Dia 15 de agosto começa, oficialmente, a campanha eleitoral – que já está
em andamento, de forma disfarçada, com as pré-candidaturas a topo vapor. Os
brasileiros amam dar um driblinho na lei que proíbe propaganda antecipada. O “jeitinho”
eleitoreiro vende a falsa ilusão de que o próximo presidente eleito resolverá
todos os nossos problemas, porque ele vai mudar o Brasil. A Velhinha de
Taubaté, que acredita em tudo e em todos, está em fase de orgasmo cívico.
Mais grave que a viciada mentiragem dos políticos é um comercial da tal
“Justiça Eleitoral” que vende um conceito equivocado, quase criminoso: o de que
“Eleição é Democracia” (ou vice versa). Pura mentira. Eleição é um mero
mecanismo de escolha. Não é sinônimo de Democracia. Tal discurso é pura Demagogia.
Na verdade, Democracia é a tríplice Segurança: Jurídica, Institucional e
Individual. Sem as três seguranças juntas, não temos Democracia. O Brasil,
logicamente, não é um País Democrático.
Uma eleição viciada pela ação do Crime Institucionalizado e sua
ferramenta-mor, a corrupção, não pode ser chamada de “democrática”. Quem já
está eleito e pretende se reeleger deseja, basicamente, que pouco ou nada mude.
Apesar da proibição legal para o financiamento das campanhas por empresas, quem
“roubou” o dinheiro público conta com muita grana malocada para investir na “compra
de votos”. Não há como controlar o famoso “caixa 2” eleitoral. As
regrinhas do TSE são puro jogo de cena. Na vida real, fortunas rolarão soltas
no submundo político-econômico para eleger os representantes (dos bandidos, é
claro!).
Nossa eleição também se torna uma aposta no Cassino do Al Capone (com
derrota programada contra o eleitor) graças ao inconstitucional sistema de
votação e apuração eletrônica. O processo é criminoso e ilegal porque fere o
princípio constitucional da publicidade. O brasileiro é obrigado pelo
Judasciário Eleitoreiro a acreditar no dogma do voto seguro. Como pode ser
confiável e seguro um processo em que você não vê a apuração dos votos?
Acreditar na confiabilidade absoluta da informática é, no mínimo,
ingenuidade. Sem a conferência do voto, originalmente em papel ou por impressão
pela urna eletrônica, com conferência imediata do eleitor, a confiabilidade é
relativa – para não dizer temerária. Nosso modernoso esquema de votação é nulo,
por princípio, pois não assegura a publicidade na apuração pública, física,
humana, de cada voto.
Qual a saída para termos eleição honesta no Brasil? Antes de qualquer
coisao, é preciso resolver nosso problema-mor: mudar o modelo de Estado-Ladrão
brasileiro e seu sistema Capimunista – culturalmente encruado no modo de vida
dos brasileiros. Problemaço é que o Mecanismo que controla o sistema não deseja
e nem permite que as mudanças ocorram. No máximo, os donos do poder aceitam
“reformas” que não mexem na essência dos erros e problemas estruturais e
culturais.
A Eleição precisa ser mais simples e, sobretudo mais barata. A única
saída é a adoção do Voto Distrital. É fundamental valorizar o poder local. O
modelo aproximaria o candidato do eleitor. As campanhas custariam infinitamente
bem menos. O representante eleito sofreria a pressão natural do eleitor, em
função da proximidade. O modelo distrital garantiria a representavidade que
hoje não existe.
Além da implantação do voto distrital, o Brasil terá de rever o modelo
eletrônico de votação e apuração. Implantar a impressão, como manda a lei, pode
não ser o ideal, porque o processo gasta muito dinheiro à toa. O retorno à
cédula eleitoral de papel, que pode parecer um retrocesso, tem a capacidade de
garantir ao eleitor a segurança do voto dado. A “dedada” na urna eletrônica não
assegura, sem a comprovação via impressão, para quem o voto foi efetivamente
dado. O problema da papelada é, também, a
conferência, que dependerá da qualidade e honestidade dos fiscais.
A eleição de 2018 ocorrerá no regime sob desconfiança. É altíssimo – e
muito provável - 0 risco de eleger e reeleger bandidos. Grana (roubada) para
isto não falta. Por isso, é burrice ou ingenuidade que a eleição deste ano vai
gerar grandes mudanças no Brasil, a partir de 2019. A gente pode até votar no
“melhor” ou no “menos ruim”. O Sistema pode eleger os piores, contando conosco,
os eleitores, para legitimar a escolha dos canalhas.
A alternativa mais segura para permitir a eleição limpa seria o retorno
ao voto no papel, com fiscalização rigorosa e transparência total na apuração,
inclusive com direito a flimagem nos smartphones. O aparente “retorno ao
passado” seria mais simples, muito mais barato e pode até ser mais seguro se
houver fiscalização eficaz, eficiente e efetiva.
A fraude eleitoreira é previsível e inerente ao sistema. O que deixa a
gente engasgado é uma omissão burra ou criminosa das autoridades. Responda: por
que os representantes da máquina judiciária (TSE e PGR) não querem a
transparência total do voto e da apuração no Brasil dominado pelo Crime
Institucionalizado?
#Exijovotonopapel!
#Eleiçãolimpajá!
#TSEPGRvãotomarnoBU!
#Corruptosidefuder-vos!
Reveja o artigo de domingo: Eleição
Eletrônica no Brasil é Inconstitucional
Releia o artigo de
sábado: O Tiro pela Culatra no ataque aos
militares
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente,
analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e
estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade
objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e
Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 29 de Abril de 2018.
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