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Por Renato Sant’Ana
Irado com a churrascaria mais famosa de Porto alegre, um
empresário conhecido me disse: "nunca mais ponho os pés lá!". Como
eu, ele tinha ouvido na Guaíba (que às vezes parece a rádio estatal de Cuba) o
petista Tarso Genro falar sem pudor em "descalabro da economia" e "candidaturas
fascistas em 2018", para destacar-lhe tão-somente duas pérolas.
Parecia o "horário eleitoral gratuito". Com
"descalabro da economia", ele atacou o governo do atrapalhadíssimo
Michel Temer e, pasmem, apontou o ideário petista como solução. Só esqueceu que
foi de Dilma Rousseff (PT) que Temer herdou mais de 14 milhões de desempregados
e o país na mais grave recessão da história. Quem foi mesmo que provocou o "descalabro"
(que bem devagar vai sendo revertido)?
E aquilo de "candidaturas fascistas", só ingênuos não
perceberam para quem era a farpa. Querem exemplo de fascismo? De inumeráveis
episódios, lembremos só um. Em 24/05/17, lulopetistas mascarados, munidos de bombas,
pedras e coquetéis molotov atacaram a polícia em Brasília, tentaram pôr fogo na
sede de ministérios e promoveram um quebra-quebra, depredando automóveis e
outros equipamentos. E, num ato cheio de simbolismo, destruíram a biblioteca do
Ministério da Cultura. Tem coisa mais parecida com o que faziam os
"camisas negras" do fascismo italiano sob comando de Mussolini?
Pois é a turma do Tarso. Aliás, no livro "Assassinato de
reputações – um crime de Estado" (Matrix), Romeu Tuma Junior revela como
Tarso Genro, quando ministro, usava a máquina do Estado para fins fascistas.
Mas cada um diz o que quer. Só que fazê-lo num programa
pretensamente jornalístico sem ser questionado é cabuloso! Se um político, no
rádio ou na TV, desfruta de uma entrevista com o conforto da propaganda partidária,
então jornalismo não há. E fato é que Juremir Machado e Taline Oppitz, os
entrevistadores da Rádio Guaíba (alinhados com o lulopetismo), deram um mole ao
entrevistado, ignorando as suas incongruências.
Mas a churrascaria como entra nessa história? Simples, junto com
um conhecido plano de saúde e um montão de sindicatos, a mais badalada churrascaria
de Porto Alegre patrocina os militantes da Guaíba. Daí é que vem a cólera
daquele cidadão, que achou uma forma muito civilizada de protesto: rejeitar o
serviço oferecido por quem patrocina vozes que atacam a democracia. Claro,
petistas logo dirão que isso é "fascismo", enxergando sua própria
índole nos outros - as camisas negras trocaram de cor, mas o modus operandi é o
mesmo.
Consta que Lênin, líder dos bolcheviques, profetizou: "Os
capitalistas vão nos vender a corda com que os enforcaremos." Passado um
século, não aconteceu. Mas se dependesse de alguns empreendedores da capital gaúcha,
já se teria dado o que pressagiou o pai do movimento revolucionário que ostenta
o recorde absoluto de homicídios em toda a história.
Renato Sant’Ana é Psicólogo e
Bacharel em Direito.
Um comentário:
A cada dia que passa mais fica evidente a demência esquizofrênica que abate os "de esquerda"... Que acreditem nas lorotas cretinas do seu ideário até passa. Vai fazer o que? Estamos em um país razoavelmente democrático.
Agora querer convencer a todos os outros, que não estão dominados por essa doença degenerativa e destrutiva, que o comunismo, o socialismo, Cuba, Coreia do Norte e Venezuela são os exemplos a seguir? Aí ultrapassa os limites interestelares da ignorância e safadeza.
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