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Por Ipojuca Pontes
Fidel Castro, perfeito exemplo do canalha
histórico, está na ordem do dia. Antes de tudo, no entanto, é preciso anotar
que o velho ditador cubano, sempre acolitado pelo irmão Raúl, vem percorrendo
com fúria inexcedível, por mais de setenta anos, todos os territórios possíveis
e inimagináveis da vileza humana, em escala poucas vezes atingidas por pesos
pesados da canalhocracia. (De memória, lembro ao leitor, Átila, o “Flagelo de
Deus”; Gengis Khan, o “Bárbaro” e Stalin, o “Genocida Vermelho”, responsável
pelo massacre planejado de 10 milhões de ucranianos no período da Grande Fome,
entre 1932-1933, na URSS).
Sim, Fidel Castro está na ordem do dia. Desta feita recebendo visitas de
figuras do Alto Comissariado vermelho em muitas das mansões que mantém em
Havana, ao se beneficiar pessoalmente dos recursos milionários periodicamente
enviados ao “Paraíso Caribenho” pelos integrantes do Foro de São Paulo como
paga pelos serviços que presta aos governantes filiados que assumiram nos
últimos tempos o poder político na surreal América Latina.
Segundo uma filha de Fidel, Alina Fernández Revuelta, que escreveu livro bem
documentado sobre o pai ditador, ele começou a vida criminosa como sicário,
matando sindicalistas por encomenda, ao tempo em que se apropriava de bens em
dinheiro e jóias tomados de mulheres ricas, em nome da “luta revolucionária”
(caso da própria mãe de Alina). Já no poder, Fidel Castro, segundo o “Livro
Negro do Comunismo”, escrito por equipe de pesquisadores franceses, torturou e
fuzilou mais de 90 mil pessoas para manter incólume, desde 1959, sua ditadura
sanguinária.
Sim, o velho Fidel está na ordem do dia. Exemplo? Em visita recente ao Inferno
Tropical, vossa guerrilheira Rousseff, presidenta do Brasil, foi flagrada
(vestida de vermelho) acarinhando o Vampiro octogenário. Jubilosa, Dilma foi
comunicar que o BNDES, banco mantido com recursos sacados do Fundo de Amparo do
Trabalhador (FAT), tinha liberado a ultima parcela da doação de US$ 1,6 bilhão
destinada ao funcionamento do moderno terminal do Porto de Mariel, na Ilha
Cárcere. Dado curioso é que na ilustração da matéria, a foto do ComAndante,
manipulada pelos “Studios Revolución”, da DGI cubana, para iludir as massas, dá
sumiço ao seu aparelho de surdez – uma velha prática de falsificação de imagens
própria dos regimes comunistas.
A bem da verdade, diga-se que a vossa presidente, em gesto de pura farsa,
também agradeceu ao velho sobre a participação dos cubanos no programa Mais
Médicos, outra trama bolada no seio do Foro de São Paulo para suprir de dólares
os cofres privados de Fidel e dos serviços de repressão da Ilha Cárcere, além,
quem sabe, do Caixa 2 petista neste ano de dispendiosa campanha eleitoral. De
minha parte, não acredito que a presidenta tenha conversado com o ditador sobre
a fuga de 27 médicos cubanos do fraudulento programa de “saúde pública”,
especialmente das denúncias de Romana Matos Rodriguez, que envolve o conluio de
Castro e do governo do PT na exploração criminosa de trabalho escravo. A médica
cubana, que abandonou um posto de trabalho na cidade de Pacajá, no Pará,
indignou-se ao descobrir que recebia apenas R$ 900 dos R$ 10 mil que a gang de
Fidel embolsa do nosso Erário com a conivência do governo do PT (e o repúdio da
população brasileira).
Sobre Fidel, a última informação da revista Forbes é que sua fortuna pessoal
evoluiu de US$ 900 milhões para US$ 1 bilhão, o que o faz permanecer no ranking
dos dez governantes mais ricos do mundo. A revista garante que a fortuna do
ditador advém da rede de controle de empresas estatais que incluem a Cimex, a
Medicuba e algumas sociedades anônimas, provavelmente entre elas a Sociedade
Mercantil Cubana, comercializadora do trabalho escravo dos médicos cubanos
entre nós.
Ipojuca Pontes, ex-secretário
nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista do cinema nacional,
jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos
os tempos.
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