Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Marco Antonio Felício da Silva
“A Instituição será maculada, violentada e conspurcada
diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se
importam, não se manifestam”
Embora se insiram perfeitamente no Estado Democrático de
Direito, as FA (Forças Armadas), baseadas na hierarquia e na disciplina, têm
com fundamento básico o sentimento da justiça e não a democracia. O acesso aos
postos e graduações superiores é feito através de avaliações sucessivas durante
toda a vida profissional do militar.
Disciplina e hierarquia, princípios fundamentais da
Instituição, são os temperos de comportamento próprio, marcado por alguns
gestos uniformes, cerimonial único e liturgias tradicionais e consagradas. Tudo
isso balizado por regulamentos que, inclusive, punem ou recompensam àqueles
que, respectivamente, ferem ou não as regras estipuladas.
Todo esse arcabouço de normas e procedimentos, somado à
rígida formação profissional imposta pelas escolas e cursos militares e pela
vida diária da caserna, ao longo dos tempos, criaram dura carapaça, alicerçada
em valores, que impede ou muito retarda que as mazelas, que envolvem a
sociedade, muitas de forma devastadora, atinjam os profissionais de carreira.
Após o advento da chamada “Nova República” e da
Constituição de 88, do alçar de marxistas e de simpatizantes aos poderes da
República, estes tentam, por diversos meios, abrir fendas em tal carapaça, para
neutralizar o último obstáculo, as FA, à implantação, já descarada, de um
regime baseado no Marxismo gramsciano.
A passividade, o silêncio e a adoção de um “low profile”
de natureza política, na busca de uma reconciliação da sociedade, por parte dos
chefes militares, balela criada pela esquerda ressentida, pois, unilateral,
contribuíram para tal situação.
A agravar, a adoção de medidas preconizadas no “III
Programa Nacional de Direitos Humanos”, uma peça gramsciana, inspirada no Foro
de São Paulo. Entre outras, a criação da “Comissão Nacional da Verdade”,
geradora de afrontas sem fim e com o fito da erradicação da Lei da Anistia, e
as constantes do recente e inconstitucional Decreto 8515, pois, este priva os
comandantes da direção e da gestão das respectivas Forças, contrariando o
que diz o artigo 4º da Lei Complementar nº 67, de 09/06/1999, alterada pela Lei
Complementar nº 136, de 25/08/2010, que afirma: “o Comandante exercerá a
direção e a gestão da respectiva Força”.
Originário de manobra criminosa, até agora impune, tal
decreto, enquanto vigir, após pretensa correção, nada delega aos comandantes
militares. Apenas faculta ao Ministro da Defesa delegar, ou não, ações de
direção e gestão das Forças aos respectivos comandantes. A enfatizar, o
cancelamento paralelo do dec. 62.104, de 11/01/1968, que delegava aos Ministros
Militares a competência para apreciar, em caráter final, os Regulamentos das
Escolas e Centros de Formação e Aperfeiçoamento, agora sob o crivo do Ministro
da Defesa.
A emoldurar tal quadro, a acintosa nomeação do Ministro da
Defesa, comunista convicto, filiado ao PC do B. A presença da bandeira do
partido na cerimônia de assunção do novo Ministro, uma aberração, lembra o que
diz o estatuto do referido partido: “Organização política da vanguarda
consciente do proletariado, guia-se pela teoria científica e revolucionária
elaborada por Marx e Engels, desenvolvida por Lênin e outros revolucionários
marxistas”. “Tem como objetivo superior o comunismo”. “Em todas as
instâncias de governo de que o Partido participe, constitui importante frente
de trabalho e está a serviço do projeto político partidário, segundo norma
própria do Comitê Central”.
Assim, passam as Forças Armadas imagem de fragilidade
política, submetendo-se ao desvario de uma Presidente inepta, que já não
governa, refém de políticos corruptos e ilegítima quanto ao apoio popular.
A carapaça, que já mostrava pequenas mossas em função de
afrontas diversas e sucessivas, foi, sem dúvida, com o Decreto Lei 8515,
rompida, atingindo o coração de sua grande reserva, as Forças Armadas, abrindo
possibilidades para a sua politização e aparelhamento bem como para mudança dos
currículos das escolas militares e a consequente futura formação e doutrinação
“marxista” de praças e de oficiais.
Verdadeira autofagia militar!
Marco Antonio Felício da Silva é General.
3 comentários:
Penso sr. gal Marco Antonio Felício da Silva, que não seja burro nem estúpido, então porque, se estou certo, não denuncia as manobras dos Fabianos? As manobras dos militares que desde Geisel e Golbery apoiaram a assunção do PT, apoiaram o aumento do poder do PT, apoiaram Collor e inclusive FHC que detonou as FFAA, em seguida continuando a apoiar Lulla quando candidato à presidência da república, e já na presidência, apoiaram-no incontestavelmente, e em seguida apoiaram Dillma Rousseff, a Louca?
Minha convicção pois não sou burro nem estúpido, sr. general, é a de que o senhor também faz parte desse grupo maldito de canalhas, os Fabianos. Resumindo, acredito que o senhor também é um Fabiano, mas se estou em erro, então compareça aqui no Alerta Total jurando por sua Honra de Militar, de que não é um Fabiano, e que não têm ligações com elles.
Em tempo, é minha certeza de que os militares que traíram o cel. Brilhante Ustra, abandonando-o à sanha dos inimigos, são Fabianos.
Traição descarada! E vocês, bunda-moles da reserva, nada fazem, pois são CÚMPLICES!!! Não honram as calças que vestem, o juramento que fizeram, o investimento para bancar estudos inúteis nas academias militares, além, é claro, da confiança dos brasileiros, agora seriamente abalada.
CANALHAS! TRAIDORES! COVARDES!
AF disse:
Não é tempo de palavras, é tempo de ação!!!
Na sociedade, existem homens de ação, outros de estratégia e outros de constatação e divulgação. Deixemos as palavras para escritores, jornalistas e filósofos. Aos compatriotas irmão de aramas, os militares, é HORA DA AÇÃO!
Portanto, irmãos patriotas da reserva e da ativa, chega de papo, é hora da mobilização, da reunião de forças patrióticas dispostas a salvar NOSSOS FILHOS E NETOS DA MISÉRIA E ESCRAVIDÃO COMUNISTA! Tracemos os rumos e Deus nos dará a vitória!
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