Rubens Beyrodt Paiva (1929
— 1971)
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Milton Pires
Ontem, dia 21 de junho de 2016, o
Supremo Tribunal Federal (STF) inaugurou uma nova etapa na sua História. Antes
apresentava-se como um grupo de juízes, quase todos indicados pelo PT,
lenientes, tolerantes... coniventes com a impunidade da maior organização
criminosa da história política do Brasil – o próprio partido que os colocou lá
dentro; agora é abertamente um órgão de persecução, de “caça” àqueles que
ousarem enfrentar o Regime Petista.
Ao aceitar denúncia contra o Deputado
Jair Bolsonaro, o STF provocou na mídia e na sociedade brasileira um conjunto
de reações que invariavelmente contém as seguintes ideias:
1. “teoria da imparcialidade” - não
gosto de Bolsonaro, mas ele precisa ser “melhor orientado” do ponto de vista de
marketing para não cair neste tipo de armadilha da Maria do Rosário e da
Esquerda.
2. “teoria das prioridades” - o fato
do STF ter aceitado a denúncia contra Bolsonaro não é importante. O Brasil tem
outras coisas muito mais graves para se preocupar.
3. “teoria do exemplo e da tolerância
zero” - Há uma “cultura do estupro no Brasil” e o “caso Bolsonaro x Maria do
Rosário” deve servir de exemplo.
4. “teoria das eleições” - o processo
serve para impedir que Bolsonaro concorra à Presidência da República em 2018.
Deixando de lado, pelo menos agora,
cada uma destas ideias, cabe dizer o seguinte: sempre existiu e sempre vai
existir dentro da propaganda política, dentro da estratégia de formação da
opinião pública, algo muito semelhante àquilo que se define, em Psicanálise,
como “livre associação”- processo que tenta estabelecer relações, conexões
entre os fatos e lembranças que o paciente vai evocando, mencionando sem ser
provocado, para que vença suas “resistências” e suas “limitações”, para que
identifique e supere, ajudado pelo analista, um conflito inconsciente.
Se o Brasil fosse um paciente no divã
e se Freud fosse petista, qual seria o “conflito” a ser abordado na terapia?
O “conflito” escolhido pelo Regime
Petista parte do fato da “presidenta” afastada ser mulher. O Brasil é, segundo
o “Freud do B”, um país inconformado com o fato de ser governado por uma mulher
– sempre foi e sempre será e é neste ponto, neste verdadeiro “nervo exposto”,
que o Regime Petista, sabendo que uma nação não é um paciente, que o Brasil não
pode deitar no divã e que não existe psicoterapia de nações, resolveu
centralizar sua ação na propaganda. Primeiro contou com a ajuda da imprensa e
agora, abertamente, conta com a ajuda dos juízes do STF.
A ação petista, para ser eficaz,
precisa de uma propaganda capaz de produzir, ela mesma, a “vontade de livre
associação” por parte da sociedade e o STF fará, antes de qualquer coisa, o
papel de analista que veio nos ajudar a superar nosso “conflito”.
Aparentemente, o “estupro coletivo”
da funkeira do Rio de Janeiro que fazia fotos com fuzil de guerra não foi
suficiente para que o país engolisse a mentira da “cultura do estupro”.
Necessário é, pois, que se reforce a
propaganda e se fortaleça a livre associação abrindo processo contra um
deputado da oposição sob acusação de “apologia do estupro” - aí sim, fica mais
fácil levar de volta à Presidência da República a ex-terrorista, chefe de
quadrilha e estelionatária afastada a despeito de todos os esforços feitos
pelos juízes que ela “colocou lá” para defendê-la.
Lula já disse, certa vez, que haveria
uma determinada “ingratidão”, uma espécie de “quebra de confiança” de Janot e
daqueles que o partido “ajudou” a galgar os degraus do Poder Judiciário no
Brasil.
O processo contra Jair Bolsonaro vem
para desmanchar este constrangimento, para reforçar que o STF é o analista
capaz de nos ajudar a fazer a “livre associação” que o paciente Brasil
precisa...para liquidar, enfim, com o “Mal Estar na Organização”
Em 1971 o “Mal Estar” só foi
resolvido com a morte de Rubens Paiva pois o STF não tinha a competência
necessária para “gerenciar” a livre associação.
Em 2016 a situação é diferente: o
“analista” só precisa da acusação feita por uma histérica para produzir o
silêncio de um Deputado Federal.
para Eunice,
Milton Simon Pires é Médico.
Um comentário:
Na década de 80 fizeram vistas grossas e não apenas a promotoria e judiciário calaram, 12 cadáveres de adolescentes com os órgãos extraídos cirurgicamente, 2 terços da população escravizada, desdentada, desnutrida, analfabeta, torturada, então chega de esconder os crimes do PT,PQP E DE VOCÊ...
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