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Por Antônio Ribas Paiva
Durante
todo o período de dominação na Índia, o Império Britânico nunca manteve mais de
17000 homens naquela colônia, que à época, abrangia o Paquistão e Bangladesh.
Utilizava tropas locais e, principalmente, a cobiça dos Rajás e Marajás, aos
quais “premiava” com poder e dinheiro, fazendo o jogo de dominação de milhões
de naturais.
É
um jogo de poder e dominação, muito mais eficiente e barato do que se o Império
tivesse que submeter milhões de pessoas, diretamente, com agentes britânicos.
Após
a queda da Índia, nem Ghandi, com toda sua liderança e carisma, conseguiu
manter a unidade nacional; a ex-colônia dividiu-se em três partes e, o líder da
independência foi assassinado.
Diretamente,
o Império Britânico tem sérias dificuldades em submeter a Irlanda e a Escócia,
que conseguiram uma independência relativa. Porém, a rainha continua Chefe de
Estado do Canadá, Austrália e Nova Zelândia, além de algumas ilhas e das
Malvinas, que já custaram uma guerra.
A
duras penas, o Império Britânico aprendeu a governar indiretamente, através de
lideranças locais, mantendo sua influência e poder, veladamente.
Os
EUA, apesar de todo o poderio econômico e militar e das suas boas intenções,
como paladino mundial da democracia, carecem de autodeterminação, porque suas
elites econômicas, a exemplo dos marajás da Índia, têm “interesses cruzados”
com o Império Britânico.
O
próprio FED (um banco central privado) é liderado pelo Banco Rothschild. Vale
dizer que o meio circulante do dólar é controlado por um banco inglês.
O
historiador inglês Eric J. Hobsbawn, na sua obra “A era dos Impérios”, já na
introdução, afirma que a América do Sul seria “parte informal” do Império
Britânico.
Na
mesma obra, Hobsbawn informa, que foi o procôncul Lord Lugard (1858-1945), quem
inventou o “Governo Indireto”, ativo, principalmente, na Àfrica Ocidental,
através dos chefes africanos.
A
França tem usado a mesma técnica de Governo Indireto, nas suas ex-colônias
africanas, desde que foi expulsa da Argélia, nos anos 60.
No
Brasil, integrante da América do Sul, que segundo Hobsbawn seria parte informal
do Império Britânico, parece que o “Governo Indireto” tem funcionado desde o
Império, minado pela própria Carlota Joaquina, rainha de D João VI.
Em
razão dessas tramas, o Império do Brasil, à época segunda potência mundial, foi
rebaixado à “República de Bananas”; epíteto que resiste, graças à pífia e
conveniente “atuação” de nossos governantes, que amam o Império Britânico,
submetendo artificialmente, gerações de milhões de brasileiros, à pobreza.
De
fato, apesar de sermos o celeiro do mundo e possuirmos reservas minerais, quase
exclusivas, como o Nióbio, a pobreza do povo persiste.
Com
a estratégia do Governo Indireto, a City de Londres já apoderou-se da Vale do
Rio Doce, da Siderúrgica Nacional, das preferenciais da Petrobrás e do
potencial sucro-alcooleiro brasileiro. Para o povo: o bolsa família, o fome
zero, juros, impostos e o controle social pelo regramento excessivo, e tome
futebol, porque é preciso prestidigitar a realidade.
Contra
o ”Governo Indireto”, que nos escraviza, através de falsas lideranças (Marajás
e Rajas), é imprescindível a coragem de encarar e enfrentar a realidade
histórica. Honremos D. Pedro I, o Defensor Perpétuo do Brasil:
“Laços
Fora! Independência ou morte!”
Antônio
Ribas Paiva, Advogado, é Presidente da Associação dos Usuários de Serviços
Públicos.
6 comentários:
Corrigindo; Falklands a não ser que o autor seja argentino
Carlota joaquina rainha de d. joão vi????
É só estudarem um pouco de história e verão que no tempo do Brasil colônia, Portugal pagava com ouro do Brasil à Inglaterra, para que essa desse proteção à corôa portuguesa, contra as
investidas da Espanha.
A Independência do Brasil só se fará com um tiro de canhão 105mm na CORRUPÇÃO!
Segundo Chiavenato a Inglaterra está por trás na guerra do Paraguai.
Essas balelas sobre o Brasil império, de que fulano era covarde e glutão, a outra era adultera, etc. É triste! Brasil parece que foi doutrinado pela rede globo e mec de forma que corromperam nossa história! O governo de D.Pedro II foi segundo historiadores o período de maior estabilidade, democracia e desenvolvimento que o pais já teve, sem falar na ética e moral com que serviam o país a maioria dos políticos da época. República presidencialista para mim, é a maior besteira que fizeram! É só estudar e comparar! Mas cuidado! Agora os livros dizem que alguns petistas ladrões, ditadores e assassinos são heróis....
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