Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Gelio Fregapani
Na queda de braço entre os EUA e a Rússia os primeiros
estão levando vantagem, mais do que as sansões econômicas, a baixa forçada do
preço do petróleo está castigando a última, ao mesmo tempo em que atinge
duramente a economia do Irã e da Venezuela. Apesar dos problemas que enfrentam
na Síria e na Criméia os EUA e seus aliados da UE estão ganhando na
América Latina onde os ventos sopram a favor deles, pois aproveitando a
incompetência e corrupção dos governos que lhe são hostis provavelmente
conseguirão substituí-los por outros mais favoráveis.
O fim das sanções contra Cuba acabará de derrubar o perigo
no seu quintal, quebrando a ponta da lança vermelha na América Latina, pois os devotados guerrilheiros comunistas daqui ficam sem entender nada. Acabou-se a causa. Só lhes restarão a defesa do meio ambiente e dos
“direitos humanos”, em ambos os casos estarão fazendo o jogo dos “inimigos” do
norte.
Aproveitando a melhor posição, os EUA prosseguem a
escalada adotando medidas de isolamento da Rússia, fornecendo armas à
Ucrânia e fortalecendo a presença militar nos vizinhos da Rússia, o que no
conjunto, constituem a segunda Guerra Fria. O mesmo tipo de sansões econômicas
induziu o Japão à guerra, mas nesta queda de braço a Rússia conta com a
impossibilidade da Europa de substituir a importação de gás russo pra suprir
sua necessidade de energia, contudo, a grande aposta russa seria a criação de
uma aliança anti-dólar com países (os Brics?) dispostos e capazes de deixar o
dólar de lado no comércio internacional e evitar manter as reservas monetárias
em dólar, o que quebraria o poderio econômico-financeiro estadunidense, mas arriscaria
a uma reação bélica.
Aliás, ficando evidente a superioridade de um dos lados o
outro pode arriscar um lance desesperado assumindo a possibilidade de
guerra total e portanto, nuclear. Várias
agências de segurança fazem planos já para o Day After nesta hipótese.
No momento, só quem está lucrando com a baixa do petróleo
são os importadores. Noticiou-se que a China economiza dois bilhões por dia.
As Marionetes e quem maneja os cordéis
Ao invés de criarem seu próprio dinheiro, há governos que
tomam emprestado aos cartéis bancários, controlados pela linhagem financeira
dos Iluminati, pagando juros (e as vezes, pequena parte do principal), com
dinheiro arrancado diretamente do bolso dos contribuintes. Uma quantia
astronômica de dinheiro vai, portanto, direto aos cofres dos banqueiros
internacionais para o pagamento de empréstimos que poderiam ter sido evitados
se os governos simplesmente emitissem. Então por que não fazem isto?
É porque os Iluminati controlam facilmente os governos
corruptos com propinas e comissões. Apelidam de privatização a venda de ativos
dos Estados-nacionais em resposta às cobranças dos débitos engenhosamente
criados pelos bancos com a conivência dos maus governos. Quanto mais corruptos
mais cedem o controle de seus recursos naturais e seu parque industrial, enfim,
da sua soberania simplesmente porque não têm como pagar esses
empréstimos-armadilha, criados artificialmente para enredá-los em situação
deplorável.
A ‘Dívida do Terceiro Mundo’, especialmente a dos países
ricos em matérias primas estratégicas, foi fabricada para substituir a antiga
ocupação física, dos tempos do colonialismo, pela ‘ocupação financeira’, induzindo-os
à rendição e à entrega total das suas riquezas e de seu mercado.
Gelio Fregapani é Escritor e Coronel da Reserva do EB,
atuou na área do serviço de inteligência na região Amazônica, elaborou
relatórios como o do GTAM, Grupo de Trabalho da Amazônia.
2 comentários:
Coronel, os Iluminates não existem é invenção da midia que eles compraram a 100 anos.
O topo da pirâmide,são os iluminates, eles fazem o que quer.
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