Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Henrique Abrão e Laércio Laurelli
Há necessidade de termos uma avaliação popular sobre magistrados
no Brasil, seu respectivo grau de contentamento ou descontentamento? Absolutamente,
não. O flagelo da corrupção está sendo lenta e paulatinamente derrotado por
forças bastante vivas de uma Republica de
Bananas que detesta cortar seus privilégios e cortar o mal pela raiz.
Bananas que detesta cortar seus privilégios e cortar o mal pela raiz.
Não somos um País sério já dizia De Gaulle,e aonde vamos chegar
nessa tresloucada corrida para desmantelar os avanços da maior operação de nossa
história? Decisiva e definitivamente conspiram as forças das trevas contra o
bem numa pura demonstração que o joio pode ser maior que o trigo e torna lo
apenas um anseio da sociedade civil organizada.
Entretanto, decisões das cortes,e do congresso nacional acabam
derruindo o modelo e evidenciando que a luta pró corrupção não é apenas uma
ferramenta da justiça, do ministério público,da polícia federal, mas sim de uma
sociedade como todo que saiba aquilo vislumbrado e não deixa dúvidas a respeito
de sua vontade de acertar.
Contudo, reformas no código penal e no código processo penal são
caminhos de retrocesso. Revotar a prisão em segundo grau é um equivoco sem
igual e diminuirmos os investimentos no aparelhamento da infraestrutura é uma
calamidade. Há um sentimento de esvaziamento, as ruas não provocam mais um
febril movimento que sele a vontade popular e
os interesses vão sendo minados com problemas econômicos crescentes.
os interesses vão sendo minados com problemas econômicos crescentes.
Não podemos nos contentar que os parlamentares façam uma reforma
político partidária meia boca e que não ouçam a população e tenham ainda o
despautério de liberar recursos públicos para suas campanhas além das
participações de fundos com recursos bem acentuados. A desbaratada situação de
penúria em muitos estados e municípios desola e causa decepção, além disso a
mídia ouve quem não deve e acaba mostrando seu irreal papel aos fazer críticas
generalizadas contra integrantes da justiça.
Basta uma anomalia de um servidor que todos são contaminados e
assim por diante, mas essa circunstância é suficiente para revelar que há um movimento
constante e bem concentrado na desmoralização e completa confronto entre os
órgãos da justiça e a formação de opinião pública. A justiça não se manifesta
ao contrário do que fazem os demais poderes da república, e quando juízes se
prestam a faze -lo não tem o dom de cravar um contentamento acima das
desconfianças, de tal modo que a mudança colocou muito mais perdas do que reais
ganhos para a classe encarregada de trabalhar em prol de uma democracia e de
uma justiça transparente.
Apequenados pelos bilhões subtraídos dos cofres públicos, as
chances de sucesso com uma dívida pública trilionária são acanhadas e no âmbito
desse contingenciamento cada vez mais nos tornamos debelados por falta de uma
atividade empresarial que aumente os limites do consumo e pereça a inflação. O
planejamento no Brasil é feito infelizmente por prazo curto e isso nos traz
graves problemas, já que não temos condições de trabalhar metas e prever
medidas anticiclicas.
Confiamos num mercado insignificante tal qual o Mercosul, mas
pensamos mais alto nos Brics que poderiam causar uma maior estabilidade e
diminuir os desconfortos da crise que imobiliza muitos e desemprega milhões, sem
carteira de trabalho.No olho do furacão fizemos a reforma trabalhista e agora
pelejamos por aquela de natureza previdenciária, mas a fundamental, sem dúvida
alguma,é de natureza tributária.
O nosso sistema é ultrapassado e causa o desmonte da atividade
econômica. Seria um ideal zerar impostos sobre remédios, comidas e produtos
destinados aos maquinários em geral. Com isso fortaleceríamos a cadeia produtiva
e aliviarímos o consumo da pesada carga, restabelecendo princípios de justiça
fiscal. Tratar desiguais desigualmente,e assim por diante quem tem maior poder
a exemplo de grandes corporações e entidades teriam alíquotas seletivas que
ingressassem nas burras do Estado para os programas sociais e projetos públicos
em prol da sociedade civil.
O descalabro do desgoverno somado à corrupção fizeram com que
retrocedermos mais de 20 anos em dados e números de crescimento, porém se o
governo e o nosso parlamento insistirem em não fazer as reformas e deixarem de
lados os seus privilégios o flagelo continuará a rondar a população que
sistematicamente ficará de olhos bem abertos para encontrar no voto uma
desforra pelos malfeitos que tornam o Brasil uma Nação sem ação e vitima maior
da corrupção.
Carlos Henrique Abrão (ativa)
e Laércio Laurelli (Aposentado) são Desembargadores do Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo.
Um comentário:
SE O JUDICIARIO NÃO FOSSE TÃO CORRUPTO E INCOMPETENTE, POLITICO LADRÃO NÃO TINHA VEZ... COM A TECNOLOGIA ATUAL AS 3 INSTANCIAS PODERIAM JULGAR QUASE QUE SIMULTANEMENTE QUALQUER TIPO DE PROCESSOS OU BANDIDOS, MAS O PROBLEMA É QUE ACABARIA A VENDA DE SENTENÇAS,O JUDICIARIO UNIDO COM AS POLICIAS,PROMOTORIA E AUTORIDADES MUNICIPAIS COMANDAM EM TODOS OS MUNICIPIOS DO PAIS O CONTRABANDO, NARCOTRAFICO, JOGOS ILEGAIS E OUTROS CRIMES COM A CARA DESLAVADA E DEBAIXO DO NARIZ DE QUALQUER DESEMBARGADOR QUE SE TORNA OBRIGADO A PREVARICAR... O JUDICIARIO É O UNICO PODER QUE ESTEVE PRESENTE EM TODOS OS GOVERNOS E REGIMES E SEMPRE SABOTOU, ATRAVANCOU, ESCRAVIZOU, TORTUROU, ASSASSINOU, CORROMPEU, FOI CORROMPIDO E CONTINUA NO PODER SEM SER INCOMODADO, POR DE TRÁ DE UM BANDIDO TEM SEMPRE UMA AUTORIDADE DO JUDICIARIOE SÓ NÃO ENXERGA QUEM NÃO QUER...
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