Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
O problema do Brasil é estrutural – e
não conjuntural. Não é passageiro, e sim persistente e resistente. Por isso, a
eleição de 2018 não solucionará o Brasil. Pelo contrário: seu resultado ainda
pode agravar o caos e a insegurança reinantes. Apesar das lava jatos &
afins, o Crime Institucionalizado segue dominando e se reinventando. Seu plano
básico é manter tudo do mesmo jeitinho, com reformas ilusórias, apenas de
fachada.
O Estado-Ladrão segue hegemônico como
resultado do regime Capimunista. Somos uma caricatura da União Soviética – que
por aqui segue viva. Como bem resume o economista liberal Paulo Guedes, “o
Brasil é o paraíso dos rentistas e dos
empresários escolhidos e o inferno dos trabalhadores, dos empreendedores e dos
empresários que acreditam numa economia de mercado”. Ou seja, não temos
liberdade capitalista.
A tragédia é agravada pelo vício
cultural do brasileiro – que é “estadodependente”: ama meter o pau no
“governo”, porém sonha com algum favor ou emprego estatal. Aliás, o que se pode
esperar de um País com 168 estatais? O grande desafio é mudar o modelo, a
estrutura e a mentalidade. A única solução é uma inédita Intervenção
Institucional que implante uma Constituição enxuta e liberal, o Federalismo
pleno e a Democracia (Segurança do Direito).
A notícia ruim é que os “donos do
poder” querem nada disso. O sistema globalitário, que controla o Brasil de fora
para dentro, usando seus marionetes como engrenagens infiltradas na máquina
estatal, deseja que nada mude, ou prefere que apenas pouco se altere. Os
controladores já definiram previamente – como sempre fazem – o resultado da
eleição. Sua máquina midiática e financeira jogará pesado para eleger um
“boneco” de “centro” (que pode ser um socialista Fabiano explícito ou que ainda
não saiu do armário).
O favorito do sistema, por enquanto, é
Geraldo Alckmin. Não é à toa que ele já recebeu o apoio do depauperado Michel
Temer – recordista de impopularidade. Os tucanos entram, novamente, no esquema
de revezamento no trono do Palácio do Planalto. O PMDB, de novo, vai figurar
como comparsa imediato. Nada diferente do vem ocorrendo ao longo da velha “Nova
República”, desde 1985. Henrique Meirelles, Rodrigo Maia & governistas
afins terão de apoiar o Geraldo do PSDB – que vai tomar muito pau na campanha,
mas que será o “candidato da máquina”.
Luiz Inácio Lula da Silva está
descartado pelo “sistema”. Por isso, sofrerá várias condenações. Todas serão
confirmadas em segunda instância. Lula tentará concorrer até o limite de uma decisão
final que irá impugnar sua candidatura quase na véspera da eleição. O
companheiro $talinácio fará tumultos até seu fim previsível. Já sabe que já
era... A Petelândia será obrigada a apoiar Ciro Gomes – outro socialista
Fabiano que o “sistema” considera “palatável”, ao menos para a ilusória disputa
de um segundo turno. Desta vez, o “golpe” de Lula dará em nada...
O PT nunca esteve tão enfraquecido e
desmoralizado. Ontem (13 jan), sua “presidenta” Gleisi Hoffmann e seu aliado
Roberto Requião (um porra-loka bolivariano filiado ao PMDB) planejaram uma
manifestação pró-Lula na terra natal do juiz Sérgio Moro, no Paraná. O povo de
Maringá foi quem ficou “pt da vida” e saiu às ruas para enfrentar a petelândia.
Gleisi e Requião ficaram tão apavorados que nem desceram do avião e voltaram
para Curitiba. Os petistas que pretendiam sacanear Moro se esconderam dentro da
Câmara Municipal, com medo do povo espontaneamente revoltado... Nem tumultuar a
petelândia consegue mais...
O grande inimigo do “sistema” é Jair
Bolsonaro. Sua candidatura sofrerá sabotagens inimagináveis durante a campanha.
Até agora, sem base partidária segura, Bolsonaro é “um ponto fora da curva”. É
o presidenciável que melhor soube explorar o potencial das redes sociais na Internet.
