Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Aileda de Mattos Oliveira
O conjunto de oportunistas do governo Dilma, estando ela à
frente do primeiro escalão, pode ser definido, adequadamente, com o jargão da
literatura.
Dioniso era o deus grego que se encharcava de vinho, mais
conhecido por Baco, na forma latina. Era o Lula mitológico, o que “toma todas”,
mas estava longe de fazer o mal e apoderar-se dos bens alheios, ao contrário de
sua cópia nordestina. Nunca ganhou um templo em sua homenagem comprado com o
dinheiro dos adoradores, diferentemente do tríplex que recebeu de uma
empreiteira sócia do governo, o maldito burguês de Guarujá.
Assim como as personagens de um texto dionisíaco passavam
ao largo dos padrões morais e realizavam os seus desejos instintivamente, assim
é o governo da bacante* Dilma, e de seus componentes que não enxergam a
ética nem com o telescópio de Palomar.**
Considerando a presença grotesca da gestora deste arremedo
de governo, como personagem presidencial, sem resquício de inteligência
estratégica ou criadora, não é preciso analisá-la para reconhecer o desatino de
suas ações, que farão o segundo ciclo da desastrosa passagem pelo governo mais
arruinador que o primeiro, denominado ‘O Teste’.
A outrora atuante terrorista visava à destruição física
dos órgãos do Estado e de quem, inadvertidamente, estivesse no mesmo perímetro
de sua mira e na de seus camaradas de “aparelho”. Agora, desorientada está na
distribuição de cargos e ministérios para pagamentos do apoio recebido ou para
livrar-se das pressões, menos tensas das que infligia à sociedade, na época em
que empunhava o fuzil que, hoje, deseja retirar das forças policiais.
Trocando a quente arma pela caneta, continua idêntica
quanto à destruição da estrutura do Estado, pondo à frente dos ministérios o
que há de pior entre os conchavados que a cercam, dando a todos a oportunidade
de abocanharem uma parte do lote que nós, estúpidos contribuintes, vamos
deixar, a partir de abril, no Banco do Brasil, servilmente aceitando o mágico
cálculo mensal para satisfação da faminta leoa.
Em oposição ao governo dionisíaco, a parte sadia que
mandou a Dilma para os quintos dos infernos, e que só deseja pôr o Brasil no
pódio das grandes nações, espera que venha um digno presidente e ponha em
prática as regras do equilibrado Apolo.
Um governo apolíneo é o de que precisamos: leis aplicadas
a todos e respeitadas por todos; um povo amadurecido que aprenda a se
disciplinar e a trabalhar; o respeito às Instituições e àqueles que as
sustentam para o bem-estar da Nação.
Mas isso quando sair o deboche e entrar a dignidade.
Quando sair o entreguismo e entrar a defesa da soberania. Quando sair os
apátridas e entrarem os brasileiros patriotas. Quando trocarem as benesses e os
favores pela meritocracia. Quando ocuparem cargos e ministérios competentes
pessoas peritas em seus misteres.
Após esses longos anos de dionisíacas farras petistas, de
atraso intelectual, de corrupção dos espíritos, tudo com o dinheiro da nação, o
incrível objeto da ambição descabida das ratazanas de esquerda, terá que haver,
para descontaminação, um trabalho demorado e incessante de assepsia do país, e
a retomada dos valores perdidos.
*Sacerdotisa
de Baco.
**Observatório
astronômico dos Estados Unidos.
Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa.
Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa.
Um comentário:
Relendo, pela quarta vez, o livro de Alexandre Soljenitsin, Arquipélago Gulag, vejo quanta semelhança existe entre as atitudes dos mandantes comunistas da época de Stalin e petistas hoje no poder do Brasil. As atitudes erráticas tomadas culpando sempre os desafetos ou mesmo quem nada tinha a ver com o fato, a arrogância, a maldade mesmo, só diferem na intensidade por causa dos 80 anos que separam as duas situações. Mas não se iludam, os de hoje gostariam de ter os mesmos poderes. E querem.
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