Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Henrique Abrão
A mídia leviana e catastrófica tenta impingir na operação
Lava Jato o curto circuito na economia e todo o seu desapreço pela moralização
dos negócios, pois na sua visão não teríamos tantos desempregos e com eles as
grandes empresas em recuperação judicial.
Mera falácia, diga-se de passagem. Não se pode creditar à
eticidade dos contratos um prejuízo vultoso e sim à expectativa de ganhos
surrealistas e fantasiosos gerados no seio do estado brasileiro. Ninguém duvida
que a gigante estatal Petrobras fora vítima de uma ação premeditada há anos, cujos
objetivos ficaram e estão mostrando sua clarividência, de se locupletar
partidos e políticos no afã de estontearem o eleitor e fazerem das eleições uma
mera passagem para cultuar a perenidade do poder.
O Estado Brasileiro está literalmente falido, moral, ética
e economicamente, já que se depauperou nos programas sociais, se endividou e
tem hoje para pagar bilhões, quase dois produtos internos brutos, mas não é
só... As pedaladas condenadas pelo TCU não podem cair no anonimato, como se
fossem algo natural, já que a responsabilidade fiscal vigora na legislação e de
sua falha decorre sanção dentro do espírito que o homem público tem no sentido
de balizar seu governo.
Não se cria ou sepulta riquezas quando se enfia um bisturi
no coração da corrupção para sedimentar a lisura e transparência dos negócios.
Não se leva à recuperação quando se estanca a hemorragia de ganhos provenientes
de falcatruas.
Não se matam empregos quando se procura moralizar o
ambiente empresarial. Ao contrário, se fosse verdadeira a alocução da imprensa
marrom, nenhum País desenvolvido poderia ter negócios sadios, pois não deixaria
margem de lucro, na sustentabilidade, e manutenção de empregos, o que é uma
insinceridade tamanha.
A prodigalidade das autoridades que agiam em nome do
Estado não merece aplauso, mas sim censura, e tentar revelar que a operação Lava
Jato leva ao caos econômico seria o mesmo que acusar um médico que descobriu
uma medicação para combater o câncer, mas que para tanto precisou sacrificar
algumas espécies animais que ingeriram a droga para ser aprovada
internacionalmente.
Não há meio termo. Isso porque a descoberta dessa
megaoperação
que envergonha a Nação está radiografada, documentada, estampada,
e hoje no exterior somos vistos como um Pais corrupto, de vantagens e
facilidades que maculam o trânsito dos negócios estrangeiros. Não é sem razão
que fomos esquecidos pela comunidade européia, nos limitando ao pobre Mercosul
e não avançando em tratados com outras Nações.
Esse sacrifício ao qual se submete a Lava Jato pode trazer
alguma consequência negativa momentaneamente,mas doravante pulsará novamente as
estatais, em especial, e dará noção de compliance, dentro do espírito da lei
anticorrupção e sua regulamentação.
Não sejamos ingênuos a ponto de querer mais impunidade e
lucro facil,não há almoço grátis. Essa conta quem paga, uma vez mais, é o
contribuinte, e lá vem o ajuste fiscal que não nos deixa esquecer o sal amargo
não do pré sal, mas das autoridades que zombaram da cidadania e pouco ou nada
se importaram com as regras legais.
O preço elevado que pagamos deveria sair dos bolsos dos
responsáveis, agentes de fiscalização, diretores, conselheiros, enfim
aqueles que foram coniventes com a escalada máxima da torpeza e do
estrangulamento dos negócios que paralisam e angustiam a todos, fossem os
órgãos administrativos eficientes e enérgicos, de há muito o remédio teria sido
indicado.
A verdade é única: os detratores da lei, nunca confiaram
plenamente na justiça brasileira,mas quando viram ela funcionar de modo
racional, inteligente e de baixo custo, com as delações, experimentaram um
desgaste e aspergiram para todos os lados a culpa.
Mas se reconhecerem a própria já basta para um Brasil do
amanhã menos corrupto e mais rico de valores, peça fundamental para os bons
negócios aqui e lá fora.
Carlos Henrique Abrão, Doutor em Direito pela USP com
Especialização em Paris e Pesquisador na Alemanha, é Desembargador no Tribunal
de Justiça de São Paulo.
6 comentários:
Se não fosse a Operação Monte Polino a descobrir o uso do dinheiro da Petrobras para financiar as FARC e a Ndrangheta, ninguém saberia do que acontece agora porque a Operação Monte Polino gerou a Operação Lava a Jato e o estouro da economia seria muito pior.
A justiça brasileira se empenha
em desbaratar não apenas o escândalo da petro,mas de todas
as entidades e ministérios,já
se demonstrou que temos um
governo assentado num castelo
de areia,e sem fundação alguma
ou parâmetro para governar e
administrar o Brasil,muitos partidos e o País partido como nunca
as máfias sempre existiram em todos os setores ,desde os EUA,
na Russia,de regimes antagônicos
na Itália,no Sul do País,e no
Brasil a vinculação é uma
estrutura perversa suga sangue
que retira o dinheiro público
e o desvia para políticos e
partidos,além do envio para os
amigos bolivarianos
a inteligente operação delação
mata a corrupção aos poucos e
coloca em compasso de espera
o rei e a rainha,conquanto
os tucanos que devem ter o mérito
de colocar Lula na Presidencia
são contra o impeachment,o Brasil
doravante daria um basta a
corrupção se reduzisse a carga
tributária e seus partidos politicos
Basta Diga não a corrupção
Basta Diga não a Tributação
Basta Diga não a degradação
Basta Diga não a facção
Basta Diga não a inflação
Diga Sim à Moralização
Diga Sim à Renovação
Diga Sim a Revelação
Diga Sim a Transformação
Diga Sim a `Prisão
Como disse Prof Olavo de Carvalho
FHC tem que explicar o que foi combinado entre PT e PSDB no ano 1993 no acordo Interamericano onde Dr. Eneas mostrou com documentos as assinaturas de Lula e FHC e Ciro Gomes.
O Boca de Tuba tem que explicar.
Pra mim esta defesa de FHC a Dilma e ao PT, já da um Norte a oposição entre eles é falsa.
Dr. Eneas avisou e pagou com a vida.
veja o link:
https://www.youtube.com/watch?v=VixkQQRIMuA
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