Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Roberto Gotaç
O movimento conhecido como Primavera Árabe iniciou-se em
2011 na Tunísia, onde foi afastado do poder o ditador Zine El Abidine.
Alastrou-se rapidamente para a Argélia, Líbia, Jordânia, Iêmen, Egito, Síria,
Iraque e Barein, além de outras regiões menos importantes. Caracterizou-se
a partir daí por manifestações populares que tinham como propósito de fachada a
democratização dos países afetados.
Como consequência, na Líbia, foi derrubada a ditadura de
Muamar Kadafi, no poder desde 1969, substituída por um sistema caótico vigente
onde muitos mandam e ninguém comanda e, na Síria, do ditador Bashar al- Assad ,
eclodiram revoltas populares que evoluíram para uma terrível guerra civil que
perdura até hoje, sem previsão de solução e que já ceifou a vida de milhares de
pessoas e tornou as dos habitantes insuportável.
Tendo em vista o objetivo anunciado de democratização dos
países atingidos, as iniciativas rebeldes contaram inicialmente com o apoio da
ONU, dos Estados Unidos de Obama e das potências ocidentais europeias, as mesmas
cujos governos hoje se engalfinham com problemas gerados por deslocamentos de
verdeiras hordas de refugiados.
No entanto, advertências a respeito das verdadeiras
constituição e metas dos insurgentes, sugeridas como sendo originárias de ações
de terroristas radicais islâmicos que almejavam o poder, sem relação alguma com
a propalada democratização, ecoaram a partir do governo Sírio, mas sempre foram
ignoradas pelo ocidente, o que permitiu a convergência para a deplorável
situação que a Síria vive hoje, além de manter várias outras regiões em
permanente estado de conflagração.
Algo semelhante só não ocorreu no Egito, o que seria
desastroso para o equilíbrio estratégico e econômico de toda a Europa, graças à
reação de sua sociedade, liderada por segmentos militares.
Sem medo de errar muito no diagnóstico, pode-se concluir
então que a crise migratória que hoje atormenta a Europa atingiu o presente
estágio em virtude da falta de visão de seus líderes que não conseguiram
enxergar as motivações reais e as consequências da Primavera Árabe, iludindo-se
com cantos de sereia anunciando a chegada da democracia.
Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.
2 comentários:
Para mim, que a destruição se acelere mesmo para a gente ser levantados já de Babilónia.
Todo aquele que se reconhece no SENHOR DOS EXÉRCITOS, DEUS DE ISRAEL como seu Salvador seu Redentor, que se aferre a Ele como uma pulga que se aferra ao corpo que lhe sustenta.
Então, disse JESUS aos seus discípulos:
Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;
( MATEUS 16:24 )
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.
( MATEUS 11:28 )
Todo aquele, pois que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
( MATEUS 7:24 )
Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. ( MATEUS 4:17 )
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.
( MATEUS 5:16 )
Senhor Capitão de Mar e Guerra Reformado, sr. Paulo Roberto Gotaç: Se em outros momentos fui um duro crítico ao senhor, agora sou obrigado a louvar seus pensamentos no que tange aos acontecimentos no Oriente Médio e Europas. Mas não se há de esquecer que os gal Geisel e Golbery, Fabianistas, apoiaram o desmonte de África ao apoiarem Cuba quando do envolvimento desta em guerras africanas, que redundou no banho de sangue em que o continente negro está mergulhado até hoje, que de alguma forma foi o precursor da Primavera Árabe, pois que um movimento que alterou o panorama político e social em África, que alcançou até países do Oriente Médio.
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