Entrevista de José Genoíno ao CQC em 1º de
setembro de 2008... A capacidade de dizer e se desdizer em poucos minutos...
Melhor exemplo de percepção viciada, impossível...
Por Arlindo Montenegro
A informação sobre
como grupos específicos de pessoas percebem e compreendem a realidade é
utilizada pelos meios de informação oficiais para estabelecer uma “realidade
consensual”, repetida nos noticiários, constituindo-se numa poderosa arma
política.
As
condutas da experiência humana que são perigosas para os governantes são
selecionadas, as vítimas são marcadas e alvejadas pelos mecanismos de
propaganda - jornais, rádios, cinema, televisão, internet – que divulgam as
campanhas de construir da “opinião pública”, na direção planejada, para ativar
suas táticas na estratégia global da engenharia social.
Eles
criam uma nova memória histórica, porque a verdadeira memória do passado é
muito perigosa. Demonstram que abdicaram do ateísmo e dos fundamentos
econômicos do comunismo para vender o patrimônio nacional aos grandes
investidores. Que seguem direitinho, como vassalos a cartilha dos que não têm
pátria, dos que desprezam os valores culturais para internacionalizar a cultura
dos drogados.
Educação
= propaganda; entre outros Bertrand Russel dava a receita: “Quando se
aperfeiçoarem as técnicas, todo governo que se mantiver dirigindo as políticas
educacionais durante uma geração (25 anos), poderá controlar seus súditos sem
ser questionado, sem necessidade de exércitos nem polícias.”
Foi
o mesmo Lord Russel quem propôs alguns métodos de controle social massivo,
muito conhecidos entre nós na atualidade: “liberação da maconha e outras drogas
perigosas, psicotrópicos, modificação linguística para a manipulação social”
através da propaganda.
As
ideias de Russel foram adotadas por Aldous Huxley, que junto com H. G. Wells e
outros “nobres” e intelectuais socialistas fabianos, apontavam como objetivo a
destruição do poder soberano do Estado-nação, para enterrar a influência de dois
milênios de tradição filosófica, cultural e religiosa.
Em
1958 Huxley publicou uma série de ensaios prevendo o futuro tenebroso, tão
familiar nos nossos dias: “A sociedade completamente organizada (...) a
abolição do livre arbítrio através da manipulação metódica (da opinião pública)
e a servidão aceita com a administração de doses regulares de felicidade
induzida quimicamente... (Drogas).”
Dizia
também que as democracias mudariam “as formas antigas e pitorescas de ser:
eleições, parlamentos, tribunais superiores continuarão existindo, mas o poder
real será um totalitarismo não violento. Democracia e liberdade serão temas de
radiodifusão, mas em sentido estrito. A oligarquia governante e sua elite
especializada de soldados e policiais, fabricantes do pensamento e
manipuladores da mente, dirigirão o cortejo em silêncio, como melhor lhes
pareça”.
Lonnie Wolfe,
citado por Daniel Estulin (O Instituto Tavistock) em seu trabalho investigativo
emitido por televisão, explica o tipo de lavagem cerebral denominado “retenção
seletiva”: “A televisão anula a crítica da gente com a combinação de sons e
imagens, que levam a um estado de sonolência limitando a capacidade cognitiva.”
“As imagens de rua
em transmissão direta de acidentes de trânsito, assassinatos, bandos de rua,
violações, desastres naturais, guerras e atentados terroristas, são
apresentados depois de cuidadosos estudos nos departamentos de neurologia de
escolas internacionais de medicina. Os especialistas em guerra psicológica do
Instituto Tavistock descobriram uma pseudociência que denominaram “vitimologia”,
baseada na teoria de que as pessoas expostas a imagens de extrema violência
ficam traumatizadas.”
Pessoas
traumatizadas perdem o senso crítico e a capacidade de reagir para modificar a
realidade. É o que disse Kurt Lewin: “Sempre que se destrói o sentido de
identidade real de uma pessoa, ela pode ser manipulada como uma criança... A
única coisa necessária é atomizar a população, utilizando um arsenal de armas
sociológicas e psiquiátricas que efetivamente joguem uns contra os outros”.
Lewin era um judeu
que fugiu do nazismo e foi acolhido pela família Rockfeller. Ganhou cidadania
norte americana e uma bolsa de estudo. A teoria do “fascismo de rosto
democrático” que elaborou está sendo aplicada hoje, aqui: a tentativa de impor
o princípio da “família autônoma ampliada”, os “grupos de afinidade cultural,
ou comunidades”, isto é, vizinhança, periferia, pequenos grupos que se
autoadministram, sob o império dos comerciantes de drogas que influem na
conduta de todos.
Esta é a forma
fascista com cara de democracia especial como Lewin ensinou: “Se o mundo do
indivíduo se transformar numa periferia controlada, de acordo com as ‘reformas
estruturais’ fascistas, a mente individual descobrirá que só poderá desenvolver
seu potencial, se concordar com o ‘ego paranoico’ da vizinhança controlada.”
Kurt Lewin se
refere as subdivisões de raça, grupos linguísticos, “direitos” das mulheres
contra a “opressão” dos homens, categorias profissionais, grupos de interesse
territorial (sem terra, sem casa), comunidades afins... De modo que as forças
militares nunca enfrentarão mais que uma pequena resistência material,
representada por um núcleo duro que reage a uma combinação de armas de controle
sociológico e psiquiátrico, geralmente eficaz”.
Arlindo Montenegro
é Apicultor.