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Por Milton Pires
Escrevo num
destes raros momentos da História em que o tempo nos parece parado, em que tudo
espera, aguarda, paralisa-se, ensejando uma definição.
"Ano
Zero" foi parte do título que o jesuíta francês François Ponchaud escolheu
para o seu livro de 1978 sobre o Regime do Khmer Vermelho, mais especificamente
sobre a chegada dos guerrilheiros comunistas, na cidade de Phnom Penh, a
capital do Cambodia, em 17 de abril de 1975.
Escrevo faltando
16 dias para uma "Porto Alegre Ano Zero", para um destes tantos
"momentos históricos" que, se alguma caridade tivessem para aceitar
uma reunião, poderiam dar, eles mesmos, uma história completa para o país que
vive "deitado eternamente em berço esplêndido".
Digo que dessa
vez o país há de, se não se levantar, ao menos acordar-se: o Brasil NÃO vai
mais ser o mesmo depois do dia 24 de janeiro de 2018 quando o maior corrupto, o
maior criminoso de toda sua história política, tiver a sentença de nove anos e
meio de prisão confirmada ou reformada pelos três desembargadores que integram
a Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4)
Não cabe aqui
escrever em tom profético sobre "o que vai acontecer". Posso, quando
muito, dizer o que "acho que vai acontecer" ou, ainda, aquilo que,
como toda Nação, eu espero que aconteça.
Esperamos todos
que Lula seja condenado por três votos a zero, que a pena que lhe foi dada pelo
Dr. Sérgio Moro, Juiz Federal da Décima Terceira Vara de Curitiba, seja
confirmada ou mesmo aumentada, que seja enquadrado imediatamente na "Lei
da Ficha Suja OU Limpa" (no Brasil não tem muita diferença) e preso o mais
rápido possível.
Ora, digo eu, é
daquilo que esperamos e daquilo que de fato pode acontecer que cabe aqui tratar
e dizer de pronto que presente está o que, em lógica, chamamos de "Lei de
Exclusão do Termo Médio".
Em outras
palavras - ou a Organização Criminosa que se apresenta como "Partido dos
Trabalhadores", a fachada, a expressão formal do Foro de São Paulo no
Brasil, recebe um violentíssimo golpe, ou "cai a ficha" dos milhões
de brasileiros, que, seduzidos por liberais, adolescentes japoneses, movimentos
de rua com camiseta do Neymar e integrantes da "Revolta de Atlas",
acreditam ainda numa solução "dentro da Lei" para Ditadura da
Corrupção que assola nosso país.
É pela ausência
do termo médio, pela exclusão do jeitinho brasileiro, pela incapacidade de
achar uma "acomodação", que falo em "Ano Zero".
Enquanto escrevo,
Porto Alegre é diariamente ameaçada por bandidos petistas que formam caravanas
pelo Brasil inteiro prometendo "incendiar a cidade" no dia 24 de
janeiro.
Escrevo sabendo
da misteriosa morte, agora investigada pelo FBI e pela CIA, que apavorou o
prefeito de Porto Alegre "Nelsinho Loucura" e o fez pedir socorro ao
Exército, de sete cubanos que viajavam de táxi do Aeroporto Salgado Filho até a
fronteira com o Uruguai - certamente tramando comprar armamentos e explosivos
para voltarem a Porto Alegre no dia 24 de janeiro.
Enquanto eu
escrevo, o bandido João Pedro Stédile, chefe do movimento terrorista
"MST", que já deveria estar preso há muito tempo, almoça
tranquilamente num restaurante dessa "Porto Alegre Ano Zero" como
se fosse, ele mesmo, um integrante do Khmer Vermelho chegando à cidade.
Ato contínuo,
a Bruxa "Amante", a "presidenta" do PT e ladra de
aposentados, atinge o clímax, o orgasmo político, tentando destruir a carreira
da funcionária do TRF4 que teve a "audácia" de fazer abaixo assinado
no Foicebook contra "Nosso Senhor Jesus Lula".
Aguardando o
julgamento de Lula em Porto Alegre, o Brasil assiste ao aumento do número de
rebeliões em presídios no Estado de Goiás - fenômeno controlado por
Organizações Criminosas como o PCC e o Comando Vermelho que nada mais são, elas
mesmas, do que uma outra face do Foro de São Paulo e do próprio PT. É com este
tipo de gente e com os integrantes do MST no campo (não na cidade) que José
Dirceu pode contar se quiser mesmo incendiar o país como vem
prometendo.
Não se fala mais
no "estado de saúde de Paulo Maluf" e muito menos nos termos do
acordo de 3(três) bilhões de dólares que a PETROBRAS fez nos Estados Unidos em
virtude do calote que aplicou, sob comando de Lula e Dilma Rousseff, nos
cidadãos americanos que investiram em seus papéis podres.
Ainda que a
prisão de Maluf possa ser uma espécie de "teste da opinião pública"
para ver se "cola prender velhinho doente no Brasil" e o acordo feito
nos Estados Unidos pudesse incluir, ele mesmo, algo como uma
"cláusula" prometendo a prisão de Lula, a imprensa vagabunda petista
prefere falar sobre temperaturas em Nova York, sobre médicos brasileiros
faltando ao plantão, sobre "fake news" ou "Fire and Fury" -
um livro sobre Donald Trump que poderia ter como autores Márcia Tiburi e a
Folha de São Paulo.
Tudo conspira
para um evento terminal, para um "Ano Zero" como escreveu o
Padre Ponchaud.
No Brasil o
evento não vai ser de destruição em massa. Não vai haver terremoto, tsunami
ou asteróide caindo no país.
Lula vai ser
preso (se for) e libertado por Cármen Lúcia ou outro bandido qualquer do STF
que lhe deve o emprego - é a consciência brutal, súbita e esmagadora (de toda
população e da ralé "liberalóide") de que o STF é, ele mesmo, parte
da Organização Criminosa que vai fazer o Ano Zero no Brasil.
Porto Alegre, 9
de janeiro de 2018. Faltando 15 dias para o Ano Zero.
Milton Simon Pires é Médico. Editor do Ataque Aberto.
2 comentários:
A Organização Criminosa que se apresenta como "Partido dos Trabalhadores", esteve de braço dado com o PMDB de Temer durante cerca de 14 anos. E o Temer apoiou os comunistas com sua presença o Foro de São Paulo, que continuam estoirando o Brasil e a América Latina, com a sua doutrinação comunista pró-cubana.
Os liberais querem uma intervenção Institucional para que crie uma Nova Constituição Liberal, democrática e anti-comunista. A atual Constituição, já de si muito retalhada, com que se rege o Temer e seus sequazes, serve perfeitamente o objetivo dos corruptos, dos comunistas e demais apoiantes do Foro de São Paulo.
Perfeito. Simplesmente perfeito.
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