Desânimo idêntico ocorre com a
pré-campanha eleitoral. Mas como a definição de candidaturas só acontece no dia
15 de agosto, a tendência é que o eleitor demonstre alguma reação. Pode ser
mais animada, indiferente, crítica ou até fanática em relação aos candidatos. Novamente,
para nossa desgraça, vamos para mais uma eleição sem um debate acerca de um
Projeto Estratégico de Nação. O ritmo político é o de “farinha pouca na crise?
O pirão do meu voto primeiro”... Phodda-se o Brasil...
Até agora, a única certeza é que vamos
para o cadafalso da urna eletrônica sem o direito ao voto impresso para
conferência, por culpa ou dolo de um Supremo Tribunal Federal que decidiu que
uma lei aprovada pelo Congresso não precisa ser cumprida. Basta que não
interesse aos poderosos de plantão e que tenha o beneplácito da mais alta corte
judicial da Nação. Ditadura togada é isto aí...
Por enquanto, o fenômeno que empolga
boa parcela do eleitorado é o sentimento de revolta simbolizado e claramente
cristalizado na candidatura de Jair Bolsonaro. O presidenciável do PSL precisa entender
o seu real papel histórico nesta eleição que o STF tornou totalmente fraudável.
Há muito tempo, já deveria ter mudado sua postura política. Ainda dá tempo de evoluir do discurso
meramente radical-populista para uma postura de estadista com visão estratégica.
Desenhando, para deixar claro: até o
momento, o pecado de Bolsonaro é não apontar soluções concretas para promover
as mudanças estruturais que o Brasil não pode mais adiar. É temerário deixar
para fazer isto na hora do “vamos-ver” da campanha. O nível de degradação
política, a desorganização econômica e o nível insuportável de insegurança
jurídica exigem soluções bem objetivas e práticas para velhos problemas. O
eleitor quer respostas rápidas e corretas. Até agora, Bolsonaro tem sido apenas
o catalizador da bronca popular. Precisa ser e ir além disto...
Seus adversários operam de maneira
patética. Seja a petelândia ou sua prima socialdemocrata, a esquerda não traz
novidades para solucionar os problemas que ajudou a agravar no modelo de
Estado-Ladrão-Capimunista do Brasil. Outra verdade objetiva é que simplesmente
não existe o tal personagem de “Centro”, que os deuses do mercado apontam como
“salvador da pátria”. Assim, Bolsonaro parece disputar a presidência com
mulas-sem-cabeça. Ele não pode nem deve se igualar aos imbecis, canalhas e
corruptos.
O próximo presidente tem grande chance
de ganhar a eleição e perder, rapidamente, a Presidência. A previsão vale para
quaisquer dos candidatos nesta sucessão temerária. O povo pode não saber
direito o que deseja, e nem ter soluções para os problemas estruturais. No
entanto, a maioria esmagadora quer e exige pronta resposta para tanto problema.
O próximo presidente será mais cobrado que nunca. Também sofrerá mais oposição
que nunca, já que a vitória tende a ser de algum dos extremos. Lembremos que,
no Brasil. o inexistente “centro” é uma ficção, uma espécie de travesti de um dos extremos...
O paradoxo previsível? O próximo
Presidente será um refém dos deuses do mercado financeiro. Quem urinar (ou
defecar) fora do habitual rentismo tem grande risco de não durar muito tempo no
troninho presidencial. Cultural e estruturalmente, o esquema que vigora é o
estadodependente. Não há previsão de rompimento radical com o regime
Capimunista. Quem disser o contrário está mentindo. No Brasil, é subversivo,
com risco de eliminação sumária e imediata, aquele que ousa empreender e
produzir, remando contra a maré capimunista rentista.
Por isso, será muito fácil ganhar a
eleição polarizada. O difícil será sobreviver na Presidência Absolutista, sob
pressão intensa do banqueirismo que comanda as regras do jogo cleptocrático e
lucra com a dívida pública e privada, forjada na base da usura e do sacrifício
financeiro das pessoas e do País. Será duro lidar com as pessoas encasteladas
na máquina estatal – que cada vez demanda mais despesas e receitas na base de
impostos insuportáveis. Os “barões do serviço público” serão parceiros dos
banqueiros na sabotagem “natural” ao próximo governante.
O jogo será previsivelmente muito
bruto e desleal. Os capimunistas são majoritários no Brasil. Os estadodependentes
são hegemônicos, e não vigora uma tendência de que estejam perto de perder a
superioridade. Também não é previsível que o Crime Institucionalizado perca
força no domínio do sistema estatal. Assim, qualquer melhora no Brasil só deve
acontecer por “milagre” ou “acidente” histórico. Quem deseja empreender,
produzir e evoluir economicamente não tem o direito de se iludir...
Ao vencedor (da eleição presidencial
de 2018) as batatas... Bem quentes... As instituicães operam infernalmente...
Vperiod, Bruzundanga...
Três neurônios
Os destemidos
Youtubers da terceira idade recebem uma visitaque contribui para explicar e
criticar o caos brasileiro. Confira...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente,
analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e
estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade
objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e
Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 9 de Junho de 2018.
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3 comentários:
Pura verdades!!!Acrescentando, que todos os pelegos citados são espelhos dos brasileiros.
A URNA ELETRÔNICA viola o direito básico de afiançar a máxima segurança para uma eleição pública.
O apóstolo escritor e salvador da pátria,Lula da Silva, parece que não está preocupado com a delação do seu grande amigo e homem de confiança o italiano Palicci.Espera-se que após tal delação o PT e "cumpanheirada" reconheçam o que realmente aconteceu.
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