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Por Renato
Sant’Ana
É natural que, no passar dos dias, o infeliz incêndio do Museu
Nacional perca destaque nos noticiários. Mas, embora contribua, a causa não é
uma superposição de pauta, com o abominável atentado sofrido pelo candidato Jair
Bolsonaro.
Estamos acostumados a pensar que, no Brasil, por mais grave que
seja um desastre, sempre estará fadado ao esquecimento. E aí está nossa debilidade:
ficar na comoção, sem providências para evitar novos erros.
A questão não é ter ou não destaque nos noticiários: lembrança e
consternação, por si, não levam a nada. Para começar, o sinistro do Museu
Nacional não pode ser visto como fatalidade. Foi, isto sim, produto da omissão
e imprevidência de uns quantos, mas principalmente da incúria dolosa da atual
direção da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Entretanto, o esquecimento gradativo, somado a lacunas das
reportagens iniciais, faz que, por exemplo, passe despercebido que toda a
cúpula da UFRJ já deveria estar afastada, mas não está - providência tão
natural em países democráticos, quer dizer, onde existe plena observância da
lei - e a consequente certeza do direito.
Note-se ainda que, embora fator determinante, até aqui o
ativismo esquerdista da direção da UFRJ (maioria do Psol) não teve destaque
senão em mídias alternativas sob a condução de jornalistas independentes.
Assim, o grande público não ficou sabendo que foi por mero
capricho ideológico (ou interesse oculto?) que a ideia de constituir uma
fundação para gerir o museu foi descartada, ideia que, além de preservá-lo da incompetência
militante, teria permitido receber um opulento aporte em dinheiro do Banco
Mundial.
Ver cair no esquecimento a irremediável perda de 90% do acervo
do Museu Nacional é, sob qualquer aspecto, indesejável. Mas a quem caberá,
senão à imprensa, já que tem liberdade para fazê-lo, revelar ao público as relações
abusivas que deram causa ao sinistro?
Fonte de futura pesquisa histórica, a imprensa já registrou que
a Semana da Pátria deste 2018 ficou marcada por dois fatos absolutamente aterradores:
o intento de matar um candidato à Presidência da República e a irreparável
devastação do Museu Nacional.
Mas precisa aprofundar muito mais, sendo analítica e desvelando
o que está oculto.
O público tem o direito de saber, entre outros, que a queima
do museu teve causa na conduta no mínimo negligente de ativistas que usam uma
universidade pública para o projeto macabro de implantar a ditadura socialista
no Brasil.
Renato Sant'Ana é Psicólogo e
Bacharel em Direito.
Um comentário:
Pessoas que não conhecem aquele sentimento que se chama VERGONHA.
Em 2014/2015 não foram vocês os da dita direita brasileira, os que se autoproclamam como donos e tendo convosco o monopólio de todos valores e princípios de boas maneiras, os que se autodefinem como garantes dos direitos e da preservação das leis e guardiões da constituição, a classe que a ela só se estima que representa a civilização, digam-nos: Não foram vocês aqueles que pararam no pé de guerra e combater com eloquência arrebatadora contra a criação do mistério da cultura? Porque segundo a vossa classe, e com o vosso nível de intelectualidade, a cultura era coisa estúpida e para os estúpidos?
Portanto, toda sociedade digna deste nome, no mundo civilizado conhece a grande importância do ministério da cultura no seu governo. Porque o ministério da cultura tem por dedicação a preservação dos vestígios culturais materiais e imateriais de um povo e de um país. Um património que merece de ser preservado e transmitido as futuras gerações como herança e património. E para a sua preservação requer investimentos financeiros consequentes. E sem a contribuição do poder público, não é possível manter em perfeitas condições os patrimónios estruturais e manter em excelentes condições os vestígios culturais preservados nos museus.
A direita brasileira, não somente é composta por gentes débeis, mas pior que isso, de grandes HIPÓCRITAS.
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