Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Petralhas,
peemedebostas e tucanalhas se unem em torno de uma canalhice imediata:
desmoralizar a Lava Jato. A tática usada é a de plantar notinhas na mídia
aliada para “defender a tese” de que o juiz Sérgio Moro e os procuradores
coordenados por Deltan Dallagnol “politizam as investigações”. Lula e seus
defensores insistem na propagação de tal versão que, se for muito repetida,
pode acabar “colando” no futuro. A orientação entre os candidatos à condenação
nas cúpulas partidárias é evitar qualquer transação penal, por mais sedutora que
possa parecer. O ônus da “deduragem” fica com os empresários ou com burocratas
do baixo clero.
A
armação é estratégica. Por isso, tanta tática teatral nesta fase de
“especulações” e “vazamentos” seletivos. Os enrolados na Lava Jato planejam a
defesa no longo prazo. Insistem na reclamação sobre a “politização” da Lava
Jato, apesar das evidências e provas de “delações premiadas”. Têm certeza de
que serão condenados, de imediato, na primeira instância judicial. Também
avaliam que devem perder na maioria dos recursos na segunda instância da
Justiça Federal. No entanto, apostam que começam a “virar o jogo” quando as
broncas chegarem ao Superior Tribunal de Justiça ou, dependendo da situação, no
olimpo do Supremo Tribunal Federal.
Até
agora, os juízes Sérgio Moro e Marcelo Bretãs, bem como a equipe da Força
Tarefa, têm agido no limite da transparência necessária e permitida. As
pressões internas – profissionais e familiares – que recebem são impublicáveis.
As bancas milionárias de advocacia, que têm sabido poder de influência nos
andares de cima do Judiciário, recomendam aos clientes que repitam, até cansar
e encher o saco, que a Lava Jato é um “processo político” – e não uma ação
“republicana” de combate à corrupção sistêmica e ao crime institucionalizado. O
“mantra” tem sido repetido por Lula e a petelândia. Os alvejados do PMDB, PP e
PSDB ecoam a reclamação, embora o façam com intensidade menos explícita.
Uma
recente entrevista do ideólogo petista Fernando Haddad, de saideira da
prefeitura de São Paulo, insiste na “latente fragilidade das acusações da Lava
Jato apontada por muitos juristas”. Haddad faz uma avaliação sobre a Lava Jato
que reforça o discurso ofensivo contra os juízes e procuradores federais. O
“profeta” petista prevê: “A Lava Jato tem duas possibilidades. Se a Lava Jato
for republicana e imparcial, será o começo da superação desse estado. Se ela
não for, vai promover a troca de comando do mesmo estado patrimonialista de
sempre”.
A
queixinha de Haddad é típica de quem foi tirado dos sabores do poder, mas que
deseja e sabe que tem condições de voltar a mamar nas mesmas tetas. Os petistas
calculam que, apesar de todos os desgastes de imagem, ainda contam com apoio de
25% a 30% do eleitorado. Além disso, contam com a impopularidade de Michel
Temer – que parece difícil de ser alterada, mesmo que ele consegue chegar até o final de 2018, no que
ele mesmo já definiu como um “governo reformista de transição”.
Como
Temer dificilmente teria condições de se reeleger, tucanos (em briga interna e
com medo da Lava Jato) se comportam como rêmoras que ficam na espreita daquilo
que os tubarões deixam como sobra pelo caminho. A turma do PMDB tem como
prioridade fechar grandes negócios, com a aprovação da jogatina no Brasil, as
parcerias público-privadas e “privatarias”, para beneficiar apadrinhados ou
laranjas que darão reciprocidade eleitoral futura, no jeitinho que a cínica
interpretação legal permitir. Já a petelândia fica à espreita do fracasso dos
ex-aliados, sonhando com um retorno.
Mesmo
que não tenha condições ideais de saúde – e esteja com o filme muito queimado
por ligações de seu nome com a corrupção, destruindo aquela imagem santificada
construída desde os tempos de “operário-patrão” como sindicalista de resultados
-, Lula nunca deve ser subestimado. Seus fanáticos seguidores alimentam a vã
esperança de um retorno dele à Presidência do Brasil. É mais fácil o Pateta
conquistar a Casa Branca depois do enigmático Donald Trump ou o José Dirceu, se
for milagrosamente solto, se tornar presidente de Cuba eleito pelo voto popular
direto... Se a última hipótese ocorrer, Raul Castro vem assumir a presidência
do PT no lugar do Chapolim Colorado de Monte Aprazível...
