Por Valmir Fonseca
Muitos brasileiros, até os de curto raciocínio,
devem coçar a cabeça por ignorância, outros, mais atentos, devem bradar aos
ventos, fulos de indignação.
Tudo por tomarem conhecimento de que o “econômico”
desgoverno cortará 10 bilhões nas despesas no Orçamento de 2014.
No total, o corte de despesas soma R$ 38 bilhões.
Antes deste, o desgoverno já havia bloqueado, em maio, R$ 28 bilhões.
Sim, é um espanto a mixórdia econômica em que
vivemos.
Qualquer tolo deve matutar ao lembrar - se da orgia
em que vivemos. O contrassenso é descomunal.
Quem desconhece a cornucópia de recursos destinados
ao CIRCO do binômio “pão e circo”, em detrimento às necessidades gritantes de
primeira ordem, como Ensino, Saúde e Infra – estrutura?
Diariamente, acompanhamos as benesses do desgoverno
ao perdoar as dívidas de países africanos, em geral tiranizados por escuros
dirigentes. Sem contar os escandalosos financiamentos do BNDES para os países
de esquerda como Cuba e Venezuela.
Quem desconhece os custos astronômicos da Comitiva
Presidencial na visita ao Vaticano para a coroação do Papa Francisco? E
da sua recente visita à África?
É impressionante como o Tesouro verte verbas pelo
ladrão, e amiúde, algum ministro, quando não o executivo, anuncia que bilhões e
bilhões de reais serão destinados a determinado setor. São astronômicos os
valores jogados em nosso rosto, e sempre com a promessa de que agora vai.
Assim, aponte um problema e descobrirá uma
PROMESSA, e com ela a afirmativa de que bilhões já estão destinados para a sua
solução.
É como um passe de mágica, pois logo somos
brindados com um show de pirotecnia anunciando de que breve tudo estará
resolvido, e para enfatizar o oco palavreado, a PROMESSA é seguida dos recursos
monumentais que darão luz à questão.
Parece que eles esperam que a plebe ignara
acredite, e vote neles.
Eventualmente, a mídia pública o quanto foi pungado
em impostos da sociedade brasileira. A cifra é astronômica, porém não retrata o
verdadeiro montante da espoliação.
Em geral, olhamos para o óbvio, como o imposto de
renda, porém ao contabilizarmos a porção que o desgoverno embolsa pelo imposto
extorsivo que está embutido em qualquer produto adquirido é difícil imaginar o
quanto rende apenas a comercialização de um produto consumido aos milhares,
centenas de milhares. A cifra é inimaginável.
Mas vivemos de brisa, de promessas, de efluente
conversa - mole.
E as promessas são pesadas, vultosas, pois a cada
dia a mídia estampa algo que ocorrerá amanhã ou em 2014, 2015, 2020,...
Os mais céticos percebem que vivemos numa matroca
econômica, e que não temos um planejamento com suas alternativas para orientar
o País gigante rumo ao desenvolvimento.
Nitidamente, vivemos sob a égide das medidas
emergenciais e que atendam aos objetivos do petismo – sindicalista –
socialista, que nitidamente se opõem ao futuro da Nação.
Após mais de dez anos, de vinte se incluirmos a
vigência do FHC, de gestões ruins ou sofríveis, os períodos do “molusco sem
alça” prepararam o terreno para a matroca econômica que bate a nossa porta.
Dizem os mais atentos que a “metamorfose”
praticamente jogou ao chão um período auspicioso para que o Brasil deslanchasse
economicamente, e atingisse os altos níveis da China e índia.
Sob a sua batuta, sempre nos destacamos como o
integrante do Bric de menor desenvolvimento. E na América Latina na sua
rabeira.
Sim, o momento atual espelha que o petismo –
sindicalista - socialista não estava interessado no progresso nacional, mas na
criação do caos, para a partir dele, com novos paradigmas criados pelo Foro de
São Paulo, que tornassem o País submisso à nova ordem que pretendem implantar
rumo à tiranização.
Tentou com a insuflação inicial das manifestações a
que temos assistido.
Depois, perdeu o controle. Simples assim.
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, General de Brigada
reformado, é Presidente do Ternuma.
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