Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Hélio Duque
Primitiva na ação política, arrogante no
exercício do poder, o falso brilhante Dilma Rousseff, durante anos, recebeu dos
áulicos e de setores da imprensa chapa branca o diploma de gerente competente.
No governo Lula da Silva, presidindo o Conselho de Administração da Petrobrás,
em 2006, chancelou operação enrolada que sequestrou US$ 1,18 bilhões dos seus
cofres. Foi atropelada pelo “Put Option”, cláusula contratual que significa
opção de venda e pela “cláusula Merlin” que concedia à empresa belga taxa de retorno
de 6,9%, mesmo que o negócio registrasse resultado negativo.
Ao autorizar a compra da refinaria de
Pasadena, no Texas, a Petrobrás foi vítima da irresponsabilidade dos seus
dirigentes à época. Hoje o valor de mercado da Refinaria é de US$ 180 milhões.
E o mais estarrecedor: em 2005, a empresa belga Astra Oil, comprou “Pasadena
Refining System Inc” pelo valor total de US$ 42,5 milhões. Denunciada a
‘mutreta’ pelo jornal “O Estado de S.Paulo”,
Dilma Rousseff alegou que “recebeu informações incompletas e um parecer
técnico e juridicamente falho.” O corpo técnico da Petrobrás a desmentiu
dizendo que ela tinha à sua disposição o processo completo da proposta de
possível compra da refinaria. E o mais grave: a cláusula “Put Option”, que ela
alegou não integrar o processo, é comum em contratos internacionais. Constante
em outros que ela mesma aprovou, à exemplo da Refinaria comprada no Japão.
Ao tentar tirar o corpo fora, agora na
Presidência da República, quis se eximir de responsabilidade na estranhíssima e
milionária negociata. A engenheira Graça Foster, atual presidente da Petrobrás,
que vem tentando reimplantar um ciclo de moralização na sua administração,
lembrou que o debate no Conselho de Administração é sempre intenso e a
preparação de uma reunião toma dias e semanas de discussão.
Em palavras objetivas a defesa de Dilma
Rousseff agride a verdade. Na época a Petrobrás era a 12ª maior empresa do
mundo em valor de mercado, atualmente é a 120ª, com reflexos diretos nos seus
programas de investimentos fundamentais para o futuro do desenvolvimento
brasileiro. Estrangulando os acionistas minoritários, donos de 48% do seu
capital. A desvalorização da empresa vem batendo recordes seguidos, atingindo o seu caixa pela
captura do governo, acionista majoritário, ao impor política de preços de
combustíveis irrealista e temerária. Para combater a inflação, a Petrobrás
importa derivados de petróleo a preços vigentes no mercado internacional e
vende a preços menores para os consumidores brasileiros. Política criminosa
praticada pelo governo brasileiro.
Orgulho nacional por várias gerações, a
Petrobrás nos últimos anos foi aparelhada pela incompetência, desmontando a sua
marca histórica de só ter compromisso com o Brasil e menos com os governos de
plantão. A crescente frequência na mídia com denúncias de ilicitudes de
gradação variável levou o Ministério Público, a Polícia Federal e o Tribunal de
Contas da União à investigação de transações suspeitas, destacadamente
superfaturamento e evasão de divisas. Os seus quadros de qualificados
profissionais de carreira, sentem-se agredidos pelos fatos surrealistas que vem
alimentando as manchetes dos meios de comunicação atingindo a sua própria história. Corrupção e desvios na execução de
obras e contratos vêm colocando a empresa em roteiro perigoso.
Enfraquecer a Petrobrás é crime de lesa
pátria. Ela é o maior símbolo nacional de competência dos brasileiros na
construção do seu futuro. Os seus servidores, em todos os níveis, trabalham com
a mística devocional de estar servindo a Pátria. Respeitada internacionalmente
pelo padrão de excelência em tecnologias inovadoras construídas pelos seus
quadros técnicos, responde por 12% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. É
responsável por programa de investimentos maior do que o da União. Igualmente
responsável por 13% do total arrecadado com impostos pelo governo federal e 17%
do ICMS pago aos Estados. Não pode continuar frequentando, recorrentemente, a
lista de escândalos em que a Refinaria de Pasadena não é fato isolado.
