Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Félix Maier
Todos
os anos, a grande mídia serve de caixa de ressonância ao embuste e à
desinformação esquerdista, requentando matéria antiga sobre ossadas de terroristas
que teriam se perdido no Araguaia e em Perus.
As ossadas e as valas comuns de nossos amigos são mais caras aos nossos sentimentos do que a de nossos inimigos, e por isso devem ser pranteadas com rios de lágrimas.
Um exemplo desse maniqueísmo pode ser
exemplificado por Dom Paulo Evaristo Arns, que, todos os anos, no dia de
Finados, reza uma missa pelas “ossadas de Perus”, em São Paulo, um cemitério
que conteria restos mortais clandestinos de terroristas e militantes de
esquerda que infernizaram o Brasil nas décadas de 1960 e 70.
Não consta que o distinto cardeal,
que é barriga-verde como eu, tenha rezado missa pela alma do soldado Mário
Kozel Filho, explodido pelo grupo terrorista de Dilma Rousseff (VAR-Palmares)
numa guarita de um quartel do Exército, em São Paulo, em 1968. Nem que tenha
rezado pelo tenente da PM paulista, Alberto Mendes Júnior, torturado até a
morte, em 1970, com coronhadas de fuzil na cabeça, a mando de Carlos Lamarca.
“A palavra ossadas tem algo de
aterrador e foi muito utilizada, embora não signifique mais do que vala comum.
(...) O que é importante é que basta mostrar na televisão um pedaço de terra
revolvida de fresco e anunciar que talvez ali haja um número arbitrário X de
cadáveres para que na cabeça do telespectador fique, em vez do ‘talvez’, o
número X, que ele, aliás, tenderá a aumentar quando falar da emissão televisiva
com os amigos” (VOLKOFF, 2004: 168). (*)
Durante o II Fórum Social Mundial, em
2002, em Porto Alegre, foi proibida a apresentação de fotos e vídeo das famosas
ossadas dos cambojanos assassinados pelo líder do Khmer Vermelho, Pol Pot.
Enquanto isso, “procuradores de ossos”, capitaneados pelo advogado petista
Eduardo Greenhalgh (que ficou milionário defendendo “perseguidos políticos”),
tentam localizar as ossadas de guerrilheiros do PC do B mortos na Guerrilha do
Araguaia, não para dar um enterro digno às vítimas, mas apenas para praticar
mais um ato de revanchismo contra as Forças Armadas que derrotaram a Peste
Vermelha e, assim, manter o assunto ad
aeternum na imprensa, pois as "ossadas de ouro"
dificilmente poderão ser encontradas na selva, mesmo revolvendo todo o terreno
do Pará e do Tocantins.
Todos os anos, a grande mídia serve
de caixa de ressonância ao embuste e à desinformação esquerdista, requentando
matéria antiga sobre ossadas de terroristas que teriam se perdido no Araguaia e
em Perus. Na verdade, muitas das ossadas de Perus pertencem a indigentes, ainda
não identificados. Em tese, pode até ocorrer a identificação de algum
terrorista enterrado em Perus, não clandestinamente, como mente a esquerda, mas
com o nome falso que portava em sua identidade quando foi morto em confronto
com a polícia ou simplesmente “justiçado” pelos próprios companheiros. A
repetida “terra revolvida de fresco”, tanto no Araguaia, quanto em Perus, faz
esquecer as ossadas de Pol Pot (veja Museu do Genocídio Tuol Sleng - http://pt.wikipedia.org/wiki/Tuol_Sleng),
o Massacre de Katyn (http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=12532&cat=Ensaios)
e a Estrada de Ossos da antiga União Soviética (http://textozon.com/conteudo/artigo-4872.html).
“O número de enterrados tem variado
de milhares ou de centenas até a umas poucas dezenas de ‘assassinados’. O
Correio Braziliense, de 20/12/02, publicou em seu caderno Coisas da vida, que
pesquisadores brasileiros e ingleses começarão a examinar os ‘corpos de 1.200
desaparecidos durante a ditadura militar’ que estão sepultados no cemitério de
Perus. O Grupo Tortura Nunca Mais diz que são 184 os mortos e 136 os
desaparecidos na ‘luta contra a ditadura’. Desses 136 desaparecidos, 53 teriam
sido durante a guerrilha do Araguaia, em plena floresta amazônica. Portanto,
restariam 83 corpos de desaparecidos para o restante do Brasil, inclusive para
o cemitério de Perus que, por sinal, nunca foi clandestino. (...) Quando Luiza
Erundina era prefeita de São Paulo iniciou a campanha para encontrar os
‘desaparecidos da ditadura no cemitério clandestino de Perus’. Os jornais da
época noticiavam em primeira página e as TV em seus noticiários, o encontro de
milhares de ossadas de desaparecidos e mostravam ossadas e mais ossadas sendo
desenterradas para serem entregues aos legistas da Unicamp, que iriam
identificá-las. Ninguém foi identificado, mas os desmentidos nunca foram
feitos. (...) A mídia e os escribas de aluguel, porém, nunca se preocuparam em
dizer que o famoso ‘cemitério clandestino’ não passava de valas comuns, onde
eram enterrados os indigentes e, também, os corpos daqueles para quem as
famílias não renovavam o aluguel das covas ou dos jazigos onde foram
sepultados. Essas ossadas, na realidade, são muitas e com o acúmulo dos anos
podem ter chegado aos milhares”
(General-de-Divisão Raymundo
Maximiano Negrão Torres - História Oral do Exército, 1964, Tomo 14, pg. 84-5).
(**)
Maiores informações sobre o assunto
podem ser obtidas acessando o ORVIL(http://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf)
e o texto de Joseita Ustra, A vala do
Cemitério de Perus (http://www.averdadesufocada.com/index.php/revanchismo-especial-98/8380-110413-a-vala-do-cemiterio-de-perus).
Referências:
(*) VOLKOFF, Vladimir. Pequena História da Desinformação - do Cavalo de Troia à
Internet. Editora Vila do Príncipe Ltda., Curitiba, 2004
(**) MOTTA, Aricildes de Moraes
(Coordenador Geral). História Oral do Exército - 1964 - 31 de Março - O
Movimento Revolucionário e sua História. Tomos 1 a 15. Bibliex, Rio, 2003.
P.S.:
José Luis Sávio Costa é coronel
reformado do Exército. Foi Oficial de Inteligência e, por um tempo, articulista
do site Mídia Sem Máscara, criado pelo professor, escritor, filósofo e pensador
brasileiro Olavo de Carvalho.
Por seu trabalho de desinformação e
mentiras, Caco Barcellos recebeu os prêmios Embratel e Líbero Badaró. É assim
que a História do Brasil é contada todo dia, principalmente em nossas escolas.
É assim que a História do Brasil será deturpada pela Comissão Nacional da
Verdade, o Pravda tupiniquim. Pravda, em russo, significa
"verdade"...
A Grande Farsa de Caco Barcellos,
texto completo:
Félix Maier é Escritor.
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