Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Henrique Abrão e Laercio
Laurelli
A crise institucional brasileira
reflete o entrechoque entre os poderes da República,o Executivo, Legislativo e
Judiciário. Essa verdadeira anomalia respinga na economia, causa inflação e
perplexidade nos mercados econômicos. A partir dela tudo se transforma e
provoca uma
rebelião dos agentes pelo desfecho da circunstância vinculada aos poderes encarregados de dar vida ao funcionamento da Federação como um todo.
rebelião dos agentes pelo desfecho da circunstância vinculada aos poderes encarregados de dar vida ao funcionamento da Federação como um todo.
No executivo, deposta a presidente
com a cassação do Senado Federal, tempos melhores são esperados, mas ainda não é
tudo. Na semana que entra o ex presidente da câmara também poderá subir à
guilhotina política sendo cassado pelos seus pares, estranhamente foi ele quem
deu o ponta pé inicial para que a então presidente fosse submetido ao
procedimento de impedimento. O chefe supremo do judiciário, que presidiu
o impeachment e deu sua interpretação para dupla votação, também, após cumprir
seu mandato, deixará na segunda feira a presidência para que a Ministra Carmen
Lucia assuma a chefia do judiciário nacional.
Notamos que os três presidentes
de forma direta ou indireta não se compreenderam ou entenderam ao longo e ao cabo
de suas funções. Basta observer o número de demandas encaminhadas ao STF para
disputas em torno dos processos em relação aos antigos chefes do executivo
e do legislativo. Quando existe esse acirramento de ânimos e os fatos e demais elementos não se combinam quem sofre é a população em razão de um desgoverno, troca de acusações e a paralisação do congresso para votação de matéria do interesse da sociedade.
e do legislativo. Quando existe esse acirramento de ânimos e os fatos e demais elementos não se combinam quem sofre é a população em razão de um desgoverno, troca de acusações e a paralisação do congresso para votação de matéria do interesse da sociedade.
Com tamanha falta de bom senso e
total irresponsabilidade, a par da corrupção que carcome o País de norte a sul,
de leste a oeste, do Oiapoque ao Chuí, também assistimos a parafernália que foi
a votação e o longo tramitar do processo de impedimento capaz de trazer
uma anestesia para a economia brasileira. A imprensa local e também
internacional somente falavam do cenário e do ambiente antipacificação e agora
as ruas dão os sinais evidentes da divisão entre a sociedade civil e a
militância que não gosta de novas mudanças em termos de governabilidade.
E já saímos do impedimento e
partirmos para eleições municipais e para a vereança. A população está cansada
com os políticos profissionais e aqueles que somente criticam e tudo
prometem,mas nada fazem. O que se
espera é a modificação do voto obrigatório e da propaganda também obrigatória e a revisão do sistema de financiamento privado de campanha. O que assistimos, tal e qual nos EUA e em outros países, é que apenas os que tiverem recursos financeiros poderão fazer campanha, os demais viverão de cacarecos, esmolas e migalhas, exceto se reestabelecerem anistia para o caixa 2 como pretendem, além do ingresso de dinheiro lavado, de igrejas pentecostais e seus candidatos aliados o que desserve ao modelo de representatividade política.
espera é a modificação do voto obrigatório e da propaganda também obrigatória e a revisão do sistema de financiamento privado de campanha. O que assistimos, tal e qual nos EUA e em outros países, é que apenas os que tiverem recursos financeiros poderão fazer campanha, os demais viverão de cacarecos, esmolas e migalhas, exceto se reestabelecerem anistia para o caixa 2 como pretendem, além do ingresso de dinheiro lavado, de igrejas pentecostais e seus candidatos aliados o que desserve ao modelo de representatividade política.
O Brasil está a deriva e num estado
falimentar que enseja os cuidados de uma unidade de choque na economia, os
gastos em demasia e a falta de compromisso com a Nação nos levaram as perdas e
o fechamento de milhões de empregos e empresas.
A reviravolta nos três poderes da
republica é um recomeço, o primeiro passo, e a boa oportunidade para que passem
a se entender e compreender que sem governabilidade não há fortalecimento das
instituições e muito menos a esperança que se deposita nas urnas.
É consenso que no judiciário não há
voto, mas sim função proveniente do concurso o que se mostra importante para
alteração da forma de composição e nomeação dos seus Ministros nas cortes
superiores, sendo que a maioria deveria estar vinculada aos juízes de
carreira e não fora dela. Com meritocracia, sabedoria e ajustes finos nas
contas públicas e demissão de comissionados e aqueles apadrinhados,tirando os
fundos de pensão e as estatais do controle da republica sindicalista metalúrgica
que tanta influencia negativa nos trouxe o Brasil terá salvação.
Carlos Henrique Abrão (ativa) e
Laercio Laurelli (aposentado) são Desembargadores no Tribunal de Justiça de São
Paulo.
Um comentário:
COM A TECNOLOGIA DE HOJE UM PROCESO EM QUALQUER ESFERA NÃO DEVERIA DURAR NAIS DO QUE QUARENTA MINUTOS MAS O JUDICIARIO SOMBA DE QUEM PAGA PARTE DOS SEUS SALARIOS MILIONARIOS DIGO PORQUE A PARTE MAIOR VEM DA MÁFIA, EM TODOS OS MUNICIPIOS DO ESTADOS O JUDICIARIO PROMOVE E COMANDA O CRIME ORGANIZADO POR ELES MESMOS E ESTÁ COMPROVADO QUE OS TRÊS PODERES FAZEM PARTE DA MESMA MÁFIAE AS FFAA LHES ASEGURAM O LUCRO TRANSPORTANDO CARREGAMENTOS DE ARMAS, DROGAS E CONTRABANDO, VÊ SE VAI TRABALHAR EM VEZ DE FICAR FALANDO BOSTA... O JUDICIARIO É MAIS INCOMPETENTE E CORRUPTO DO QUE QUALQUER POLITICO...
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