Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
O Dia dos
Pais - uma das datas comerciais que o emocionalismo brasileiro incorpora
"naturalmente" - é excelente para uma reflexão sobre o tal "País
do Futuro", na ótica que interessa a seus "filhos da Pátria".
Previsões realistas indicam problemas cada vez mais próximos dos jovens que
hoje, interconectados em redes sociais, promovem uma revolução nada silenciosa.
Demograficamente, o Brasil corre o risco de ficar velho, antes de se tornar
desenvolvido. A bomba estoura a partir de 2040... Estamos preparados para ser o "País dos Velhinhos"? Niet, Tovarich...
Sobrevivemos em um País estruturalmente errado. Somos uma República
Federativa que não consegue ser República, e muito menos federativa. Somos
geridos por um Presidencialismo absolutista, com a Hidra centralizadora
mandando em tudo a partir de Brasília. Se não implantarmos o federalismo de
verdade, na prática, nunca sairemos do lugar. Jamais teremos Segurança do Direito,
que é a base da Democracia. Por isso, a solução é uma inédita "Intervenção
Cívica Constitucional".
Seria
recomendável, neste instante em que lutamos por "Liberdade, Liberdade"
(que até virou novela da Rede Globo), uma leitura atenta do "Livro de
Tiradentes" (Penguin & Companhia das Letras, 2016). A obra organizada pelo
brazilianista Kenneth Maxwell embasa a profunda reflexão necessária a quem
defende mudanças no Brasil, a partir de uma Intervenção Cívica Constitucional.
Aprender com erros - e sobretudo acertos - da História é fundamental...
Temos de
redefinir o Brasil estrategicamente. O brasileiro não merece viver em um País
que mais se parece com uma velha União Soviética tropical. Slogan justo e
perfeito para nos definir, com tora ironia e precisão: "Somos todos
Capimunistas". Combinamos o pior do capitalismo selvagem com a mais violenta
intervenção estatal, via regramento excessivo com rigor seletivo. Tudo no ritmo
da mais pura canalhice de um discurso socialista-comunista assimilado e
repetido pela "zelite".
Na falsa
"República Federativa" do Brasil, tem gente que insiste em não
acreditar que a Oligarquia Financeira Transnacional manda e desmanda aqui, a
partir de nossas oligarquias locais, satélites dos controladores globalitários.
De mentalidade rentista, escravocrata e violentamente feudal, nossos
"donos do poder" bem que poderiam ser chamados de
"Nomenklatura". O Historiador Carlos I. S. Azambuja tem escrito vários
artigos sobre este tema neste Alerta Total.
Na
definição soviética, Nomenklatura designa a
classe dos novos privilegiados. Uma aristocracia vermelha que dispõe de um poder
sem precedentes na História. A Nomenklatura se considera o próprio Estado.
Atribui a si mesma imensos e inalienáveis privilégios. O aparelhamento do topo
da máquina pública é um procedimento "natural". Até porque esta
classe dominante não só faz a lei, como interpreta a lei a seu bel prazer, simplesmente
porque se acha a própria lei. Não existe debate democrático com a nomenklatura.
Manda quem pode. Dança quem não obedece - porque não é dono do judiciário.
A
nomenklatura tupiniquim é mais burra ou mais canalha? Difícil definir com
precisão... Vírus inoculado no cérebro da maioria dos nossos empresários e até
na cabeça-oca dos membros de facções criminosas, o rentismo-escravocrata
hegemônico é um reprodutor natural de abusos e violências. Os imbecis nunca
enxergam quem é o verdadeiro inimigo do Brasil. Por ignorância, a maioria fica
atacando as consequências, em vez de combater as causas.
Livres
pensadores de fora tem enxergado o Brasil com perfeição. O cientista político
do Departamento de Política da Universidade de Nova York, Steven Brams adverte
que o Brasil parece um País socialista no estilo cubano: "O Brasil foi
sendo transformado por dentro, as estruturas do Estado foram sendo modificadas
de forma lenta e gradual. Hoje praticamente o Estado se encontra totalmente
pavimentado e pronto para assumir um papel político totalmente voltado para o
socialismo".
