Artigo no Alerta
Total – www.alertatotal.net
Por Rômulo Bini
Pereira
Ao final do mês de
março último, membros da Comissão Nacional da Verdade afirmaram que há
imperiosa necessidade de serem reformulados os currículos das escolas militares,
principalmente no que tange ao ensino da disciplina História do Brasil nos
Colégios Militares. É “intolerável” para eles que a Revolução de 31 de Março
seja ainda hoje enaltecida.
Esses membros
poderiam pesquisar em outras fontes e, na mesma intensidade, escrever a
respeito de ensinos de teorias radicais de esquerda nas escolas pertencentes à
rede pública. Será que o Ministério da Educação deve também, como sugerem tais
comissões, atuar nesses estabelecimentos de ensino público ou a atuação vale
somente para as escolas militares? Que opção seria melhor para a História do
Brasil? “Vaporizar” dos currículos das escolas militares a Revolução de 31 de
Março ou debater democraticamente o fato histórico?
Eis alguns tópicos
para a segunda opção. O Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB), constituído
de 12 colégios, atualmente com 14 mil alunos matriculados, destaca-se pela
excelência do seu ensino. Tais colégios herdaram de seus antecessores um legado
que transcendeu gerações, principalmente em relação aos corpos docente e
discente. Os resultados em exames divulgados nacionalmente comprovam a citada
excelência, oriunda da solidez, profundidade e amplitude de seu ensino. Seus
alunos se sobressaem muito bem em Olimpíadas Escolares e no Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem).
Os princípios e
condutas que nós, os militares, continuamos a cultuar e cultivar, embora sejam
tidos nestes tempos de permissividade como valores ultrapassados, evidenciam
detalhes que não constam dos currículos, como a disciplina, o respeito ao
professor, o culto à verdade, a observância de horários e planejamentos, a
responsabilidade e a ausência de greves. São valores que nos norteiam por toda
a vida.
Já faz muito tempo
que recebemos em silêncio, uma carga enorme de notícias desfavoráveis e de
inverdades a respeito do período dos governos militares. Entretanto, nossos
familiares são as principais testemunhas dos nossos exemplos de sacrifício, de
conduta honesta e de abnegação não somente para com a instituição, mas,
sobretudo, para com o Brasil. Sabem que nós fomos envolvidos em uma luta
fratricida _ que não desejávamos e não iniciamos _ com o objetivo único de
evitar a instalação de uma ditadura comunista ou de uma “democracia” que até
hoje as esquerdas não conseguiram definir. Sabem, também, que lutamos, tivemos
nossos mortos e não nos beneficiamos de execráveis indenizações ou abjetas
benesses, cujo exemplo maior está na concessão das famigeradas
“bolsas-ditadura”. Sabem, ainda, que erros foram cometidos pelos dois lados e
que só um deles é tido como vilão.
Já faz muito tempo
que recebemos em silêncio, uma carga enorme de notícias desfavoráveis e de
inverdades a respeito do período dos governos militares. Entretanto, nossos
familiares são as principais testemunhas dos nossos exemplos de sacrifício, de
conduta honesta e de abnegação não somente para com a instituição, mas,
sobretudo, para com o Brasil. Sabem que nós fomos envolvidos em uma luta
fratricida _ que não desejávamos e não iniciamos _ com o objetivo único de
evitar a instalação de uma ditadura comunista ou de uma “democracia” que até
hoje as esquerdas não conseguiram definir. Sabem, também, que lutamos, tivemos
nossos mortos e não nos beneficiamos de execráveis indenizações ou abjetas
benesses, cujo exemplo maior está na concessão das famigeradas
“bolsas-ditadura”. Sabem, ainda, que erros foram cometidos pelos dois lados e
que só um deles é tido como vilão.
O segmento militar,
com esta unidade de pensamento e com esta conduta, deixa surpreendidos e
encabulados os intelectuais e ideólogos de esquerda. Em defesa desses louváveis
resultados educacionais, não permitiremos que currículos escolares de nossas
escolas militares sejam modificados unicamente para que caprichos ideológicos
contrários à vocação democrática do nosso Exército sejam atendidos. Por isso,
quando o assunto for currículos de escolas militares, seria muito bom que os
entusiasmados membros da CNV não fossem além das sandálias, porque tal proposta
abre caminho para a “ditadura do saber nas escolas!”.
Rômulo Bini Pereira
é General de Exército, na reserva.
3 comentários:
Saudações.
"Ao final do mês de março último, membros da Comissão Nacional da Verdade afirmaram que há imperiosa necessidade de serem reformulados os currículos das escolas militares, principalmente no que tange ao ensino da disciplina História do Brasil nos Colégios Militares. "
ORA Sr. Rômulo Bini Pereira, General de Exército, na reserva.
VAMOS LEMBRAR:
COLÉGIO MILITAR:
Art. 1º Os Colégios Militares (CM) são Estabelecimentos de Ensino (EE) que ministram o ensino regular no nível básico nas modalidades fundamental (do 6º ao 9º ano) e médio e estão subordinados diretamente à Diretoria de Ensino Preparatório e Assistencial (DEPA), órgão integrante do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx), de acordo com os incisos II, III e IV do Art 3º da Portaria do Comandante do Exército nº 615, de 06 de setembro de 2006 (R-152).
LEU A QUEM SE SUBORDINA ?
"órgão integrante do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx),"
**************
PORTANTO, SE É DO EXÉRCITO (DECEx),
QUALQUER IMISÇÃO,
INGERÊNCIA,
INTROMISSÃO ...
....É SÓ MANDAR A M _ _ _ A.
**************
DESCULPE.
PARA ISSO TERÍAMOS QUE TER FIBRA,
HONRA A FARDA E
RESPEITO PELA HISTÓRIA PATRIÓTICA DA INSTITUIÇÃO.
**************
ISSO, DE FIBRA ETC., ......
INFELIZMENTE ...
PODE ATÉ EXISTIR,
MAS QUE ESTÁ MUITO OCULTA ESTA.
Atenciosamente.
Manoel Vigas
É preocupante observar que o guvehno federal está querendo enfraquecer a moral das fôrças armadas brasileiras. Como militares devem perceber que há uma finalidade criminosa o que pode ser equiparada à traição à pátria. Só lhes resta explicitar em favor de quem e de que país. O aumento de negociações com Cuba e o regime dos Castros não me agrada, cada vez mais aumenta a divulgação, financiamento e negociações com o país cubano. À cada atitude do guvehno bolivariano brasileiro fica mais claro que querem uma ditadura, mas não a militar. O voto não vai resolver, as fôrças armadas devem decidir se querem entregar o país aos comunistas sem revolta. Está ficando muito barato vender o solo, subsolo e espaço aéreo à estrangeiros o que configura alta traição de nossos guvehnantes como falam! Com a palavra nossos comandantes militares e guardiões da constituição!
As ditaduras sempre querem enfraquecer as forças militares, para que enfraquecidos não se oponham as tiranias praticadas por quem está no poder.
O povo não quer mais essa gente que quer implantar o comunismo no País. Só os sem cultura e sem vontade de progredir querem viver de esmolas eternamente, e apoiam quem continua a dar esmolas. Entendo que qualquer programa de apoio( bolsa) tenha que ter um tempo até a pessoa se reestruturar e conseguir um emprego, pois nenhum País vai pra frente se parte dele quer viver as custas dos que trabalham. Fora PT.
Postar um comentário