Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Se a estrutura estatal capimunista tupiniquim não for
mudada radicalmente, com a introdução de mecanismos de controle pela sociedade,
jamais a corrupção será contida no Brasil da impunidade. No modelo atual,
centralizador, cartorial, cartelizado, cooptador, corrupto e canalha, vai
continuar imperando o desgoverno do crime organizado - cuja permanência é inadmissível,
inaceitável e intolerável. Este Capimunismo de Quadrilhas continuará nos
condenando ao subdesenvolvimento, com alto risco de desintegração e
fragmentação. Empreender neste ambiente é loucura. Quem ousa fazer o contrário
é triturado pelas SSs e Gestapos brasileiras.
Somos a Republiqueta Populista de Bruzundanga. Nosso
sistema se finge "democrático" no formato legal. Mas, na prática, é
completamente ilegítimo, pois tende ao abuso contra o
cidadão-eleitor-contribuinte. No fundo, financiamos este nazifascismo
envergonhado, com ares de comunismo, socialismo e social-democracia (uma
verdadeira democradura). A classe política não tem interesse em mudar tal
estrutura. O modelo é perfeito para locupletação e gastanças sem fim com o
dinheiro público - que serve à farra privada.
Tudo é financiado pela usura oficializada. Nenhum dos
comentaristas econômicos ousa falar que estamos trabalhando para pagar os juros
aos banqueiros e seus controladores da Oligarquia Financeira Transnacional.
Eles reforçam os próprios tesouros historicamente acumulados, enquanto a
economia brasileira sobrevive sob a ótica rentista e improdutiva da
roubalheira. Quem ousa desafiar o modelo se transforma em "inimigo do
Estado". Alvo pronto para ser destruído pelo rigor seletivo da máquina de
inquisição.
É inviável um País com 92 impostos, taxas, contribuições,
além de infindáveis portarias ministeriais e instruções normativas de órgãos
reguladores. É
impossível empreender em um ambiente constantemente intervencionista, seja por
ação de dirigentes, burocratas ou fiscais especializados na arte da extorsão. A
punição ocorre por qualquer motivo permitido por quase 200 mil normais em vigor.
O regramento excessivo permite que se encontre pelo em ovo. Qualquer um,
tecnicamente, é facilmente transformado em "investigado" e "indiciado",
quase sempre condenado previamente.
Para piorar, a
máquina criminosa precisa contar com um braço repressivo violento para
exterminar aqueles inimigos que o regramento não consegue destruir rapidamente.
A politicagem também tem usado esse "exército criminoso" com fins
revolucionários. Assim, o aumento da violência não é mero fruto da miséria e da
ignorância do meio subdesenvolvido. A barbárie se torna o resultado direto da
atuação da organização criminosa que ocorre a partir do nível estatal até
chegar aos "mequetrefes da bandidagem" (geralmente aqueles que,
quando a "casa cai", acabam apodrecendo nas cadeias medievais de
Bruzundanga).
Por tudo isso, soa
como piada a pregação contida no documento recém-lançado pelo eternamente
governista PMDB, o sustentáculo máximo daquela Nova República que já nasceu
esclerosada em 1985. No texto "Uma Ponte para o Futuro", que mais
parece a plataforma presidencial de Michel Temer na temerária ação golpista
para detonar Dilma Rousseff, está escrito: “O país clama por pacificação. O aprofundamento das
divisões e a disseminação do ódio e dos ressentimentos estão inviabilizando os
consensos políticos”.
Será que a classe política tem a
convicção de que aqui em Bruzundanga só tem idiota? Não existe ponte possível
sem uma proposta clara de mudança estrutural. Os políticos querem que apenas
pouca coisa se altere, de preferência para ficar do mesmo jeito como sempre esteve.
As propostas variam do cínico reformismo até à utópica promessa
"revolucionária", com seus componentes enganadoramente ideológicos.
No final das contas, quem está no poder deseja apenas permanecer dele, de
preferência aumentando o patrimônio pessoal, da família ou da quadrilha (a
"irmandade".
Quem quer cometer a ousadia de
mudar nosso Capimunismo de Quadrilhas? A única resposta possível: quem ainda
acredita na honestidade e na construção de riqueza pelo trabalho produtivo - e
não meramente rentista especulativo. No viciado ambiente estrutural brasileiro,
a vagabundagem é amplamente premiada. O modelo vai vigorar até o dia em que os
efeitos da criminalidade saltarem para dentro dos muros. Seja dos condomínios
que abrigam aqueles na ilusória zona de conforto. Ou das muralhas dos quartéis
onde tropas a tudo prestam atenção para, um dia, tomar alguma providência na guerra
social declarada.
A História costuma ser cruel com
os omissos, os equivocados e covardes. Se não houver reação estratégica para a
derrubada da (des)governança do crime organizado, o Brasil vai ser preparado
para a desintegração com fragmentação territorial - o grande projeto que
interessa aos seus controladores históricos. Quem tem poder de impedir tal
tragédia anunciada que saia do comodismo e lidere que projeto o Brasil
efetivamente necessita para ser próspero e divino como aquela Terra de Santa
Cruz que foi batizada há uns 500 anos.
Mata os velhos...
O Conselho Nacional de
Previdência Social (CNPS) aprovou novos limites para as taxas do crédito
consignado, com desconto em folha de pagamento para aposentados e pensionistas
do INSS.
Para empréstimo pessoal, o teto
passa de 2,14% para 2,34% ao mês.
Já para empréstimos feitos pelo
cartão de crédito, vai de 3,06% para 3,36%.
Assim, bancos e financeiras
poderão ganhar, ainda mais, nas costas dos velhinhos endividados...
Opinião Suprema
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Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan
Adonai!
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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 31 de Outubro de 2015.