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Por Renato
Sant’Ana
O modo mais sórdido de mentir é torcer a verdade com o intuito de suscitar
crenças. É um padrão no embate ideológico. E é o que faz sem constrangimento
Juremir Machado - jornalista e, pior, professor da PUC - em sua militância
lulopetista na rádio, no jornal e na universidade.
Sua coluna de 20/09/18, no Correio do Povo, é um primor. Para combater a maior
ameaça ao lulopetismo, ele não critica (o que seria adequado), mas ataca com
virulência a imagem de Bolsonaro.
A tarefa, claro, é facilitada pelo candidato. O capitão não tem dicção de
estadista: impulsivo, linguagem tosca, fala sem rodeios o que pensa, às vezes
com impertinência. E se, por um lado, a virtude de falar às claras e não mentir
(raro entre políticos) fê-lo granjear a confiança de muitos, por outro a sua
inabilidade retórica (para dizer o mínimo) deixa a bola picando para os
adversários.
E Juremir chutou. Omitindo que Maria do Rosário (PT-RS) chamou Bolsonaro de
estuprador, baseou-se na reação furiosa do ofendido à infamação para forjar uma
lenda: a de que Bolsonaro repele o estupro das mulheres feias, mas aceita o das
bonitas. É mentira!
O mote da coluna, cheia de mistificações, é apontar o candidato como síntese
de uma conduta a ser ridicularizada: "(...) é [Bolsonaro] um imaginário,
uma mentalidade, uma visão de mundo obscurantista." Como se a ampla base
eleitoral de Bolsonaro não abarcasse (da universidade à favela) desde uma
galera muito irracional até gente preparada em todos os sentidos: moral,
cultural e politicamente.
Depois, aponta um "eleitor padrão" do candidato. E diz que é
alguém que "sonha com uma sociedade de homens armados nas ruas, sem legislação
trabalhista, sem greves, sem sindicatos, sem liberdade de imprensa." Não é
um retrato do eleitor, mas uma completa distorção da verdade.
A propósito, quem planeja acabar com a liberdade de imprensa é o Foro de S.
Paulo (FSP), que reúne as esquerdas da América Latina. Conseguiu na Venezuela.
E tentou sem sucesso no Brasil, com o "Plano Nacional de Direitos
Humanos" (Lula, 2009) e com o Decreto 8243 (Dilma, 2014).
Mas Juremir põe na conta de Bolsonaro exatamente aquilo que o FSP consumou
na Venezuela e iniciou no Brasil. Diz ele: "O projeto de (...) é o retorno
a um regime de força por meio de voto. Aparelhamento da democracia para fins
autoritários." É o que, às ocultas, petistas chamam de "fazer a
revolução por dentro".
Ora, o PT (ponta de lança das esquerdas) tem expressa determinação de rasgar
a Constituição. Mas o leitor médio não sabe. E ao não saber, lendo Juremir
poderá engolir a falsa ideia de que é Bolsonaro que atropela a lei. O capitão
paga alto preço por não modular a linguagem.
Mas é inegável que, simpático ou não, por formação ele é um legalista.
Em muitos casos, o voto em Bolsonaro é resultante de um conflito. Por um lado,
baseada na doutrina de Antonio Gramsci, a esquerda (hoje pontificada pelo PT)
segue uma diretriz de descristianizar o Brasil. Por outro, é uma prioridade
para muitos brasileiros, preservar valores essenciais que o lulopetismo
deliberadamente quer eliminar.
Com efeito, a maioria dos brasileiros, com clareza ou não, deseja afirmar
os valores tradicionais. E Bolsonaro, com sua peculiar indignação, foi o mais
combativo defensor desses valores na Câmara Federal nos últimos 27 anos, jamais
faltando-lhe a coragem para denunciar a degradação moral programada como
estratégia do lulopetismo.
Só restou a Juremir satanizar o candidato.
Renato
Sant'Ana é Psicólogo e Bacharel em Direito.
2 comentários:
Prezado Sant'Ana
Não há nada pior do que raivinha de ex-mulher e de bichona-louca. Só isso explica o tal juremimimi.
E quanto ao resto, vale relembrar o mote esquerdista: "Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é!"
Paulo Onofre
Jair Bolsonaro ficou indignado ao ser chamado de estuprador pela deputada Maria do Rosário porque não percebeu a armadilha que ela montou, afrontando-o muito próxima a seu corpo para conseguir a reação defensiva dele, afastando-a com as mãos, e assim caracterizando a interpretação extensiva de estupro, que é ser tocada sem seu consentimento. Mais tarde, ele resolveu fazer ironia com o mote "Eu não mereço ser estuprada", que muitas ativistas haviam ostentado em fotos publicadas nas redes sociais. Ele não avaliou que o cérebro dos psicopatas não compreende piadas; e os militantes que compreendem fingem que não, para criar desordem. A esquerda conta com a atenção dispersiva dos brasileiros para divulgar fragmentos dos fatos a seu favor.
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