Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Ênio Mainardi
Vamos falar claro: as Forças Armadas
não querem um novo 64. Isso eles já afirmaram de todos os jeitos. Mas apesar
dessas declarações dos militares, cada dia mais cresce o número de pessoas que
invocam uma intervenção militar. Eu discordo.
Não aceito isso de mudar o regime
civil em favor dos fardados. Se tal acontecesse, seria um Golpe, a
liquidação de nossa democracia, pura e simplesmente. Independentemente de
quantos civis batam na porta dos quartéis, o golpe militar seria um
tremendo retrocesso em nossa ainda titubeante democracia.
Para suavizar a ideia dessa rendição
aos militares, aqueles que querem os fardados no poder dizem que só eles
poderiam dar uma “brecada de arrumação” no ônibus Brasil - e logo depois
devolvendo o veículo limpinho, os corruptos devidamente afastados e um novo
regime parlamentar, talvez, devidamente organizado. A corrupção seria a
principal razão da liquidação do poder civil. Pergunta simples: se depois de tanta
discurseira dos políticos nós ainda erramos o voto, o que nos daria certeza que
com um chefe militar seria diferente?
Quem garante que não teríamos um
general tipo lula de farda? Um petista? Um Maduro? Não conhecemos o que
realmente pensam os chefes militares para que joguemos irresponsavelmente essa
roleta russa depositando cegamente nossas vidas em mãos desconhecidas. A
filósofa Doris Day já cantava “ o futuro não é nosso para conhecer, que será...
será!”.
Os militares poderiam querer mandar
aqui por 20, 30 anos, declarando nossa incompetência para dirigir nosso próprio
destino. Vejam os precedentes históricos: alguém empolga o poder e depois não o
larga mais, transformando o povo numa tropa de burros obedientes. No regime
civil pelo menos podemos declarar nosso repúdio a um determinado governante e
sacá-lo fora, depois de 4 anos. Não somos menores de idade, inimputáveis, em
busca de um pai que pensa por nós, em nosso lugar. Nosso país anda brincando
com idéias perigosas que podem nos levar até para Venezuelas, no fundo do
poço.
Estamos desesperados ? Sim. Odiamos o
STF? Siiiim. Gostaríamos de jogar pedras no Congresso? Na câmara dos Deputados?
Nos filhosdaputa que depois de roubarem tanto ainda fazem parte do Governo?
Perfeitamente. Na justiça (relevem-se o Moro e mais alguns juízes) que é
burocrática, lenta e oportunista? Sim. Nos aparelhados, grudados ainda, em
cachos, na estrutura podre do poder? Claro. E assim vai, chegando até o Temer -
que aliás precisa ficar mandando no Planalto, sob nossos apupos, ou não, se for
o caso, até 2018. E depois, eleições, preferencialmente sem os políticos de
esquerda e de direita alinhados com a corrupção. Precisamos já de uma dose
cavalar de patriotismo, de vergonha na cara, de coragem cívica.
Tudo bem: mas respeitando a
Constituição do país. Já melhoramos muito impixando a Medonha e expulsando
o...nem quero lembrar o nome do velho criminoso. Vamos em frente, hoje podemos
até pendurar na porta do país uma placa “Em Reforma”.
Énio Mainardi é Publicitário. Originalmente
publicado no Facebook do autor em 22 de Dezembro de 2016.
12 comentários:
Discordo do amigo. Acho que uma Intervenção Cívica Militar seria muito bem vinda neste momento. Acreditar que pelo voto podemos mudar a atual situação do País é o mesmo que acreditar em papai noel.Temos que oxigenar a politica Brasileira e isto só será possível com a total retirada dos nossos atuais parlamentares e dos caras de togas pretas do STF. Para tanto é necessária da intervenção Militar e que todos sejam julgados por crimes de lesa Pátria (no mínimo) pelo Tribunal de Justiça Militar, conforme rege nossa Carta Magna.
Robertho Camillo
Duas observações,Jornalista Mainardi:(1) Uma eventual intervenção (CF art.142) do único Poder (o Militar) que teria força para estancar a sangria política,moral,social, e econômica que se passa no Brasil,valeria não como a forma "ideal" para eliminá-la,porém por ser ela a "unica" maneira. Equivaleria ao princípio da LEGÍTIMA DEFESA,que não segue nenhum manual,que não tem regras prefixadas,e é usada com emprego de QUALQUER recurso que esteja à mão daquele que está usando o seu legítimo direito de defesa. Nem adianta o povo querer essa mudança,porque ele não tem meios por ele próprio para fazê-la ; (2) A alternativa "democrática" (ou oclocrática ?) também não pode ser cogitada pela simples razão de que colocar um título de eleitor num povo que por sua maioria é ignorante e politicamente analfabeto,e que se deixa manipular facilmente pelos políticos canalhas,sempre é tanto ou mais perigoso do que colocar nas mãos de uma criancinha uma arma de fogo.Portanto,Mestre Mainardi,V.Excia não está fazendo jus ao nome que fez.
Mais um que acredita em contos de Papai Noel. Primeiro que os políticos ladrões não serão todos afastados. Se forem, deixarão os descendente, da família ou não. Segundo, quem manda na política e impõem os candidatos, são os donos dos partidos. Pode-se afastar os corruptos atuais, porém mantendo o sistema eleitoral, pouco adianta. Em breve voltam com novos esquemas, sangrando outras estatais, que afinal, servem para isso mesmo: dar emprego para a grande família dos políticos e seus financiadores e serem de tempos em tempos assaltadas pelos mesmos. Terceiro, só um regime de força pode acabar com os sindicatos pelegos. E, não apenas com os laborais, também com os patronais.
http://capitalismo-social.blogspot.com.br/2016/02/61-passos-para-implantacao-do-ante.html
Sei lá, sera que seria tão ruim assim do jeito que esta não pode ficar e o povo mostrou mais uma vez que não sabe escolher.
Até concordo em não querer os militares novamente, nos moldes da ditadura, mas acredito que as pessoas que estão pedindo uma intervenção militar querem apenas que expulsem essa gangue de mafiosos do poder, para que as coisas e o país voltem a funcionar direito.O descrédito generalizado nos governantes aumenta a cada dia e, a cada prisão e delação, ficamos estarrecidos com os fatos citados e as autoridades envolvidas. Claro, se os militares derrubassem esse governo, mesmo por pouco tempo, haveriam muitos distúrbios nas ruas e desviariam o foco da ação, agravando a situação. Estamos nos segurando apenas no juiz Moro, que apesar da autoridade é parte frágil sem apoio dos demais e do STF. Futuro incerto.
Perfeito. Também acho que nós, o povo, devemos extirpar este câncer que está matando o Brasil.
Sugiro aos blogs e sites independentes iniciarem, já no ano que vem, uma estrondosa campanha para que nenhum destes corruptos seja reeleito.
Um ato de "legítima limpeza" na política brasileira. Fora todos os canalhas!!!
Olha quem fala!!!!!!! Tb não quero a sua imprensa de merda!!!!
SENHORAS E SENHORES, JA ESTAMOS NUMA DITADURA DE ESQUERDA, SO TEMOS TREIS CAMINHOS A SEGUIR, DITADURA DO SUPREMO NOS JA ESTAMOS NELA, E A PIOR DE TODAS, OU CAMINHAREMOS PARA UM COMUNISMO E VIRAMOS UMA VENEZUELA, OU UMA INTERVENÇÃO COM AS FORÇAS ARMADAS, LIMPAM E FUZILAM OS ATUAIS POLITICOS, LESA PATRIA OU VAMOS PARTIR PARA UMA GUERRA CIVIL.
200 anos de maçonaria articulando e comandando tudo o que não presta e o autor vem lembrar dos seus bandidos mais fieis, isso mesmo os militares seguiram a risca as ordens da bodaiada e só fizeram mérda... Lula e o PT é cria maldita da mesma máfia e agora estão querendo fabricar outro boneco para manipularem, o judiciário se for a bola da vez estamos fudidos pois já comandam tudo e igual na ditadura estamos proibidos de denuncia los...
Em fevereiro de 2014, quem foi quem pediu a VOLTA DOS MILITARES, como em 1964?
Belo texto.
Mas, e que tal se pudéssemos eleger, de forma direta e sem urnas eletrônicas, a cada quatro anos, o general-ditador, os ministros do stf, o procurador-geral, e o chefe de polícia?
Poderia ser a tal "ditabranda", né?
Esse Mainardi é um infeliz.O que precisamos é de apoio militar a pessoas íntegras,estilo Sergio Moro.Para quem escondeu Pimenta Neves,réu confesso, nada de novo.
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