“A República precisa ser
reinstaurada, o Estado reconstruído e a Federação remodelada”. Carlos Abrão e Laércio Laurelli)
Bandidos do alto e do baixo clero certamente ficaram apavorados com a
intenção do Presidente eleito Jair Bolsonaro de convidar o juiz Sérgio Fernando
Moro para ocupar o cargo de ministro da Justiça ou ser indicado para ministro
do Supremo Tribunal Federal na próxima vaga aberta. A proposta de “namoro e
casamento” entre Bolsonaro e o juiz da Lava Jato foi o assunto de maior
repercussão e impacto nas recentes entrevistas concedidas por Bolsonaro.
A mídia forte já inventa versões de que Sérgio Moro estaria dizendo a
interlocutores não tem descartado a possibilidade de aceitar o convite de Bolsonaro
para o Ministério da Justiça. A mesma versão criativa também “revela” que Moro
aceitaria de bom grado a indicação para o STF. Outra lenda atribui a Moro um
comentário de que a vantagem de integrar o governo neste momento seria afastar
o temor de alguns setores da sociedade que seja quebrada alguma regra do Estado
de direito.
Tais versões têm grande chance de ser fake news... Sérgio Moro continua
sendo uma pessoa reservadíssima. O juiz da Lava Jato, pela repercussão do que
decide judicialmente, não têm o hábito de vazar suas opiniões através de “interlocutores”.
Quando tem algo a declarar publicamente, Moro se comunica abertamente. Ou seja,
ninguém fala por ele. A eventual migração do Poder Judiciário para o Poder
Executivo, ou a ida para o Supremo Tribunal Federal assim que houver
oportunidade ainda são meras especulações.
Só não são “factóides” porque o Presidente Jair Bolsonaro vai agendar uma
conversa pessoal com Sérgio Moro, provavelmente na semana que vem. Na
entrevista à RecordTV, Bolsonaro antecipou: “Se tivesse falado isso lá atrás,
soaria oportunista. Pretendo, sim (convidar Moro), não só para o Supremo, como
quem sabe até para o Ministério da Justiça. Pretendo conversar com ele, saber
se há interesse e, se houver interesse da parte dele, com toda certeza será uma
pessoa de extrema importância num governo como o nosso”.
As aposentadorias compulsórias dos ministros Celso de Mello (em novembro
de 2020) e Marco Aurélio Mello (em julho de 2021) são um fato objetivo. Também
não será surpresa se o ministro Gilmar Mendes “pedir para sair” do STF até o
final do ano. Não há dúvidas de que uma indicação de Moro para a mais alta
corte judiclal do País parece uma grande idéia. No entanto, tirá-lo da 13ª Vara
Federal para jogá-lo no time dos 11 do Supremo pode não ser estrategicamente
recomendável. Moro ainda tem muito processo importante para julgar. Os bandidos
adorariam que ele saísse de lá no curto prazo...
Tem um outro aspecto jurídico que precisa ser levado em conta. Indo para
o STF, Moro pode ter vários casos de grande repercussão nos quais ele ficaria
impedido eticamente de votar. E Moro tem se mostrado, até hoje, um servidor público
ético. Dificilmente, ele aceitaria sair de onde está para um cargo no
Executivo. Ainda mais um Ministério da Justiça – que tem um papel fortemente
político na estratégia do Governo Federal.
Resumindo: Moro não deve aceitar fazer parte do “dream team” de
ministros de Bolsonaro. Já a indicação para o STF deve ser bem vinda, porém na
hora certa. Agora, Presidente Eleito Bolsonaro, é mais prudente e produtivo
deixar Moro onde está. Será a melhor maneira de prestigiar a Lava Jato que a
bandidagem deseja sabotar.
Bolsonaro marcou um golaço simbólico ao prestigiar Moro, mesmo que ele
não venha a fazer parte de seu governo. Bolsonaro sinalizou que o Brasil tem de
reverenciar aquelas que abriram mão de sua comodidade e segurança pessoal para
encarar, corajosamente, o desafio do combate à corrupção e, melhor ainda, a
defesa da Honestidade.
Tão com medinho?
O Globo estampa na primeira página uma manchetinha: “Mídia Crítica é
ameaçada com corte de verba publicitária”.
Será que o Grupo Globo já está passando o recibo de pode que receber
menos patrocínios chapa branca?
Exemplo de
Cascavel
Não... Você não
está no Japão, mas sim em Cascavel, no interior do Paraná. Depois da festa pela
eleição de Bolsonaro, os eleitores do Mito cumpriram a obrigação cívica de
limpar a rua que sujaram... E tem idiota que ainda não entendeu o quanto a
mentalidade do brasileiro mudou durante e depois da eleição 2018...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 30 de Outubro de 2018.
3 comentários:
Graças a Deus eu ainda estou vivo para ver o meu país começar a tomar jeito.
Parece que a globosta, tentou pressionar o presidente eleito democraticamente pela maioria dos votantes, pelo fato de criticar a Folha.
Aceitem, que arde menos.
BOLSONARO,para colocar o Brasil no rumo certo.
O Governo de Bolsonaro deveria estudar em reduzir ao máximo os altos valores gastos com a publicidade governamental. São centenas e centenas de milhões deitados no fogo jornalístico, algo que não faz sentido em um país desenvolvido.
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