Em setembro de 2005, o presidente Lula da
Silva, associou-se à Venezuela para a construção em Pernambuco, da Refinaria
Abreu Lima. O governo Hugo Chaves, logo depois, desistiu da associação. Seria inaugurada em 2009, mas ainda
está sendo construída. O investimento previsto seria de US$ 2,5 bilhões. Ao seu
final o preço total será de US$ 20 bilhões. Resta indagar qual o insondável
mistério, para a elevação do custo em quase dez vezes? Levando Graça Foster,
presidente da empresa a afirmar: “Exemplo a ser estudado para que jamais volte
a acontecer na companhia”. Sanear a Petrobrás, impedindo o seu loteamento
político, que vem causando mutilação à sua imagem e prejuízo de vários bilhões
de reais para a economia brasileira, vem sendo a luta da sua atual administração,
com notórias resistências no Palácio do Planalto.
Não é sem propósito que muitos brasileiros,
com ironia, pedem que rebatizem a planta petrolífera norte americana com o seu
nome certo: “Refinaria Passeagrana”. Para felicidade do Barão Albert Frére, o empresário
mais rico da Bélgica, especulador internacional e dono da Refinaria de
Pasadena, pelo ganho de US$ 1 bilhão obtidos do governo brasileiro, com a conta
repassada para a Petrobrás. Ele próprio, assim se definiu, em entrevista ao
jornal “O Estado de S.Paulo” (22-03-2014). Respondeu a duas perguntas: Como
definiria Albert Frére? E ele: “É um financeiro parasita que compra e vende
sociedade, um parasita das finanças do Estado. É um vampiro do Estado.
Enriquece graças ao Estado, seja o Estado belga, o francês...” Ou o Estado
brasileiro? E ele: “Sim, ou Estado brasileiro.”
Hélio Duque é doutor em Ciências, área
econômica, pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Foi Deputado Federal
(1978-1991). É autor de vários livros sobre a economia brasileira.
3 comentários:
Huumm !! UHH HUU HAHA, elas estão descontroladas…
O que estaria acontecendo com estas senhoras ???
1- A “soberana”, que não consegue dizer coisa com coisa, dá um tiro no pé (foi o X9 D-2 quem disse) confessando ter sido irresponsável e prevaricadora ao autorizar um
“negócio” de milhões de dólares sem conhecimento da totalidade do contrato. E, depois, levou SEIS ANOS para agir !! Retardo insustentável e injustificável…
2- A “barbie” do nariz cotó, talvez por osmose pela convivência com a “patroa” quando ministra, resolveu em sua volta ao senado, ser inconveniente, autoritária, grosseira e mal educada, assumindo o papel de “xerifa” da polícia politica do PT. Afrontou o Senador Aloysio Ferreira tentando censurar sua fala, desmereceu e criticou inconvenientemente os senadores que entraram com representação no PGR contra o conselho da Petrobras (Taques deu-lhe um passa fora) e insultou o Senador Aécio. Recebeu as devidas respostas mas, parece que não tomou vergonha na carinha de pau…
3- Já aquela senhora menos bonita, mais para maracujá de gaveta do que pele de pêssego, vem em entrevista dizer que não sabia de item contratual de suma importância no contrato com a refinaria americana. Só não contaram para ela? Foi a última a saber? Só percebeu “a roubada” em que se meteu depois da “casa cair” ou apenas é um “me engana que eu gosto”? Quer bala Juquinha ??
4- Já a coitada da Ideli, parece barata voa que caiu no galinheiro. Levando bicada de todos os lados, sendo jogada daqui para ali, vai acabar engraxando sapatos na porta do palácio. A coitada pode até alegar que, depois de perder a “boquinha” dos helicópteros “di grátis”, foi afetada pela saudade do maridão, o sub tenente músico do exército que foi fazer avaliação de um sistema de defesa anti-aérea na Russia. Com as diárias correspondentes, é claro. Tadinha, tá carente…
5- Já aquela senadora que disse ter sido “ovacionada” em Manaus, que chorou lágrimas de “crocodila” e até provocou solidariedade e discurso inflamado do “tonto” SuperHomem, Robin Hood paulista, enquanto seu secretário e assessores negavam tudo em Manaus desmascarando sua mentira eleitoreira, resolveu ter a audácia de tentar “puxar a orelha” do senador Ferreira quando este chamou de arruaceiros os que impediram a blogueira cubana de falar. Deu xilique, sapateou, arrancou os cabelos mas, recebeu resposta e o passa fora que merecia por ser audaciosa…
E, para não dizer que sou misógino neste comentário, tadinho do deputado Vicentinho limitadinho de inteligência e esperteza e tadinho de quem ele tentar defender como “adevogado”. Cadeia certa !!! O outro, o senador metido a saber tudo mas, que não soube ganhar eleição em sua terra, levando chinelada homérica do Governador, tenta, tenta, tenta mas, não consegue convencer ninguém, nem os idiotas de seu próprio partido !!