Até agora, é quem mais consegue incorporar a “insatisfação popular” contra o “governo”
e, por extensão, os “políticos”. Bolsonaro ainda tem o desafio de mostrar
consistência e coerência de suas idéias. Ele se tornará um
“liberal-democrático” ou seguirá como velho estatal-tenentista? O “mito”
precisa se definir depressa...
Marketeiros terão mais trabalho que
nunca. Em tese, e conforme algumas pesquisas que nunca são divulgadas
completamente, pois servem apenas para consumo interno dos partidos e
consultores empresariais, o eleitor não deseja votar em um candidato apoiado,
explicitamente, pelo governo. Por isso, o “sistema” joga seus balões de ensaio,
como um Luciano Huck da vida. Na falta de alternativa, decidiu-se investir no
Geraldo, tentando torná-lo palatável e conhecido para uma disputa entre
candidatos rotulados como “centro esquerda”. Para o “sistema”, a disputa ideal no
segundo turno de 2018 seria entre Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT)...
Ensaia-se uma repetição do que
ocorreu na eleição de 1989. O “sistema” decidiu que o candidato ideal era
Fernando Collor de Mello. A grande ameaça daquela eleição era Leonel Brizola. O
jeito que o sistema encontrou de neutralizá-lo foi inflar a candidatura (na
época de extrema esquerda) do operário-patrão Luiz Inácio da Silva. O
caudilho-pedetista Brizola foi facilmente descartado (e ele sempre reclamou que
foi vítima de fraude eleitoral). Collor massacrou Lula no segundo turno.
Depois, apoiada pelo “sistema” que o alagoano contrariou, a petelândia ajudou a
liderar o impeachment contra Collor...
Vale repetir por 13 x 13: O eleitor
não decide o resultado da eleição no Brasil. Quem decide, de verdade, é a
fraude eleitoral. O pleito eletrônico é absolutamente inconfiável. Não dá para
confiar, em sã consciência, no dogma “vendido” pelo Tribunal Superior
Eleitoral, de um resultado eleitoral incontestavelmente honesto, absolutamente
seguro, mesmo sem auditagem e recontagem plena de 100% dos votos. Enfim, você
sabe em quem vota, mas só o “sistema” tem certeza de quem é o escolhido para
ser o Presidente ou Presidenta Marionete (ou “marioneta”)...
A prioridade do cidadão brasiliano e
patriota, neste momento, é exigir eleições realmente limpas, mesmo que
retrocedamos na tal “modernosidade” da votação eletrônica, de resultado ultra-rápido,
porém inconfiável. A solução seria retornar ao voto em cédula de papel, com
fiscalização direta pelo cidadão. Até o modelo de urna eletrônica com impressão
de voto não garante, plenamente, a segurança.
Outra prioridade é exigir e lutar pela mudança estrutural da
máquina estatal do Brasil. Sem isso, faz pouca diferença eleger qualquer um. O
eleito será refém e marionete do “sistema”. A História comprova que, se não for
apoiado pelo “sistema”, o candidato não se elege. Se, por acidente, for escolhido
(o que é quase impossível na Republiqueta Capimunista de Bruzundanga), o
“inimigo” não vai durar muito tempo no poder...
Inferno Gilmariano
Dois vídeos comprovam que a
vida está nada fácil para o supremo libertador Gilmar Mendes.
Seja no samba, ou em
Portugal, a cousa para ele anda muito mal...
MBL x Huck
O
ex-presidenciável Luciano Huck tomou uma paulada do Movimento Brasil Livre
(MBL) – que tende a um alinhamento com a candidatura de Geraldo Alckmin...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente,
analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e
estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade
objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e
Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 14 de Janeiro de 2018.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 14 de Janeiro de 2018.
8 comentários:
Jorge Serrão!
Já perguntei a você e,como não tive respostas,pergunto novamente:
Quem seriam os líderes da intervenção cívica constitucional?
Como pode um pais que se julga serio, com o Comandante do Exercito, afirmando que as instituições estão a pleno vapor, temer que militantes do PT baguncem, no dia do julgamento do LULALÁ?Ora, fala serio.Neste BRASIL VARONIL, tem macho ou não?FORÇAS ARMADAS QUE RECEBERAM MIGALHAS SALARIAIS DO PT do LULA,vão permitir que o povo,seu patrão, passe por esse constrangimento?
