Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen
Lúcia, aproveitou muito bem o Festival de Jornalismo Piauí Globo News, em São
Paulo, para mandar alguns recados. Após recitar um trecho do poema “Nosso
Tempo”, do também mineiro Carlos Drummond de Andrade - “Os homens pedem carne.
Fogo. Sapatos/ As leis não bastam/ Os lírios não nascem da lei/ Meu nome é
tumulto, e escreve-se na pedra.” -, Cármen do STF disparou: “Vivemos tempos de
muito tumulto. Para mim, infelizmente, eu estou na presidência do Supremo e o
Brasil quer uma solução para um mundo de tumulto”.
Cármen
Lúcia associou o tumulto a um grave problema: “Hoje temos as questões
gravíssimas de organizações criminosas dominando em todos os estados do Brasil.
Por isso eu digo que não é cômoda, nem confortável, nenhuma poltrona na qual eu
me assente, por uma singela circunstância: eu sou uma das pessoas que mais
tendo informações não tenho a menor capacidade de ter sono no Brasil. Se o
brasileiro soubesse tudo o que sei, tendo visitado 15 penitenciárias masculinas
e femininas, seria muito difícil dormir”.
Cármen
Lúcia manifestou sua preocupação direta com uma faceta do Crime. Uma pena que –
talvez por força de seu poderoso cargo -, tenha incorrido em um erro habitual cometido
por muitas autoridades. Focou na violência praticada pelas facções criminosas –
o braço explícito das explosões de violência urbana. Também tocou nas polêmicas
colaborações premiadas – que hoje abrem caminho tanto para obtenção legítimas
de provas como também para ações nem tão legítimas de rigor seletivo, no pior
estilo fascistóide.
Carmem
Lúcia só não tratou do Crime Institucionalizado – definido claramente como a
associação delitiva entre criminosos de toda espécie e membros da máquina
estatal, a verdadeira geradora da quase totalidade dos crimes. O Crime não se
organiza sem a ajuda ou conivência estatal. Por isso, não é surpresa o recente
relatório do Tribunal Superior Eleitoral demonstrando como “facções criminosas”
se infiltram e participam, diretamente, da atividade Política – que deveria ser
legítima. As quadrilhas, de fino trato ou as mequetrefes, têm poder de eleger
“seus” representantes.
O Brasil é
um grande pesadelo. Mais parece um gigantesco manicômio penitenciário a céu
aberto. Os cidadãos de bem são os prisioneiros. Reféns da hegemonia do Crime
Institucionalizado. O Estado-Ladrão, sua Constituição e seu regime Capimunista viabilizam
a ditadura criminosa. Os autoproclamados “donos do poder” e seus bandidos
associados promovem um espetáculo fascista de violência institucionalizada. Empreendedores
rurais e urbanos sentem a barbárie na pele. Seja a promovida pela máquina
estatal e seus aparelhos repressivos, ou aquela praticada por assaltantes,
narcotraficantes e afins.
A maioria
do povo está cansada de tanta insegurança, roubalheira e covardia. Este
sentimento, que beira a revolta e pode causar ou agravar grandes “tumultos”, é
quem alimenta a candidatura presidencial de Jair Bolsonaro. Não é a eficácia do
discurso ultraconservador do Bolsonaro que o coloca bem posicionado na corrida
maluca ao Palácio do Planalto em 2018. O suposto sucesso dele, na realidade, é
um reflexo da indignação popular – que beira à revolta. O Brasil se divide,
claramente, entre quem é a favor do crime (ou conivente com ele) e aqueles que
não suportam mais a covardia praticada pelo Crime Institucionalizado ou pelas
facções criminosas dos presídios e áreas carentes.
Alguns segmentos
da sociedade brasiliana, que se autoproclamam os donos do poder, não conseguem
entender a realidade ou fingem que vivem no planeta manicômio. Eles promovem e
acentuam as divisões e radicalismos que acirram a violência e os “tumultos”. É
espantosa a atitude reacionária da esquerda radicalóide, da mídia hegemônica e
do rentismo econômico contra Jair Bolsonaro. Estes parasitas estatais não
entendem que, quando se ataca Bolsonaro, na verdade, agridem a maioria do povo
brasileiro violentada pela máquina estatal e seu sistema de Crime Organizado e
Institucionalizado. Por isso, quanto mais batem no Bolsonaro, mais fazem
crescer o sentimento de revolta que ele corporifica.
