Por Weslei Antonio Maretti
O depoimento do Cel Brilhante Ustra na Comissão da
Verdade no dia 10 do corrente mês poderia estar no enredo de dois filmes, Missão
Impossível e asTraquinagens do Grilo Falante.
É impossível a missão que o cel Ustra se auto
atribuiu de demonstrar, junto aos membros da Comissão da Verdade, que os Órgãos
de Informações do Exército combateram organizações criminosas que pretendiam
tomar o poder no Brasil e implantar um regime ditatorial de inspiração marxista
leninista nas décadas de 60 e 70.
Para os mesmos, os integrantes das organizações
revolucionárias eram jovens idealistas, democratas, que buscavam derrubar um
Estado de exceção e restabelecer o regime democrático.
O fato de usarem armas e
praticarem atentados contra quarteis e locais públicos, desapropriarem dinheiro
de bancos, realizarem sequestros de diplomatas e justiçarem pessoas que se
contrapunham aos seus objetivos é perfeitamente aceitável em razão de ser a
única forma de agirem contra um regime ditatorial. Os fins justificavam os
meios e era um grupo de idealistas que lutavam contra o que pior poderia ter na
política brasileira.
Os “usurpadores do poder” tentavam impedir que, em
um quadro da Guerra Fria, o Brasil se tornasse uma nova pátria dos
trabalhadores como a URSS, Cuba, China, Albânia e tantos outros países que
somente conseguiram se libertar do paraíso na década de 80, depois que milhões
de pessoas foram mortas, torturadas, presas sem julgamento, desterradas e
impedidas de viverem como cidadãos livres. Lutaram para colocar em prática os
ideais do gen Goes Monteiro de transformar o Brasil em uma potencia para, em
consequência, haver um Exército forte. A história e os dados econômicos do
período dos governos militares são incontestáveis, para verificá-los é só saber
ler.
A atitude tendenciosa dos integrantes da Comissão
da Verdade ficou evidenciada com o comportamento do grilo falante Claudio
Fonteles. É impossível ver o ex-Procurador Geral da República falando sem que
nos venha à cabeça a imagem do grilo falante do Pinóquio.
Ao final da inquirição o dito inseto leu um
relatório do DOI-CODI chefiado pelo coronel Ustra, com a classificação sigilosa
Confidencial, em que é apresentado o movimento de pessoas presas em um período.
No relatório há um item Mortos que, no espaço de tempo considerado,
foi registrado o número de 47 pessoas.
Salta aos olhos que, conforme explicou o cel Ustra,
o número citado se referia a terroristas mortos durante as operações do DOI.
Para o patético grilo falante o número seria de pessoas mortas nas dependências
do Destacamento. Assim, o chefe do DOI estaria enviando em um documento
confidencial que, no mínimo dezenas de pessoas teriam acesso, a confissão de
ter assassinado presos sob sua custódia.
Estamos tratando de Fonteles, que foi Procurador
Geral da República, tem experiência na área jurídica e não seria tolo de julgar
que alguma autoridade militar, em qualquer país do mundo, teria o comportamento
de auto incriminar-se dessa forma. Restou o que? Um comportamento idiota,
retrógrado, preconceituoso, para dizer o mínimo, de buscar uma forma de
atribuir ao DOI algo que ele sabe não ser verdadeiro.
Finalmente o coronel Ustra disse que o Exército é
quem deveria estar no seu lugar porque somente tinha cumprido ordens e nunca
foi punido pelo seu comportamento profissional. Na verdade o Exército, como
instituição, não pode estar sendo inquirido.
Porém, os atuais dirigentes
poderiam demonstrar publicamente o que pensam do assunto, todavia é mais fácil
uma cobra fumar que algo assim acontecer. Parece que não se está tratando de
ações que foram desencadeadas pela estrutura organizacional do Exército. Aos
que não viveram o momento histórico fica a impressão que os profissionais do
DOI-CODI agiam como os atuais milicianos, por motivação própria.
O comportamento e a coragem do coronel Ustra servem
de exemplo para todos os que um dia se comprometeram a dedicar-se
inteiramente ao serviço da pátria. Apesar de travar uma luta de Davi contra
Golias a sua vitória é certa porque no final o bem prevalece sobre o mal, pelo
menos é o que a ética cristãestabelece.
Weslei Antonio Maretti é coronel
do Exército (já reformado), sociólogo, professor universitário, cientista
político e consultor de polícia comunitária.
5 comentários:
sim, cel, o bem prevalecerá, disto não devemos ter dúvidas até porque o mal é proíbido prevalecer.
eu tenho observado a atitude, o comportamento desses que faz parte da CNV e da esquerda como um todo. às vezes, fico pensando que eles pensam que o povo tem nariz de palhaço. querem nos empurrar goela abaixo que eram uns "anjinhos" que lutavam por democracia. cidadão, pelo Deus! isto que estou vivendo, não é democracia nem aqui nem na china. isto é anarquia. ditadores são vcs que reinvindicam o direito de cometer atrocidades e não ter punição. ditadores são vcs que se acham no direito de fazer dos outros, gato e sapato e não ter nenhuma penalização. vai-te danar ô EGOCÊNTRICO PSICOPATA. RESPEITE O POVO TRABALHADOR E ORDEIRO DESTE PAÍS! VAI-TE DANAR! A NOSSA SOBERÂNIA TÁ NO LIXO POR SUA CULPA!
corrigindo o erro: SOBERANIA e não SOBERÂNIA.
esse pessoal atualmente no poder é uma máquina de fabricar indignação.
O coronel Ustra precisa saber que, embora anõnimos, existem muitos homens de bem que o apoiam e admiram sua coragem ao enfrentar esse tribunal comunista de inquisição.
Força, Coronel Ustra!!!
Finalmente o coronel Ustra disse que o Exército é quem deveria estar no seu lugar porque somente tinha cumprido ordens e nunca foi punido pelo seu comportamento profissional.
O exercito è merda! Basta terem o sovietico general peri, tantos anos como ditdor! Boiolas da porra!
Tânia SP
Cel Ustra fêz oq deveria ter feito, falou td e ponto final.
Danem-se esta merda de CNV, eles podem e até conseguem enganar os analfabetos como eles, mas nós aqui de forma alguma, jamais!!!
Vai CNV contar esta "estorinha" p/ seus netinhos e não esquece do lobo mal "Lula" e da vovózinha "Dilma", porque o povo decente conhece realmente a HISTÓRIA DO BRASIL e dos Militares...
Postar um comentário