Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
Dinheiro é qualquer coisa, fato ou
circunstância que leve alguém a trabalhar para outrem. O passar do tempo não
altera sua definição.
A moeda, como já dissemos, é apenas
um dinheiro “garantido”. O garantidor pode ser público ou privado (v.g. Banco
da Inglaterra e American Express). Uma nota inglesa e outra do Zimbabwe são
ambas papel pintado. A primeira é mais aceita pela qualidade do emissor
(garantidor) e da impressão gráfica, quase infalsificável.
Muito embora a sua definição também
não mude, a tecnologia nos proporciona uma multiplicação de garantidores.
Os bancos tradicionais ficaram
obsoletos. No passado, recebiam depósitos em metais preciosos, e por força de
sua credibilidade, emitiam notas de papel, bilhetes de banco.
Com o desaparecimento gradativo das
moedas metálicas, a moeda tornou-se apenas fiduciária; sem lastro em objetos de
valor intrínseco.
No Brasil tivemos vários bancos
privados emissores de papel-moeda. Por exemplo o Banco União de São Paulo e o
Banco de São Paulo, hoje extintos.
Surgiram novas moedas virtuais sem
estarem atadas as tradicionais “currencies” ( dólar, libra esterlina, euro,
etc.).
A mais conhecida, a Bitcoin, ainda
não explicou bem seu funcionamento.
Particulares oferecerão ao público
diversas novas formas de pagamento.
Serão todas seguras? Quem são os seus
garantidores?
Recomendamos cautela (e canja de
galinha !).
Está (estava ?) escrito na porta da
bolsa de Londres: Pactum meum dictum.
My word is my bond. Ma parole, ma
foi. O velho fio de bigode.
Carlos Maurício Mantiqueira é um
livre pensador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário