«E agora vou para Aquele que me enviou; e nenhum de vós me
pergunta: Aonde vais?» (João 16:5)
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Marco Antônio dos Santos
Com precisão, percuciência e sagacidade no cumprimento das
leis e mediante acurada análise e relacionamento de dados e informações e uso
intensivo de método, o Juíz Sérgio Moro e a equipe de Procuradores, Promotores,
Delegados, Peritos e Agentes do DPF vêm dando cabo da organização criminosa que
por mais de uma década dilapidou recursos públicos em benefício próprio e
do grupo político - empresarial que lhe deu sustentação. Os fatos
são inegáveis.
Parte significativa da sociedade pergunta, com certa dose
de desesperança: "será que vai dar alguma coisa?"
Dentro da legalidade, com lógica marcante, os praticantes
dos mal feitos estão sendo detidos e mantidos aprisionados. O cerco está se
fechando em torno daqueles que tinham (ou tem) o domínio dos fatos que levaram
a tal estado de coisas, que não atingem apenas os cofres públicos, mas
principalmente, o tecido social brasileiro, ferindo de morte o Estado e o
tecido social.
Agora discute - se, não ainda à exaustão, o pedido de
"impeachement" da Presidente.
As motivações do Presidente da Câmara no encaminhamento do
pedido e os fatos alegados talvez não sejam suficientes para a concretização do
impedimento, mas importantes para que a sociedade avalie os danos
promovidos pelo governo sob o comando de Dilma Rouseff e seu
antecessor. Dilma alega que não é ladra. É, a atuação incompetente e leniente
só roubou a esperança de uma população carente de desenvolvimento econômico,
político e social.
Cabe a pergunta para onde vais, Brasil? Prevendo
possibilidades de desenlaces para a crise político - econômica, a pior em meio
século, que assola o país e para a qual os atuais detentores do poder não se
mostram preparados ou pretendendo dar solução.
Movimentos sociais controlados e a serviço do Partido
ocupam sedes de órgãos de governo, estradas e praças públicas em
pontos estratégicos em claras demonstrações de força - não sem explicitar suas
palavras de ordem tipo "na lei ou na marra".
Não parece estranho que pressionem o governo justamente em
um momento em que o discurso é de contensão de gastos? Mas não é.
O desemprego aumenta e crescem os gritos por ganhos
salariais.
O PIB cai e a propaganda cresce.
A insegurança pública beira o caos e pedem que soltem mais
presos.
Desarmam o cidadão enquanto criminosos se armam com fuzis.
Não há moradias dignas suficientes, suprimento de água em
quantidade e qualidade, a infraestrutura desmorona, os desastres ambientais se
sucedem, mas estádios sem futebol e instalações para jogos mundiais
foram erguidas.
Pandemias batem à porta condenando as próximas gerações de
que o País precisará sustentar a população. Mas sobram palavras vazias
proferidas em brados arrogantes.
O discurso é um, a realidade é completamente outra. Dá -
lhe propaganda! Ganham os marqueteiros.
Ainda assim, não deixam de surgir cúmplices, cegos pelo
vírus de ideologia nefasta, e outros que ganham com a desgraça alheia, a
defender a manutenção de um governo que acabou e que nunca deveria ter
começado.
Quo vadis, Brasil? Acorda povo!
Marco Antonio dos Santos é Empresário e professor. Coronel
do Exercito na reserva.
Um comentário:
Pero ahora voy al que me envió: Y ninguno de vosotros me pregunta: A donde vas?
Antes, porque os he dicho estas cosas, tristeza ha llenado vuestro corazón.
Pero yo os digo la verdad: Os conviene que yo me vaya; porque si no me fuese, el CONSOLADOR no vendría a vosotros; mas si me fuere, os lo enviaré.
Y cuando El venga, convencerá al mundo de pecado, de justicia y de juicio.
De pecado, por cuanto no creen en mi;
De justicia, por cuanto voy al Padre, y no me veréis más;
Y de juicio, por cuanto el príncipe de este mundo ha sido ya juzgado.
Aún tengo muchas cosas que deciros, pero ahora no las podéis sobrellevar.
Pero cuando venga el Espirito de verdad, él os guiará a toda la verdad; porque no hablará por su propia cuenta, sino que hablará todo lo que oyere, y os hará saber las cosas que habrán de venir.
(JUAN 16:5)
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