Voeeii...
REFINARIA DE PASADENA - MALFEITOS DE DILMA e GRAÇA FOSTER
Relembro daquele negócio que a Petrobras América - PAI efetuou em 2006 na aquisição da Refinaria de Pasadena quando a Diretoria da Área internacional era exercida por Nestor Ceveró, sucedida pelo Dr. Zelada, o mesmo que após defenestrado por Graça Foster, encontra-se atualmente à frente da empresa de consultoria Z3.
Zelada deixou a estatal após 32 anos de carreira e em pouco menos de um ano, após deixar a Diretoria Internacional da Petrobras, ficamos sabendo de seus planos para a área de energia no Brasil, e como NOVO empreendedor, planeja instalar uma fábrica de painéis solares no Rio de Janeiro, com investimentos de R$ 50 milhões.
Quando da aquisição da Refinaria de Pasadena, referendada pelo Conselho de Administração da Petrobras, sob a Presidência da Dra. Dilma Rousseff, atual Presidenta da República Federativa do Brasil, pelo que recordo, não ficou bem claro pela Estatal, que a cifra US$ 360 milhões utilizados para obtenção de 50% daquele parque de Refino obsoleto, teria sido ou não um bom negócio para a Petrobras.
Considerado o que foi reportado pela Mídia, dando conta que a Petrobras teria pagado à Astra 17 vezes o valor dispendido por esta na aquisição da Refinaria de Pasadena, um amontoado de ferro e potencial sucata, demonstra claramente que não.
Mais aterrorizante, foi saber através da mídia que, já na Gestão de Maria da Graças Foster, esposa de Colin Foster, a PETROBRAS pagou, sob o comando de Zelada (Diretor da área Internacional da Petrobras), pasmem, mais que dez vezes o valor pago em 2006 pelos 50% restantes da Refinaria, mediante acordo com a Trading Belga Astra, decorrente de Arbitramento Internacional, ficando com 100% do Mico.
Colin Foster, vem a ser o dirigente máximo da Maçonaria inglesa no Brasil, cujo irmão - Grão-Mestre Distrital da Divisão Norte da Grande Loja Unida da Inglaterra, “Grand Master” é o Príncipe Edward George Nicholas Paul Patrick – primo da Rainha Elisabeth e quem comanda a Grande Loja Unida da Inglaterra, junto com o príncipe, é Peter Lowndes membro do Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS). O prestigiado maçom Colin, husband of “Graça Foster”, também é dono de uma empresa de componentes eletrônicos, a AC Foster Serviços e Equipamentos, fornecedor exclusivo das Plataformas e sondas da Petrobras, no pre e pos sal, caracterizando uma relação improba de conflito de interesse de Graça Foster, outrora como empregada da Petrobras na condição de Diretora de Gás e energia e atualmente na Presidência da Estatal.
Recentemente, a mídia havia noticiado que a Petrobras adquiriu a Refinaria de Pasadena por 1,2 bi de dólares e pretende vende-la por menos de um décimo desse valor, assumindo um prejuízo que ultrapassa a estratosférica soma de um bilhão de dólares, mas o povo vai pagar esta conta com sequenciais aumentos do Diesel S-50 e gasolina batizada com álcool anidro.
A aquisição da Refinaria de Pasadena no EUA e a condição conflitante de interesses da Graça Foster com a Petrobras, esta em linha com um entendimento jurídico dos advogados da FIFA ocorridos no Tribunal da cidade suíça de Zug. Naquele Tribunal, dos advogados da FIFA, tornaram público que o processo contra os cartolas brasileiros, seria difíceis de serem implementados. Os advogados da FIFA tentavam convencer os juízes, em uma audiência, de que não viam problemas com a atitude de Teixeira e Havelange e alegavam que a proposta da Justiça de que os cartolas devolvessem US$ 2,5 milhões para os cofres da organização seria impossível de ser implementada. Entre os vários motivos para não pedir o dinheiro de volta, os advogados da FIFA apresentaram um argumento surpreendente: o de que a “maioria da população” de países da América do Sul e África tem nos subornos e propinas parte de sua renda “normal”. Ou seja, Teixeira não devolveria o dinheiro porque, em nossa suposta “cultura”, todos temos parte da renda completada por subornos.
