Artigo no Alerta
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Por Carlos Henrique Abrão e Laércio Laurelli
Velhas raposas,
mediante uma maquiagem, pretendem dizer ao povo brasileiro que mudaram e agora
vão fazer o melhor pela sociedade civil e a democracia. Tudo balela eleitoral
que nos consome com falsa propaganda e ideologia do retrocesso. Explica-se a
radicalização e a falta de tolerância por causa da fadiga do material político.
Enquanto não
pusermos para fora os caciques chefes dos partidos e seus asseclas e mudarmos a
composição política reduzindo-o para, no máximo, 6 partidos, teremos a farra do
dinheiro público invadindo o horário e campanha eleitorais. Mais de um bilhão e
trezentos milhões em circulação e quando pretendemos um reajuste
inflacionário dos salários de juízes e promotores vem a mídia infame atacar e
dizer que é irracional e contrário a crise nacional.
Nem sequer o
Presidente remeterá o texto para o parlamento, donde se presume que a mídia faz
o trabalho em prol da corrupção, em boa parte,e da desinformação. Qual o motivo
do nosso eleitor não saber votar? Basicamente
três razões explicam o baixo nível de aculturamento, a falta de opção e o
cansaço de uma democracia que, na realidade, se apresenta como uma ditadura
política.
Os mais fortes
esmagam os mais hipossuficientes e a vida que segue: cada um se defende, e não
formamos sociedade ou entidade que possa levar adiante o sonho de uma Nação. Somos
ainda seres em busca da própria sobrevivencia, ao contrário das Nações desenvolvidas nas quais voto é
facultativo, horário mesma coisa, sem o luxo de milhares de verbas de
gabinete,carro,auxilios que os parlamentares sugam da população sem retorno.
E a mídia se
aquieta somente por ter interesse político e econômico de preservar seu status
quo. Nenhuma mudança haverá sem o aprisionamento da sociedade dos maus
políticos. O cenário é tão dantesco e surrealista que as pesquisas verdadeiras
ou falsas nos indicam que o primeiro colocado na lista das preferências seria
um preso segregado no sul do Brasil.
Não, o Brasil não
é e jamais será um País sério. A justiça tarda por decidir e com isso gera
indefinição e deixa o eleitor perplexo. Essa jovem democracia de 30 anos não
foi capaz de mudar, reoxigenar, ter novas idéias e passar o bastão para os mais
jovens: resultado disso uma fadiga extrema que poderá levar à radicalização e
dias de incerteza se a sociedade não souber conquistar seu espaço, deixar de
confiar em falsas promessas e dizer veementemente nas urnas: basta do velho, dos
políticos profissionais, daqueles que passaram por mecanismos de transformação,
mas não souberam dialogar com a sociedade.
E a prova disso é
a militarização da eleição, com diversos inscritos além de candidatas a vice e
até ao cargo de vice presidente da república. Definitivamente o que
se conclui é que os civis foram servis ao capital externo e ao jogo da
corrupção,donde o clamor da limpeza e de até uma certa confiança na farda.
Que a saída ao
menos seja digna e não implique na volta aos tempos de extremismos, já que
tanto a direita como também a esquerda jogaram o Brasil nas contingências do
subdesenvolvimento, endividamento e nuvens pesadas sobre o amanhã.
Carlos Henrique Abrão (ativa) e Laércio Laurelli (aposentado)
são Desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo.
2 comentários:
Não seria falsidade ideológica colocar o nome diferente do documento oficial de identificação?
Sendo um nome "fantasia", o certo não seria Gleisi PINÓQUIA Lula e CIA? Será que vão fazer photoshop para disfarçar a cara dela?
Não seria falsidade ideológica colocar o nome diferente do documento oficial de identificação?
Sendo um nome "fantasia", o certo não seria Gleisi PINÓQUIA Lula e CIA? Será que vão fazer photoshop para disfarçar a cara dela? Para mim, isso mostra o quanto esses outros políticos do PT são ralés, nada, fracos. Precisam anexar o nome de um presidiário para conseguirem votos.
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