LUIZ INACIO LULA DA SILVA BRASIL
Postado em 13-01-2018 • RFI
Brasil: Petição Internacional para Licitação do Lula
Os apoiantes e ferventes suporters de Lula estão se mobilizando no Brasil e no exterior. Dez dias antes do julgamento do ex-presidente Lula, condenado a nove anos e meio de prisão, seus torcedores estão se mobilizando no Brasil e no exterior.
Com o nosso correspondente em São Paulo, Martin Bernard
Oliver Stone, um director de cine americano altamente comprometido à esquerda, e quatro ex-presidentes latino-americanos assinaram uma petição para garantir a participação de Lula nas eleições presidenciais de Outubro. Dado com o favorito pelas pesquisas, o ex-presidente foi condenado por corrupção. Se o tribunal de recurso lhe considenar culpado por sua vez, ele poderia se tornar inelegível. Veredicto em 24 de Janeiro.
Segundo os autores desta petição, "uma eleição sem Lula seria fraudulenta". Já foi assinado por 170 mil pessoas. Ao lado de Oliver Stone estão a ex-presidente argentina Christina Kirchner e os ex-líderes uruguaios "Pepe Mujica"; o ex da Colômbia, Ernesto Samper e do Equador Rafael Correa.
Os actores de televisão brasileiros também transmitiram a mensagem em um vídeo postado na internet, com o slogan: "Uma feira do Brasil para todos e para Lula"
Fonte: http://m.rfi.fr/ameriques/20180113-bresil-petition-internationale-faveur-une-candidature-lula
Como pode haver mudança na administração política e pública deste país, com esta Constituição que permite impunidade e injustiça social e econômica? Há que elaborarmos uma nova Constituição liberal e democrática, virada para um desenvolvimento capitalista ocidental, que não permita corruptos em cargos políticos e públicos, que não permita doutrinações comunistas infiltradas nas instituições públicas.
As eleições em 2018 são passíveis de fraude. Votar sem comprovante, é próprio de uma governação que não deseja ser possível haver uma recontagem física dos votos. Sem comprovante físico nas urnas, até o Temer pode vencer eleições, embora tenha somente um apoio entre os 3 e os 6% da população.
Sem uma intervenção Institucional e consequente Nova Constituição liberal, anti-comunista, anti-corrupção, anti-violência, os comunistas, o PCU(partido dos corruptos unidos) e o crime em geral, continuarão dominando o panorama social, econômico e político nacional. E os comunistas continuarão a saquear a Educação e a Cultura do Brasil. E a corrupção continuará a se fazer passear e a dominar o panorama econômico e político. E os criminosos em geral, continuarão traficando, matando e roubando os cidadãos deste país.
Uma Intervenção Institucional é a única saída civilizada e democrática para acabar com o Estado-Ladrão e o Crime Institucionalizado. As Forças Armadas têm o dever supra-constitucional de defender e proteger a Pátria de seus inimigos internos e externos. As Forças Armadas não têm direito de barrar o processo de Intervenção Institucional, seja por ação ou inação.
Se o Brasil não mudar, certamente que irá perecer como Nação, e então, este país será apenas uma imensidão de terra subdesenvolvida, em franco processo de fragmentação por uma guerra civil não-declarada, já em andamento.
Tenhamos foco nas soluções, e não aceitemos ficar reféns de um poderoso Estado Ladrão e do Crime Institucionalizado.
Esta situação de corruptos poderem estar a governar com impunidade, só acontece no Brasil, na América Latina, em África e em países subdesenvolvidos do Oriente.
Há que ter uma nova Constituição que defina que qualquer político ou gestor público na situação de arguido criminal, tem que ser suspenso imediatamente de seu cargo público - desde um presidente até a um simples vereador - , como acontece normalmente em qualquer país democrático e desenvolvido. E que qualquer gestor público ou político criminalmente condenado, não possa vir a exercer para sempre qualquer cargo público. Temos muita gente responsável neste país, com boas qualificações e com boa ética e moral para exercer com idoneidade qualquer cargo político ou de gestor público. Não necessitamos de arguidos criminais, nem de gente criminalmente condenada para a política nem para cargos públicos em geral.
Bolsonaro sabe que só precisa continuar sendo o ponto fora da curva.
Postar um comentário