REFINARIA DE PASADENA - MALFEITOS DE DILMA e GRAÇA FOSTER
Relembro daquele negócio que a Petrobras América - PAI efetuou em 2006 na aquisição da Refinaria de Pasadena quando a Diretoria da Área internacional era exercida por Nestor Ceveró, sucedida pelo Dr. Zelada, o mesmo que após defenestrado por Graça Foster, encontra-se atualmente à frente da empresa de consultoria Z3.
Zelada deixou a estatal após 32 anos de carreira e em pouco menos de um ano, após deixar a Diretoria Internacional da Petrobras, ficamos sabendo de seus planos para a área de energia no Brasil, e como NOVO empreendedor, planeja instalar uma fábrica de painéis solares no Rio de Janeiro, com investimentos de R$ 50 milhões.
Quando da aquisição da Refinaria de Pasadena, referendada pelo Conselho de Administração da Petrobras, sob a Presidência da Dra. Dilma Rousseff, atual Presidenta da República Federativa do Brasil, pelo que recordo, não ficou bem claro pela Estatal, que a cifra US$ 360 milhões utilizados para obtenção de 50% daquele parque de Refino obsoleto, teria sido ou não um bom negócio para a Petrobras.
Considerado o que foi reportado pela Mídia, dando conta que a Petrobras teria pagado à Astra 17 vezes o valor dispendido por esta na aquisição da Refinaria de Pasadena, um amontoado de ferro e potencial sucata, demonstra claramente que não.
Mais aterrorizante, foi saber através da mídia que, já na Gestão de Maria da Graças Foster, esposa de Colin Foster, a PETROBRAS pagou, sob o comando de Zelada (Diretor da área Internacional da Petrobras), pasmem, mais que dez vezes o valor pago em 2006 pelos 50% restantes da Refinaria, mediante acordo com a Trading Belga Astra, decorrente de Arbitramento Internacional, ficando com 100% do Mico.
Colin Foster, vem a ser o dirigente máximo da Maçonaria inglesa no Brasil, cujo irmão - Grão-Mestre Distrital da Divisão Norte da Grande Loja Unida da Inglaterra, “Grand Master” é o Príncipe Edward George Nicholas Paul Patrick – primo da Rainha Elisabeth e quem comanda a Grande Loja Unida da Inglaterra, junto com o príncipe, é Peter Lowndes membro do Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS). O prestigiado maçom Colin, husband of “Graça Foster”, também é dono de uma empresa de componentes eletrônicos, a AC Foster Serviços e Equipamentos, fornecedor exclusivo das Plataformas e sondas da Petrobras, no pre e pos sal, caracterizando uma relação improba de conflito de interesse de Graça Foster, outrora como empregada da Petrobras na condição de Diretora de Gás e energia e atualmente na Presidência da Estatal.
Recentemente, a mídia havia noticiado que a Petrobras adquiriu a Refinaria de Pasadena por 1,2 bi de dólares e pretende vende-la por menos de um décimo desse valor, assumindo um prejuízo que ultrapassa a estratosférica soma de um bilhão de dólares, mas o povo vai pagar esta conta com sequenciais aumentos do Diesel S-50 e gasolina batizada com álcool anidro.
A aquisição da Refinaria de Pasadena no EUA e a condição conflitante de interesses da Graça Foster com a Petrobras, esta em linha com um entendimento jurídico dos advogados da FIFA ocorridos no Tribunal da cidade suíça de Zug. Naquele Tribunal, dos advogados da FIFA, tornaram público que o processo contra os cartolas brasileiros, seria difíceis de serem implementados. Os advogados da FIFA tentavam convencer os juízes, em uma audiência, de que não viam problemas com a atitude de Teixeira e Havelange e alegavam que a proposta da Justiça de que os cartolas devolvessem US$ 2,5 milhões para os cofres da organização seria impossível de ser implementada. Entre os vários motivos para não pedir o dinheiro de volta, os advogados da FIFA apresentaram um argumento surpreendente: o de que a “maioria da população” de países da América do Sul e África tem nos subornos e propinas parte de sua renda “normal”. Ou seja, Teixeira não devolveria o dinheiro porque, em nossa suposta “cultura”, todos temos parte da renda completada por subornos.
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