Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Chagas
Caros amigos: Estamos a poucas
semanas da conquista do primeiro objetivo da nova era, da primeira consequência
da nossa “mudança de hábitos”, da nossa “virada histórica”!
O Senado Federal já está apetrechado,
instruído e motivado para executar a vontade do povo. Senadores comprometidos
com ela fazem discursos memoráveis e os poucos aliados que ainda restam ao
governo circulam como baratas tontas a buscar algum argumento consistente que
lhes permita retardar o inevitável.
O arrebitado Senador Randolfe
Rodrigues, por exemplo, utiliza-se da lépida veemência com que expõe seus
sofismas, para afirmar que o Vice Presidente, Michel Temer, não pode substituir
a governanta, porque não foi eleito! Mas, Senador, se ele não foi eleito, por
que corre o risco de ser cassado pelo TSE? Se não há legitimidade na figura e
no cargo de Vice Presidente, por que a Constituição prevê a sua existência? E
se, ao invés de sofrer um impeachment, a governanta viesse a sofrer um AVC –
coisa que não desejo a ninguém, diga-se de passagem -, como seria?
Randolfe revolta-se ao rubor
histérico ao denunciar as tratativas do substituto constitucional da
governanta, que visam a montar um ministério a ser nomeado se e quando houver a
decretação da vacância. É o mínimo que se espera de alguém que, em reserva, vê
configurar-se a possibilidade de assumir a responsabilidade máxima da Nação.
Por seu lado, Lula, às vésperas de
seu tão merecido encarceramento, incita seus correligionários à violência,
enquanto Dilma, demonstrando todo o seu desrespeito à soberania do País que
alega governar com legitimidade, pede socorro a seus aliados no falido Mercosul
e na patética Unasul.
Embora eu não seja, nem nunca tenha
sido, eleitor do Sr Temer, assisto a tudo isto com um misto de tristeza e de
divertimento face ao desespero dos que buscam dar feição de legalidade a falsos
e ridículos argumentos. Todavia, ao mesmo tempo, é revoltante constatar o
desprezo dos desesperados pela inteligência e pela pouca cultura da massa.
Menos mal que pouca gente tem paciência ou tempo para dedicar-lhes a atenção
que gostariam de ter neste momento.
Seja como for e sejam quais forem as
atitudes dos perdedores, nós, os vencedores, não podemos negligenciar das
nossas próprias atitudes, aquelas que efetivamente produziram as mudanças que
nos fazem enxergar luz, ainda que tênue, no final do longo túnel que temos para
atravessar.
A conquista que em breve estaremos
festejando não é um fim, mas uma abertura para o prosseguimento da ação em
direção a novo foco de pressão: Michel Temer e sua “ponte para o futuro”!
Cabe a ele e seu programa criar as
condições para o início da mudança.
Cabe a nós exigir, desde já, o corte
de gastos públicos; o abandono dos critérios políticos para aplicação de
recursos; o fim do loteamento político de cargos públicos; a redução do número
de ministérios; a redução drástica e urgente dos cargos comissionados que
caracterizam o aparelhamento da gestão pública; a eliminação imediata do
repasse de recursos para as ONG que subvencionam movimentos, agrupamentos e
associações subversivas da lei e da ordem, como MST, CUT, UNE e MTST; a
promoção de auditorias, como a do TCU no INCRA, nos programas Bolsa Família e
Minha Casa Minha Vida; o rompimento do contrato de “mais médicos” com o governo
cubano, mantendo no Brasil apenas aqueles que quiserem livrar-se do jugo
totalitário dos irmãos Castro; a supressão das representações diplomáticas em
países cuja importância só interessava ao projeto petista de poder; o apoio
incondicional à operação “Lava Jato” e à implementação das “10 Medidas Contra a
Corrupção”; o fim da ideologização do ensino e da ideologia de gênero nas
escolas; a reavaliação do sistema de cotas e da lei do desarmamento; o corte
imediato das cotas para o MST nas universidades; rigorosa auditoria no SUS e
máxima prioridade para a saúde pública; entre outras atitudes imediatas que
definirão o rumo, a voga e as condições que queremos para o Brasil durante o
mandato tampão que a Constituição Federal e a vontade nacional outorgarão ao Sr
Michel Temer.
Certamente não haverá condições para
que tudo que é necessário seja feito, mas que as atitudes que definem as
mudanças sejam tomadas!
Paulo Chagas é General de Brigada, na
reserva.
Um comentário:
Muito bem colocado General Paulo Chagas...seria bom que pelo menos o Temer visse e captasse as ideias aqui, tão bem, expostas...
Abraços.
Carlos Bonasser
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