Steven
Brams escancara: "O sistema político e a estrutura econômica também foram
modificadas com a criação de uma carga tributária muito pesada, que serve para
sustentar os programas sociais. Desta forma, pode se notar uma forte
concentração de toda a renda gerada no país, nas mãos do governo. Há também o
controle do Estado sobre a sociedade com a adoção de leis, normas e regimentos.
Um exemplo foram as centenas de agências de controle e regulação sobre diversos
setores do Estado".
O
norte-americano chama atenção para o processo de comunização gradual do Brasil:
"A esquerda usa muitos termos para designar o comunismo. Vejamos: A social
democracia, o socialismo, o nazismo e o fascismo. No fundo todas estas
designações são de origem comunista. Apenas o que difere o comunismo desta
designações, é a maneira em que este comunismo é administrado politicamente. A
social democracia é um comunismo mais ligth, mais leve, vai sendo introduzido
lentamente sem que se perceba e se quem a sociedade sinta seus efeitos.
Enquanto isso o Estado vai sendo modificado. No final deste processo o país já
estará totalmente modificado, estruturado e a sociedade conformada e totalmente
difundida dentro do comunismo".
O professor
Steven chama atenção para o fenômeno continuista em nossa "crise": "Os
reformistas que adotam a social democracia modificam também a estrutura social.
A engenharia social tem um papel importante neste aspecto de mudanças.
Principalmente na cultura, na mídia e no dia a dia da sociedade. O afastamento
da presidente Dilma Rousseff não significa o fim do sistema político, mas sim
sua continuidade, pois nenhuma estrutura do Estado foi modificada. Apenas na
questão econômica pode ser que haja alguma reação no sentido de tirar o país da
crise, mas isto não significa que o atual governo fará alguma mudança na
política do Estado. O processo foi continuado e nada mudou no que diz respeito
ao sistema político. O impeachment é um instrumento constitucional do sistema,
e foi usado pelo próprio sistema apenas para afastar um presidente e não
eliminar um sistema politico. O Brasil continua sob controle da social
democracia".
Steven
chama atenção para o problema da desunião da sociedade: "A esquerda
brasileira conseguiu com suas doutrinas, por assim dizer, dividir o Brasil em
vários segmentos sociais. Isso talvez dificulte uma reação da própria sociedade
muito desunida com relação aos problemas do país. Nota-se que há legiões de
pessoas que defendem o sistema, talvez acomodadas com a situação, outras
defendem os partidos e outras os políticos que as corrompem. Não há uma união
no sentido de se pensar na Pátria, na Nação e nos destinos do país. Certamente
que isso é um grande problema, pois haverá sempre desunião. Há vários segmentos
que não pensam ou não possuem um mesmo objetivo".
Steven
Brams vai além: "Há vários segmentos que pensam diferente, com objetivos
diferentes. Pelo que eu vejo, há grupos de pessoas que estão sugerindo uma
intervenção militar no Brasil. Podemos dizer que este segmento é mais coeso do
que os outros, pois se fixam apenas em um único objetivo. Este segmento não
defende partidos, políticos e nem o sistema. É mais patriótico e mais coeso do
que os demais segmentos. Este grupo de pessoas exige uma mudança radical no
sistema, ou sua total destruição. É mais radical e mais coeso neste sentido.
Talvez por isso não encontre apoio de políticos e nem da mídia que vive nas
beiradas do sistema. Uma intervenção militar com o povo exigindo mudanças,
certamente colocaria em risco o atual sistema político brasileiro".
Por fim, o
cientista político norte-americano Steven Brams arrisca um conselho aos
brasileiros: " Que sejam mais patriotas e coesos em seus objetivos. É
preciso que a sociedade se conscientize dos problemas do país e exija mudanças.
Se querem mudanças, se unam e cobrem dos políticos bem intencionados. Sempre há
políticos bem intencionados que precisam de uma pressão da sociedade para
exigir as mudanças. O Brasil não tem um perfil de conscientização. É preciso
criar este perfil. É preciso sobretudo pensar no país, pois se não pensarem no
país, os corruptos e políticos mau intencionados pensarão e farão o que bem
entenderem".
