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Por Ernesto Caruso
As passeatas de 15 de março e 12 abril são provas cabais
do descontentamento do povo ordeiro contra o governo Dilma e o petê,
mergulhados no “mar de lama”, comparável aos malfeitos da década de 1950, com o
suicídio do presidente Getúlio Vargas e aos fundamentos da impugnação de
mandato do presidente Fernando Collor de Melo, culminando por sua renúncia em
dezembro de 1992.
A lembrar, que Collor derrotou o candidato Lula na
primeira eleição direta pós regime militar, no segundo turno. E quem articulou
a campanha do impeachment do Collor? - Luiz Inácio Lula da Silva. Os vídeos
estão vivos e o demonstram. Não há razão para tentar ridicularizar os que
perderam a eleição em 2014 e que representando a vontade do povo nas ruas
investiguem, hoje, a podridão na administração central do país, através o meio
legal da Comissão Parlamentar de Inquérito na casa Legislativa.
Não se cogitou que Lula agia por despeito face à derrota
nas urnas ou por vingança contra o opositor na questão de aborto envolvendo a
ex-mulher e a filha Lurian, trazida à luz na campanha do candidato eleito.
Prevaleceu o bom senso e a união de todos contra a corrupção.
Lula comentou em entrevista (1993): “... e ao invés de
construir um governo, construiu uma quadrilha como ele construiu, me dá pena
porque deve haver qualquer sintonia de debilidade no funcionamento do cérebro
do Collor.” O mesmo cenário de hoje. Quadrilha que se viu no mensalão e com
maior vigor no petrolão, a serviço do PT.
Em termos de opinião pública, a administração Collor na
fase do impeachment era considerada ruim ou péssima por 68% dos pesquisados e
ao final só 9% aprovavam o seu governo. Governo Dilma, considerado ruim ou péssimo por 64,8% é reprovado por 77,7% e a
“presidenta” considerada culpada pelos desastres na Petrobras por 68,9% dos
entrevistados. Bem semelhante a Collor, 59,7% se dizem favoráveis ao
impeachment da “presidenta”
Mas, não se processa impeachment sem a participação de
políticos, partidos e o Congresso Nacional, excluídos das manifestações de rua
na fase inicial, onde se firmou a unidade de propósito do “Fora Dilma!”, “Fora
PT!”, “Impeachment já!”.
Embora, a passeata de 12 de abril tenha sido menor em
número nas capitais, o que não pressupõe mudança de objetivo e aplauso ao
governo, se alastrou pelo interior a reforçar a visão nacional de repulsa aos
200 milhões de dólares dados como propina ao PT, segundo Pedro Barusco, tido
como detalhista e organizado.
Assim, para ampliar a velocidade inicial torna-se
impositiva a inclusão do meio político contra a corrupção como força amiga
imprescindível para convencer os integrantes de todos os partidos e se alcançar
os 2/3 necessários ao impedimento do governo atual.
Manter a pressão sobre o Congresso é o compromisso da
sociedade que repugna o assalto ao tesouro nacional, sangra a Petrobras e
coloca os recursos do BNDES a serviço de ditaduras como a de Cuba. Fomentar
comícios em pontos importantes e tradicionais das cidades, com menor dispêndio
em carros de som e, com a palavra livre ao cidadão, político ou não,
incorporado ao tema contra o governo, a fim de extirpá-lo como tumor maligno.
União de todos mesmo daqueles que livremente pedem a intervenção militar
constitucional. Faixas, bandeiras e cartazes a engalanar o evento
verde-amarelo.
Em complemento, faixas, bandeiras e cartazes que também
estarão nos aeroportos de todo o Brasil, nos mesmos dias e horários, com
efetivos pequenos de vinte, trinta pessoas, a bradar a voz de repulsa à
corrupção, aos corruptos com nome e sobrenome. E, para pôr fim à caminhada
sub-reptícia de se copiar no Brasil o domínio pelo governo central sobre os
Poderes Legislativo e Judiciário, como se passa na Venezuela de Chávez e Maduro
do socialismo ou morte.
Não é empreitada fácil, sabendo que o dinheiro roubado dos
cofres públicos se presta à compra de tantos quantos que têm preço, mas não têm
dignidade.
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