Artigo no Alerta
Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Alves de Oliveira
Os diversos conflitos, inclusive
alguns violentos, derivados do ingresso “informal” de enormes contingentes de imigrantes venezuelanos, em território
brasileiro , devem ser avaliados sob prismas mais abrangentes do que aqueles
superficiais abordados pela Grande
Midia, sabidamente comprometida até ao “pescoço” com os interesses políticos dominantes, invariavelmente
deturpando a verdade conforme as
versões pelas quais é paga para
divulgar.
Na verdade, essas migrações
irregulares tratam-se de verdadeiros atentados contra os direitos, liberdades,
garantias individuais e coletivas , e mesmo contra os princípios mais elementares da soberania popular do povo brasileiro.
A “famigerada” lei Nº 13.445/17, que
institui a “lei de migração”, aprovada pelo Congresso Nacional, e sancionada
pelo Presidente Michel Temer, se constitui por si só na prova que faltava para
se afirmar sem medo de erro que o
Governo e o Congresso Nacional são os maiores males acampados no meio da
sociedade, contra os quais o povo brasileiro tem que ficar em permanente posição de defesa e
desconfiança.
Para começo de conversa ,essa lei
discrimina os brasileiros em relação aos estrangeiros, os quais ,mesmo sem
qualquer autorização das autoridades competentes, ou “Visto”, resolvam por
vontade própria adentrar em caráter
temporário ou permanente no território nacional. Nenhum brasileiro tem essa
“regalia” para entrar ou ficar em qualquer outro país do mundo.
Interessante é observar que essa lei
foi gestada e aprovada justamente numa época em que as imigrações irregulares
,principalmente de haitianos e africanos, tornaram-se frequentes e começaram a
causar problemas aos brasileiros. Essas
imigrações clandestinas foram feitas totalmente à revelia do “Estatuto do
Estrangeiro”, aprovado pela lei 6.815/80, e revogado pela nova lei de migrações.
O que as “autoridades” federais
fizeram, então? Deportaram os imigrantes irregulares?
Não. Não fizeram isso. Aproveitando o
“embalo” comunista ,socialista ou esquerdista que passou a nortear os governos
do PT e seus “asseclas”, desde 2003,com a posse de Lula ,prosseguindo intacto
no fracassado Governo Temer, do MDB,
após o impeachment da Presidente
Dilma Rousseff, em 2014, aparentemente
sob a “batuta” do ex-guerrilheiro/terrorista/Senador Aloysio Nunes, das fileiras do “socialismo
fabiano”,do FHC e do PSDB, que assumiu o Ministério das Relações Exteriores,
acabaram legitimando o ingresso das multidões de imigrantes clandestinos que já
haviam chegado ,e concomitantemente abriram as portas ilimitadamente para os
futuros “interessados”.
Os primeiros “candidatos” que se
apresentaram com essa inédita abertura de fronteiras foram os venezuelanos, que
não encontravam os espaços desejados para viver no seu país de origem. Aos milhares
foram chegando à Roraima, Estado fronteiriço com a Venezuela, ocasionando conflitos com a
população local de toda ordem. O Governo
Federal interviu. Mas não para
resguardar os direitos à integridade
física e patrimonial dos roraimenses, e
sim para proteger os “venezuelanos”. O próximo passo do Governo, sempre
investindo “milhões”, foi providenciar o remanejo desses imigrantes na “marra”
para outras Regiões do país, assim concedendo-lhes a “graça” de mais um enorme problema , além dos inúmeros
que já têm.
Inexplicavelmente os políticos
revogaram o “Estatuto do Estrangeiro”, que era condizente com as legislações
dos países mais avançados do mundo ,na
questão do controle das migrações, e adotaram uma “coisa” a que deram o nome de
lei, mas que antes de ser uma lei é um libelo à demagogia ,à irresponsabilidade política e um atentado
contra a segurança do povo brasileiro.
Estou até convencido que essas
populações que ingressam irregularmente no território brasileiro estariam sendo
“atraídas” e “incentivadas” por promessas e armadilhas fantasiosas da interesseira e farsante esquerda local , servindo sem desconfiar de futura massa de manobra “eleitoral”. Não
são os estrangeiros de mais posses que estão entrando. Entram só os mais
pobres. E aqui chegam iludidos por expectativas
tão ou mais difíceis de se realizarem
do que nos seus países de origem. A verdade é que a esquerda
“democrática” não gosta da pobreza para “si mesma”. Gosta é da riqueza. Mas vive dos votos dos mais pobres. Então o
“negócio” é aumentar a população de pobres proporcionalmente aos ricos. Rende
bem mais nas “urnas”.
A lei 13.445/17 (lei de migrações)
,pode ser comparada à “CASA DA MÃE
JOANA”. É uma lei “quilométrica” que só
concede DIREITOS aos imigrantes clandestinos, porém nenhuma OBRIGAÇÃO
consistente, regalia essa não oferecida a nenhum brasileiro.
Indo à origem: “Joana” era rainha de
Nápoles. Mais tarde mudou-se para a França e tornou-se a “mãe das prostitutas”, regulamentando essa
profissão e liberando os bordeis de
Avignon. Mas os prostíbulos deveriam ter
obrigatoriamente uma porta por onde“TODOS PODERIAM ENTRAR”. Os portugueses adotaram a expressão “Paço da
Mãe Joana,“exportando-a” ao Brasil como “Casa da Mãe Joana”.
Foi sem dúvida na “Casa da Mãe Joana”
que os políticos brasileiros buscaram inspiração para escrever a nova “lei de
migrações”. Ou não?
Sérgio Alves de Oliveira é Advogado e Sociólogo.
3 comentários:
Não vejo diferença alguma, correlacionando-se às políticas imigratórias implementadas por governos anteriores, especificamente a dos períodos de tentativa de branqueamento da população mestiça brasileira, fundamentada na doutrina (ideologia) racialista do século XIX; das levas imigratórias da primeira metade do século XX, a título de suprir a alegada deficiência de mão de obra nas lavouras. Estes, imigrantes oriundos de países latinos europeus (Portugal, Espanha, Itália), paupérrimos, sem instrução, mal-educados, desonestos, odiaram de todo o coração este nosso país, o Brasil, transferindo esse ódio visceral aos seus descendentes (no Sul de Minas Gerais, percebe-se um orgulho pela ancestralidade italiana, e nenhum por serem brasileiros), criando-se diversas gerações de "brasileiros" sem vínculo com o nosso país e sem sentimento patriótico (observe-se a corrida por dupla cidadania de "brasileiros" já na quarta ou quinta geração de seus ancestrais). Privilegiou-se a imigração do latino europeu, prescindindo-se de dar ao mestiço brasileiro alta cultura e educação de qualidade, por causa de um preconceito científico (a ciência a serviço da indecência). Agora a ideologia é outra e não menos nefasta do que aquela.
Se criou direitos em excesso para imigrantes, criou, em contrapartida, obrigações em excesso para os brasileiros, obviamente.
Se o Haiti
Fosse aqui,
Eu iria dizer,
Se acabasse o mundo:
E daí?
Postar um comentário