O
norte-americano tem razão! Na guerra de todos contra todos os poderes, os
segmentos esclarecidos da sociedade precisam promover debates civilizados,
inteligentes e objetivos para formular soluções de curto, médio e longo prazo
para o Brasil. A estratégia imprescindível: o Brasil precisa ser reinventado,
refundado, em bases federativas, distritais, municipais. Não dá mais para
suportar o Presidencialismo absolutista de coalizões que geram permanentes
colisões.
Precisamos
de uma nova Constituição, enxuta, claramente interpretável, sem necessidade de
constante emenda ou mediação por um Supremo Tribunal Federal. Temos se nos
tornar capitalistas, livres para produzir, com regras claras e burocracia
mínima. Necessitamos de um imposto justo que financie um Estado no tamanho
certo: o menor possível e menos interventor.
Tudo isso
só vai se viabilizar com muito debate de conceitos corretos e senso de
patriotismo sem radicalização e xenofobia. O Brasil ainda tem jeito, mas não
pode perder tempo. Se pernanecer na linha Capimunista, rentista e feudalista
será o mesmo País de sempre: a velha colônia pós-moderna de exploração mantida
artificialmente na miséria, para deleite dos controladores globalitários.
A garotada
que caça pokemón exige e merece mudanças. Tenhamos força, união, coragem e,
sobretudo, competência para mudar. Não merecemos ser o País dos VIPs (Velhos,
Impotentes e Pobres).
Enfim, os
filhos da Pátria precisam neutralizar e vencer os "Filhos da Puta"...
Os pais - e o País - merecem este presente...
Leia, abaixo o artigo de Sérgio Paulo Muniz Costa:
A Equação
Militar
E de Carlos I. S. Azambuja: A Ideologia da
Nomenklatura é Marxista?
De
Presidenta a detenta?
Carvalhosa
no ar
O jurista
Modesto Carvalhosa é o convidado do desembargador Laercio Laurelli no programa
Direito e Justiça em Foco, às 22 horas, na Rede Gospel.
A faixa
sumiu...
Em nome do papaizinho...
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Adonai!
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Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise
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verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e
Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista
em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 14 de Agosto de 2016.
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3 comentários:
Quem sempre sabotou e sempre pois tudo a perder foi a maçonaria, sempre conspirando e comendo pelas beiradas lá dentro um bandido protege o outro, então o certo vira errado e o errado fica certo, aqui o maior antro da maçonaria virou o judiciário e a politica é isso mesmo uma gigantesca quadrilha recebendo ordens do exterior para sempre deixar o povo a mingua e sempre barrando todo e qualquer progresso, no começo dos anos 90 jogaram os menos privilegiados no crime para servirem a máfia interna, tudo começou no judiciário, quem não lembra da propagando que dizia de uma chance para um ex: presidiário, mas a parte que mais complicou foi a proibição de nem uma firma contratar quem não completasse o segundo grau nesses lixos de escolas, O ECA recrutou as crianças e adolescentes dando carta branca pra roubarem, matarem, traficarem sem sofrerem nem uma penalidade, eu por enquanto vou parando por aqui com a certeza que se não existir uma policia para por fim nessa máfia continuaremos fudido... JUDICIARIO, POLITICA, FFAA, FUNCIONALISMO, MÉDICOS, ADVOGADOS, MIDIA E OUTROS BICHOS. VOCÊS AINDA QUEREM INTERVIR EM ALGUMA COISA???
Rede Brasil de Ativismo - Direto de Brasília a cidade dos Ratos conscientes
Rede Brasil NET
https://www.youtube.com/watch?v=GT1SOfkk-Dk
meu muito obrigado por nos deicharem a par da verdades/muitos tapam os olhos e os ouvidos e caminham as cegas poís não querem se dar ao trabalho de intenderem,ném mesmo querem mudanças,minha esperança é que um dia,o Brasil,o seu povo consiga mudar.
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