Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Roberto Gotaç
Grupos radicais e violentos, repudiados pelos líderes das
religiões pelas quais se dizem inspirados e das quais se declaram paladinos,
proliferam por vários países da África e do Oriente médio.
Para isso, precisam de armas e das respectivas munições de
vários tipos, produtos que, para serem fabricados necessitam de parques
industriais que só os desenvolvidos do primeiro mundo dispõem e, para serem
distribuídos, contam com as ações de traficantes que, às vezes, possuem até
cobertura secreta dos governos dos países onde os artefatos são projetados e
criados.
Munidos destes equipamentos, os fanáticos cometem
atrocidades mostradas ao vivo e a cores pelas redes de televisão, contra
cidadãos locais e profissionais da imprensa internacional.
As cenas geram reações de indignação e obrigam os líderes
do mundo, dito civilizado, a se posicionarem, corados e inconformados.
O que fazem? Tomam uma atitude.
Enviam para os locais conflagrados aviões e sistemas
dotados da mais moderna eletrônica que realizam bombardeios cirúrgicos contra
alvos selecionados.
Conhecedores das regiões e habituados às suas condições de
relevo, no entanto, os grupos sobrevivem e até ganham mais adeptos, continuando
a sua ação extremada contra as populações, inspirados, segundo sua propaganda,
pelas obrigações impostas através dos cânones religiosos.
E assim, o movimento clandestino tende a se
expandir.
Mas, para isso, necessita de armas e munição e aí se
reinicia o ciclo.
Adivinha quem sai ganhando em cada ciclo?
A indústria bélica dos países do primeiro mundo e os
traficantes associados.
E assim caminha a humanidade.
Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.
Um comentário:
"Um única morte é uma tragédia. Porém milhões de mortos não passam de estatísticas." Lenin
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