O ataque
infantil praticado pela Revista Veja contra Bolsonaro é um exemplo gritante da
estupidez praticada pela turma Capimunista Rentista que deseja continuar
mamando nas tetas estatais. O próprio Bolsonaro, em vez de ficar respondendo
aos ataques, deveria deixar mais clara qual a sua proposta e visão de Estado.
Se for para seguir com o modelo de Estado Interventor, parceiro do Crime,
Bolsonaro deixa de ser uma ameaça ao sistema de corrupção vigente. A “alternativa”
Bolsonaro não sobreviverá, caso insista apenas na repetição de clichês
(supostamente) conservadores.
Inegavelmente,
até agora, ele é o candidato que reflete o sentimento de descontentamento e
revolta de grande parte do povo brasileiro que vive uma contradição: odeia a máquina
estatal quando ela lhe oprime e prejudica economicamente, porém ainda alimenta
uma ilusão de que um Presidente corajoso, no comanda desta mesma máquina
estatal falida, pode liderar o milagre messiânico da salvação. Não há indicações
de que essa contradição popular será resolvida até a próxima escolha do
fantoche presidencial.
Agora, o
que se vê claramente, é um ataque claramente fascista contra Bolsonaro –
curiosamente um personagem acusado pela esquerda de ser “um fascista, defensor
do golpe militar e do Estado Forte”. O recente ataque desferido pela Veja foi
um tiro no pé do rentismo cínico-pragmático que comanda uma mídia que não
defenda a Liberdade e não se descola do regime estatal Capimunista ou
Oligarquista do Estado Interventor e gerador de dependência.
A maioria
do povo brasileiro ainda não sabe o que realmente quer. Porém, já demonstra
saber o que não deseja mais. Por isso, não será fácil inventar, midiaticamente,
via marketagem política, uma candidatura que satisfaça um eleitorado à beira da
revolta e cansado da violência praticada pela máquina estatal e os criminosos a
ela associados.
O duro é
ter de suportar, até a próxima eleição, um governo ilegítimo, com apenas 3% de
popularidade, que a cada momento se torna alvo de mais denúncias indefensáveis
de corrupção. É por isso que os Generais mandam recados diretos ao Judiciário
para que cumpra, minimamente, o papel de punir os corruptos. Os militares também
se sentem prejudicados pela ação criminosa e pressionados por segmentos ideológicos
do Ministério Público Federal. Os Comandantes repetem que não darão golpe, ao
mesmo tempo em que ressalvam que não aceitam mais os golpes dados pelos
criminosos. Assim, se consolidam as pré-condições para alguma forma de “Intervenção”.
O tumulto
descrito por Cármen Lúcia é um fato real. O caos tende a se agravar, ainda mais
se o próximo vôo de galinha da economia não acontecer conforme profetizado
pelos rentistas tupiniquins que não desejam mudanças estruturais efetivas, mas
apenas reformas meia-boca. O povo perde a paciência. Os militares, claramente
acuados, também. Resumindo: a porrada pode comer a qualquer momento. Pode nem
dar tempo de chegar até a eleição de 2018.
Releia o artigo de sábado: A legítima Intervenção contra os
Donos do Poder
Indefensável
Perdido na prisão
Acredita no Batisti?
Inocência culpada
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Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente,
analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e
estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade
objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e
Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 8 de Outubro de 2017.
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Um comentário:
AMANHÃ, TODOS QUE SÃO FAVORÁVEIS A UMA INTERVENÇÃO MILITAR PARA LIMPAR ESSA NAÇÃO, COLOQUEM NAS SUAS PORTAS OU JANELAS UMA FAIXA PRETA. FAIXA, FITA, PANO, ROUPA, SEJA O QUE FOR. E REPASSEM A MENSAGEM DO QUE ESSE ATO SIGNIFICA. DIVULGUEM A IDEIA NAS REDES SOCIAIS ATÉ QUE CONSIGAMOS LEVAR O POVO ÀS RUAS.
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