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Por Octacílio Guimarães
Por Octacílio Guimarães
Fatos como este narrado pelo economista Marcos
Coimbra não foram raros. Eu vivenciei essa época pois já estava com vinte anos
e a bagunça havia se estabelecido no Brasil por obra e graça não dos
comunistas, mas sim do sistema “democrátivo” vigente ao longo das décadas que
precederam a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas.
Esse sistema “democrático” produziu comunistas ao
longo das décadas desde que os bolcheviques implantaram seu regime de sangue e
fogo na Rússia em 1917, dominaram os países visinhos e se proclamaram União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas, formando uma cortina de ferro em volta de
onde só saia a propaganda do governo que mais matou gente de seus próprios
países. Somente Stalin assassinou 20 milhões de russos e não russos sob seu
domínio, sem falar nos 80 milhões em volta do planeta.
A propaganda soviética era muito eficiente ao
propalar as benesses do comunismo mesmo que fictícias e a incompetência e
desonestidade dos políticos brasileiros mais eficiente ainda em produzir
revoltados que se tornavam comunistas, gestando o bando que provocou o
movimento de 1964.
O Estado Novo de Getúlio Vargas foi derubado pela 2ª
guerra mundial (se quiser entender Estados Unidos não faz mal) e então
implantaram o sistema “democrático” dos caciques e conoréis que produziram
aberrações como Jucelino Kibitschek de Oliveira, que construiu Brasília sem ter
um centavo em caixa e Jânio da Silva Quadros, que sonhava ser ditador e o tiro
para conquistar seu desejo saiu pela culatra, deixando o vácuo para ser ocupado
por um sujeito bonachão que nasceu para ser pecuarista mas que Getúlio fez
questão de transformar em político. Como no Brasil o destino prega peças, João
Belchior Marques Goulart terminou presidente da mesma forma que Dilma Vana
Roussef é hoje presimerda da república.
A turma gestada por tal sistema ansiava em 1964 por
um sistema igual ao soviético e suas intenções era fazer no Brasil o que Stalin
fez na União Soviética, ou seja, matar simplesmente seus opositores, fosse no
paredão imitando Fidel Castro, fosse no fundo do mar com pedras amarradas aos
pés como Wandenkolk Wanderley fazia com os bandidos de Pernambuco quando foi
secretário de segurança daquele estado.
Derrotados porém poupados pelos militares,
retornaram vinte e um anos depois em triunfo através do voto popular de
eleitores analfabetos, ignorantes ou simpatizantes, começando uma escalada de
conquistas que partiu das vereanças até a presidência da república com um
legítico representante do caráter e da cultara brasileiras, Luís Inácio Lula da
Silva, se elegendo presidente, fazendo sua sucessora e reelegendo-a. O que virá
daqui para a frente, nem Deus sabe! É mole ou quer mais? É mole mas sobe!
Como nesse intervalo de tempo o mundo mudou muito, o
muro de Berlim foi derrubado e a União Soviética se escafedeu, os comunistas
brasileiros se civilizaram e agora não falam mais em mandar ninguém para o
paredon. O negócio deles agora é meter as mãos nos cofres públicos e tirar de
lá o máximo que puderem. Democraticamente, no voto e sem oposição. Melhor assim
porque qualquer um aceita morrer pobre mas não quer morrer furado por balas no
paredon.
Mas não se preocupe porque o Brasil é um país muito
rico – eu ouvi esta frase desde que estava ainda no útero da minha mãe – e como
diz o salmo, “por mais que ande pelo vale das sombras e da morte, nada lhe
faltará”. É um país rico de otários, somente muito mais tarde fui entender.
Eu vou rir muito dentro em breve porque essa turma
odeia os Estados Unidos e agora com os americanos querendo ser amigos da dupla
Fidel/Raul Castro e vice-versa, eles vão ter que também pararem de falar mal
dos yanques. É mole mas sobe, sabia?
Ora, meu caro Mr. Anthony, o povo brasileiro tem o
governo que merece e vice-versa.
Octacílio Miranda Guimarães é
Articulista.
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