Ainda
é uma grande incógnita a delação premiada de Emílio e Marcelo Odebrecht –
dentre 77 executivos da transnacional baiana que aderiram à “transação penal”.
Quem garante que os “dedo-duros” (perdão, “colaboradores”) já não tenham
providencialmente “politizado” suas denúncias, a fim de justificar os
argumentos que os defensores dos políticos alvejados usarão futuramente, na
hora oportuna dos salvadores e infindáveis recursos judiciais em instâncias
superiores do Judiciário?
A
Lava Jato não tem previsão de acabar em pizza. Até porque a pressão da
sociedade não aceitaria tamanha sacanagem. No entanto, os defensores dos
corruptos farão de tudo para temperá-la com marmelada. Os políticos correm
contra os efeitos da desmoralização. Muitos têm certeza de que não se
reelegerão nunca mais. No entanto, a maioria confia que poderá usar chicanas
jurídicas para disputar e vencer a próxima eleição, usando e abusando daquele
dinheirão roubado que reaparecerá “reinventado” em contribuições eleitorais
legalizadas.
O
recesso recessivo de janeiro promete ser animado politicamente. Michel Temer, o
temerário sucessor da Dilma, seguirá impopular, porém seguro na corda bamba por
uma cordinha de segurança que depende do mínimo sucesso da agenda econômica. O
mercado financeiro, sustentador e derrubador de presidentes, não deseja sua
queda. Portanto, Temer só cairá se fizer muita bobagem ou ocorrer um desastre
que fuja ao controle do “Presidente paralelo ”Henrique Meirelles.
Quem
terá de agüentá-los somos nós, os otários endividados e pagadores de impostos
altíssimos e juros absurdos, sem a devida contrapartida da máquina estatal
capimunista, rentista, perdulária e corrupta.
O
Crime Institucionalizado aposta na sabotagem da Lava Jato e na melhora da
economia, com reformas que impeçam mudanças estruturais inadiáveis. Os bandidos
têm uma pauta muito evidente.
Só
falta a maioria dos cidadãos de bem definir qual Brasil desejam de verdade, e
trabalhar para que as coisas melhores realmente. É hora de cada um definir,
claramente, de que lado da História deve ficar...
Pode
isto, Arnaldo Cezar Coelho?
O
pessoal da Lava Jato não está entendendo por que só agora ganhou publicidade,
em notinha na página 30 da revista Veja, a portaria 145, de 24 de junho de
2016, assinada pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo
Lewandowski, e publicada na página 57 da Sessão 2 do Diário Oficial da União em
12 de julho do interminável ano de 2016.
“Por
solicitação do ministro Gilmar Mendes... Nomear Raphael Marcelino de Almeida
Nunes para exercer o cargo em comissão de Assessor de Ministro, nível CJ-3, em
sei gabinete”.
Tudo
seria uma mera nomeação de cargo de confiança se o beneficiado não tivesse
ocupado o cargo de ex-gerente jurídico da Odebrecht empreendimentos
imobiliários.
A
turma que reclama que Gilmar Mendes é um inimigo declarado da Lava Jato agora
ganha mais argumentos para reclamar do ministro que também preside o Tribunal
Superior Eleitoral...
A
Velhinha de Taubaté acredita, piamente, que os conhecimentos de um
ex-alto-funcionário da Odebrecht sejam fundamentais para colaborar no combate à
corrupção, sobretudo quando os recursos judiciais da Lava Jato chegarem ao
divino ambiente do STF...
Tese da Intervenção
Oi,
cervejinha...
Cabeleira do ano
Cuma?
Porrada...
A baiana Amanda Nunes aposenta a poderosa Ronda no UFC 207, em Las Vegas: nocaute em 50 segundos
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O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente,
analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e
estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade
objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e
Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 31 de Dezembro de 2016.
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