Artigo
no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por
O Globo
O
assassinato do repórter-cinegrafista Santiago Almeida, da Bandeirantes, pelos
black blocs Caio de Souza e Fábio Raposo colocou na agenda do Executivo e
Legislativo a necessidade de adequar a legislação ao combate à violência em
manifestações de rua. A reação é compreensível, mas não deverá ser fácil
melhorar o aparato legal de defesa da sociedade contra grupos violentos que se
fortalecem nas franjas de partidos ou fora deles. O primeiro obstáculo é que a
esquerda brasileira ainda confunde ações policiais com a atuação arbitrária da
ditadura militar.
Ontem, em reunião fechada
com 24 secretários de Segurança, acompanhada pelo GLOBO, o ministro da Justiça,
José Eduardo Cardozo, fez restrição à ideia, defendida, entre outros, pelo
secretário fluminense, José Maria Beltrame, de ser proibido por lei o uso de
máscaras em manifestações. O ministro prefere
uma abordagem mais elegante do mascarado, sem sua penalização, sequer detenção.
Uma visão ilusória. A proposta defendida por Beltrame sequer é inédita: foi
adotada pela democrática Alemanha, berço dos black blocs, justo com o objetivo
de reprimir o grupo, na década de 80.
O
secretário fluminense deseja, e também com acerto, que haja a obrigatoriedade
do aviso antecipado da manifestação à polícia e autoridades de trânsito. O
grupo ou pessoa que mandar o aviso ficará responsável pelo que acontecer de
anormal. Além da proibição óbvia do porte de objetos que possam ferir
terceiros, Beltrame defende o aumento de penas para crimes já previstos em lei
e a tipificação da incitação ao vandalismo. O secretário lembra que os dois
assassinos de Santiago já haviam sido levados à delegacia. Mas, como a
legislação é tíbia e omissa, nada lhes aconteceu e eles continuaram livres para
disparar aquele rojão.
O governo se preocupa em defender
“organizações sociais” aliadas, como o MST, para que não sejam atingidas por
qualquer mudança nessa legislação. Especificamente, o Planalto teme o projeto
de uma lei antiterrorismo, no Senado, cuja inexistência é lacuna séria na
legislação de um país incluído na agenda de grandes eventos esportivos
mundiais.
Esta relação espúria do governo com grupos que costumam afrontar o
estado de direito é tal que o ministro Gilberto Carvalho, setorista de
“movimentos sociais”, chegou a elogiar o MST e a criticar a PM de Brasília,
chamada a agir na quinta-feira para evitar a invasão do Supremo por sem-terra.
A intoxicação ideológica de auxiliares da presidente não para de surpreender
negativamente. No dia seguinte, a
própria Dilma recepcionou o MST, gesto que sinaliza a favor da imputabilidade
do movimento e outras "organizações sociais" em atos de violência.
Muito grave.
Esta é a ideia que o Planalto e o PT parecem
querer contrabandear para a legislação antiterrorismo em discussão no Congresso e, agora, nas mudanças a fim de que o Estado enfrente
com mais eficácia as manifestações. Mas não existe "terrorismo do
bem", tampouco black bloc.
Editorial
de O Globo, publicado em 15 de Fevereiro de 2014.
Um comentário:
Os black blocs são financias por todos os partidos barrigas de aluguel e vacas de presépio do pt. Realmente esse papagaio de pirata ou seja ministro da justiça que quando fica calado e uma obra de arte ate agora ficou mudo que nem ele so dizendo amem a tudo que acontecia, agora com medo do que o povo pode fazer contra as competições que so serão assistidas por estrangeiros porque os brasileiros não tem dinheiro para ir aos elefantes brancos, eles estão implantando o terrorismo através dos black bloks e so seguir o dinheiro que vao chegar aonde querem. O pt e um partido de trambiqueiros que comprou o congresso, o senado, o supremo eleitoral e alguns do supremo federal. Agora querem tapar o sol com peneira para que seus reais feitos surjam deste mar de lama. Haja lama ate vir a baila. Não se surpreendam da forma que a coisa vai o navio vai a pique. Haja paciência. Quando terminar a palhaçada de pais do primeiro mundo vai chegar a conta. Os trambiqueiros não se enganem o mundo esta todo de olho em vocês. Não adianta querer bancar os heróis porque não são.
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