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Por Renato Sant’Ana
Acaba de
ser lançado um pretenso documentário sobre Olívio Dutra: Galo Missioneiro.
Alguém acredita que vão mostrar tudo sem maquiagem, como convém a um
documentário? Por exemplo...
1. Em
1989, no primeiro ano como prefeito, Olívio Dutra fez a presepada de encampar
as empresas de ônibus de Porto Alegre, ensaio socialista que terminou em
completa rendição do município à abusiva Associação dos Transportadores de
Passageiros (ATP). Sim, dez anos depois, perdendo o município na Justiça, o
então prefeito Raul Pont (PT), sem autorização legislativa, fez um acordo
judicial lesivo ao interesse público, pagando indenização milionária, aceitando
a imposição de uma política tarifária irregular (o plus tarifário), além da
prorrogação dos termos de permissão para que as empresas de ônibus continuassem
operando. Óbvio, foi a população que pagou, aos transportadores, uma bolada
milionária e muito compensadora.
Jamais
ficou claro por que a administração petista foi tão boazinha com a ATP. Mas o
fato mais inusitado é Olívio ter sido precursor daquilo que hoje vemos como
"venezuelização" do Brasil.
2. Como
prefeito, Olívio instituiu o "orçamento participativo", cópia muito
piorada do que o prefeito Bernardo Olavo de Souza implantou em Pelotas em 1983.
Um pingo de gente da comunidade (comandado por militantes bem pagos pelo
contribuinte) fazia reuniões "deliberativas", que, úteis a dar um verniz
de legitimidade às decisões do prefeito, visavam a criar comitês de bairro, no
modelo cubano: é a diabólica armadilha da "democracia direta", etapa
da implantação de um regime totalitário.
Em 2017, o
prefeito Marchezan Júnior (PSDB) revelou: um total de R$ 1,6 bilhão em obras e
serviços aprovados no orçamento participativo jamais saiu do papel. Aliás, a
farsa toda é desmascarada no livro "Herança Maldita: os 16 anos do PT em
Porto Alegre", do Jornalista Políbio Braga.
3.
Assumindo o governo do Estado, Olívio cuidou de arruinar a economia. O
governador Antônio Brito já havia trazido a GM (montadora de veículos) e
encaminhado tudo para a instalação da Ford no Rio Grande do Sul. Mas Olívio
Dutra, eleito em 1998, rasgou os contratos firmados por seu antecessor. E a
Ford foi para a Bahia alavancar a economia da região.
Hoje, no
RS há cerca de quatrocentas empresas (micro e pequenas) como sistemistas da GM,
gerando empregos (aos MILHARES), recolhendo impostos, movimentando a economia.
A Ford faria igual! GM e Ford juntas seriam duas grandes locomotivas a puxar a
economia rio-grandense. Mas Olívio...
Ganhou o
apelido de Exterminador do Futuro!
4. Seu
maior talento é falar o que o eleitor quer ouvir. Olívio jamais dirá que
defende a implantação do totalitarismo: ele nunca se declara comunista, embora
o seja. No entanto, em sua cerimônia de posse, como governador, uma imensa
bandeira de Cuba foi desfraldada na sacada do Palácio Piratini. Precisa dizer
mais?
O
documentário, engendrado pelo gabinete do Dep. Edgar Pretto (PT) – vá saber o
que custou ao contribuinte! -, obviamente será uma "narrativa" panfletária,
para justificar essas e outras patacoadas de Olívio Dutra.
Renato Sant'Ana é Psicólogo e Bacharel em Direito.
2 comentários:
Mesmo em reuniões com maior número de participantes, a esquerda domina a técnica de delimitar os termos de um debate, aprisionando os adversários na esfera que lhe convém, dirigindo a solução a seu favor, como as discussões que têm por premissa o politicamente correto. É a ferramenta da esquerda globalista quando pauta através da mídia os assuntos que serão discutidos pela sociedade. Como ensina Olavo de Carvalho, é preciso denunciar esse mecanismo, não se enredar em suas engrenagens.
Mesmo em reuniões com maior número de participantes, a esquerda domina a técnica de delimitar os termos de um debate, aprisionando os adversários na esfera que lhe convém, dirigindo a solução a seu favor, como as discussões que têm por premissa o politicamente correto. É a ferramenta da esquerda globalista quando pauta através da mídia os assuntos que serão discutidos pela sociedade. Como ensina Olavo de Carvalho, é preciso denunciar esse mecanismo, não se enredar em suas engrenagens.
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