
No
monótono tema, samba de uma nota só, vem à baila a nota do jornal suíço Tribune
de Genève que chamou o presidenciável de homofóbico, machista, racista e Trump
brasileiro.
À pergunta
de como Bolsonaro se identificaria com Trump e uma resposta vinculando América
grande a um Brasil grande, retorna o que havia já sido abordado quanto ao
presidenciável ser estatista.
O assunto
estupra ou não estupra no caso daquela deputada, do “di menor” Champinha,
redução da maioridade penal, castração química, foi bastante debatido.
De
passagem, para impressionar a multidão, a expressão de metralhar ou não a
Rocinha atribuída Bolsonaro. Pode?
Assim, os
assuntos já foram tantas vezes confrontados que o presidenciável Bolsonaro não
titubeou nas respostas e na tranqüilidade, bem como no desenrolar do programa,
que pouco se falou sobre o futuro governo. Uma roda verdade ou comissão viva.
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