Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Renato Sant’Ana
Antes de atender ao chamamento das centrais sindicais, que
pretendem paralisar o Brasil no dia 11, o brasileiro esclarecido e honesto tem
de ponderar o que segue.
1) Os sindicatos de corporações de servidores públicos, que são
os que, de fato, paralisam (porque correm muito pouco ou nenhum risco), são comandados
por pseudotrabalhadores, vivaldinos que se aboletaram na direção dos sindicatos
e ali se perpetuam a zelar por seus interesses particulares, fazendo
politicagem sem obrigação laboral.
2) Muitos desses caciques são pagos com dinheiro do
contribuinte! Sim, os camaradas fazem concurso, ganham a condição de servidor
público, adquirem estabilidade (os mais antigos inclusive têm aposentadoria integral)
e, depois, são cedidos para o sindicato, isto é, não trabalham, não servem ao
público: apenas se dedicam à política sindical.
3) O imposto sindical obrigatório, que desaparece com a vigência
da nova legislação trabalhista, foi, até aqui, o grande filão desses camaradas:
BILHÕES de Reais drenados do bolso dos verdadeiros trabalhadores para manter os
privilégios da "elite sindical". Aliás, considerando que o dinheiro
abundante do extinto imposto sindical era obstáculo para que se tivesse um
sindicalismo honesto e eficaz, espera-se que Michel Temer, que acende velas
para Deus e para o diabo, abstenha-se de emitir a cogitada medida provisória
que recrie o tributo.
4) Essa "elite sindical" empenha-se exclusivamente na
instalação de um Estado governado por sindicalistas, ou seja, ela
"luta" pela formação de uma elite burocrática (ela mesma) no comando
de um regime socialista que lhe assegure plenas garantias.
5) Óbvio, a "elite sindical", que grita palavras de
ordem a todo pulmão para incitar as massas, atacando os governos não alinhados
com ela, sabe aonde quer chegar: os donos dos sindicatos não pretendem ser
"povo", mas querem ser " classe DIRIGENTE", "elite
burocrática", a "nomenclatura" no regime revolucionário.
6) Essa convocação do povo para ocupar as ruas é uma espécie de laboratório
para nos transformar, a todos, em "gado", manada obediente, massas
submissas sob o comando de pretensos salvadores dos desfavorecidos.
Quem ainda quererá submeter-se ao egoísmo desses maganos?
Aceitar ou não o papel vil de se prestar como massa de manobra é questão de
escolha.
Renato Sant'Ana é Psicólogo e
Bacharel em Direito.
Um comentário:
A contribuição sindical ou imposto sindical, deixará de ser obrigatório em 2018, mas falta liberar a formação de sindicatos de trabalhadores, para que não exista um só, mas dois ou mais representantes para cada classe trabalhadora. É a tão necessária liberalização sindical existente no mundo desenvolvido, mas atualmente inexistente neste país.
"Essa convocação do povo para ocupar as ruas é uma espécie de laboratório para nos transformar, a todos, em "gado", manada obediente, massas submissas sob o comando de pretensos salvadores dos desfavorecidos." Essas convocações em países desenvolvidos, por vezes são necessárias para fazer lembrar ao governo os caminhos menos bons que estão a seguir - é o caso atual da desgovernação que vem desestruturando o nosso país. A isto chama-se democracia, algo inexistente no presente Brasil. Proibir uma manifestação pacífica, é proibir a democracia e a liberdade de expressão e pensamento.
Se o Brasil atual vivesse em democracia, a população faria uma greve geral, tendo como objetivo depor esta malfadada e corrupta governação que segue desgovernando, corrompendo e desestruturando este país. E assim aconteceria a tão necessária Intervenção Constitucional.
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